Motivação / Comportamento Organizacional

Resenha crítica Cap. 6 e 7 – Motivação

No capitulo 6 do livro Comportamento Organizacional, o autor define motivação como sendo o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. No contexto acima, intensidade se refere a quanto esforço a pessoa despende, e ela só leva a resultados favoráveis se for conduzida em uma direção que beneficie a organização. Persistência é uma medida de quanto tempo uma pessoa consegue manter seu esforço.

O autor da inicio a discussão sobre motivação relembrando a Teoria X e Y, Hierarquia das Necessidades e a Teoria dos dois Fatores, elas foram formuladas á partir da década de 1950, período do desenvolvimento sobre o conceito de motivação. Ele afirma que devemos as teorias antigas, pois serviram como base para o desenvolvimento das contemporâneas e porque alguns executivos ainda as utilizam para explicar a motivação dos funcionários.

As teorias contemporâneas representam o que existe de mais avançado para explicar a motivação dos funcionários. As teorias contemporâneas citadas no livro são: Teoria ERG, Teoria das necessidades de McClelland, Teoria da Avaliação Cognitiva, Teoria da fixação de Objetivos, Teoria do Reforço, Teoria do planejamento do trabalho, Teoria da Equidade e Teoria da Expectativa.

No capitulo 7, o autor foca na aplicação dos conceitos sobre motivação através de algumas aplicações que são elas Administração por objetivos, programas de reconhecimento do funcionários, programas de envolvimento dos funcionários, o novo planejamento do trabalho e os esquemas flexíveis, programas de remuneração variável, planos de remuneração por habilidades, benefícios flexíveis. As aplicações citadas acima vêm mostrando a melhor forma de aplicar as teorias na pratica, levando sempre em conta que dentro de uma organização, cada pessoa tem uma forma de se sentir motivado, e as empresas, olhando por este ângulo devem analisar seus funcionários de acordo com suas necessidades e a intensidade que as funções exercidas interferem na motivação para o desempenho das tarefas.

A motivação passou a ser foco de estudos a partir das necessidades das empresas em estimular seus funcionários a trabalharem mais e com mais eficiência. A motivação de funcionários é sem duvida um assunto para discussão de especialistas de diversas áreas, ela envolve desde o dia a dia do funcionário dentro da organização ao dia a dia dele fora dela. As organizações devem reconhecer as diferenças individuais e procurar entender o que é importante para cada funcionário, como por exemplo, se uma pessoa está passando por dificuldades financeiras, não adianta tentar motivá-lo dizendo que seu caso de sucesso vai ser publicado no jornal, mas implantar um programa de remuneração variável possa ser um meio de motivar esse funcionário.

CREDENCIAIS DO AUTOR

Stephen P. Robbins, Doutorado pela Universidade do Arizona, Estados Unidos, é Professor Emérito de Gestão na Universidade de San Diego, Califórnia, e é o autor mais vendido do mundo na área de manuais sobre gestão e comportamento organizacional. Os seus livros foram adaptados em mais de 1000 universidades norte-americanas e traduzidos para 19 idiomas. Seus artigos sobre vários temas têm destaque em assuntos como negócios e perspectivas econômicas, gestão internacional além de participações em revistas especializadas.