O Estudo de Caso Espiral Descendente

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

CURSO MBM – MASTER IN BUSINESS AND MANAGEMENT

MATHEUS ESTEVES ALVES JORDÃO

INDICADORES DE DESEMPENHODA EMPRESA

ESTUDO DE CASO: “A ESPIRAL DESCENDENTE DE MEDIR O DESEMPENHO DO POVO”.

São Paulo

2019

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ESTUDO DE CASO:

 “A espiral descendente de medir o desempenho do povo”.

        A tese gira em torno de que a partir do momento que a empresa procura medir o desempenho de seus funcionários, ela entra em uma espiral que no fim das contas não é benéfica para o negócio. O autor entende que a partir do momento que é necessária esta medição, o primeiro passo para tal é o monitoramento, este leva para o julgamento, pois estão sendo monitorados. Os funcionários entendem este julgamento como ameaças e uma vez ameaçados entram na defensiva. Como estão na defensiva, sua atitude natural é esconder seus problemas de desempenho, assim elas mantêm os medidores de desempenho positivos. Isto pode ocorrer incluindo metas que os colaboradores sabem que são facilmente alcançáveis, ou a própria manipulação das medidas.

        A conclusão do autor é que com esta posição defensiva dos funcionários, o próprio desempenho acaba piorando, fazendo a gestão entrar em um paradoxo que vai voltar ao monitoramento. No fim do texto, o autor sugere que a única maneira de medir o desempenho da maneira mais efetiva possível é deixar os próprios funcionários medirem o desempenho do processo. Mas, esta análise do autor, gera alguns questionamentos que não foram resolvidos ou considerados no artigo.

Muito provavelmente boa parte dos funcionários pode realmente achar esta conclusão como verdade e entrar neste paradoxo sim, mas em outros casos eles são necessários para manter estes mesmos funcionários tendo um bom desempenho e até satisfeitos com seu trabalho. O ponto que não é levado em consideração no artigo, é que você tem no mercado de trabalho diferentes vagas com diferentes cargos que têm funções diferentes. Como você não vai determinar uma meta financeira para uma equipe de vendas? E além disso, como você vai medir diferentes pessoas igualmente? Estas duas questões são válidas para o contexto e precisam ser melhor entendidas. Por fim, é válida a análise do autor e ela se aplica diretamente a vivência no mercado de trabalho, mas outras questões existem no mesmo contexto e que precisam ser levadas em consideração.

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