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O Fordismo na Atualidade

Por:   •  16/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.384 Palavras (10 Páginas)  •  604 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 Fundamentos e teorias organizacionais 4

2.2 Comunicação e linguagem 5

2.3 Homem, cultura e sociedade 6

2.4 comportamento organizacional 8

3 CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

1 INTRODUÇÃO

A busca por profissionais qualificados e inovadores é cada vez maior. Porém, o índice de desemprego e subemprego também é crescente.

O mercado financeiro tem se tornado cada vez mais competitivo e diversificado. As organizações estão quebrando paradigmas, usufruindo das inovações tecnológicas e de uma série de mudanças organizacionais que tendem a favorecer não somente as empresas, como também seus colaboradores.

Os profissionais têm feito um verdadeiro vale-tudo nas disputas por uma colocação no mercado de trabalho, devido ás incertezas e instabilidades que este mercado oferece. Os trabalhadores se veem obrigados a se especializar, seja aprendendo um outro idioma ou aperfeiçoando o conhecimento já introjetado. Aqueles que não atingem esse patamar, almejado pelas organizações, buscam garantir o seu sustento e o de seus familiares entrando para o mercado informal.

Com as transformações ocorridas no decorrer dos séculos, ainda podemos observar traços, mesmo que de maneira sutil, do fordismo fora da indústria nos dias atuais.

O setor terciário demonstra esses traços sutilmente, gerando uma espécie de “fordismo informal”. Estes e outros assuntos serão abordados no decorrer do texto, como objetivo de aprofundar o embasamento teórico ofertado pelas disciplinas ministradas neste semestre, bem como o desenvolvimento acadêmico e profissional.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 FUNDAMENTOS E TEORIAS ORGANIZACIONAIS

Henry Ford (1863-1947) foi um seguidor dos princípios da Administração cientifica, além de entusiasta, foi também “um empresário com visão pratica, que buscava a cristalização do conceito de eficiência no mais amplo sentido, numa fábrica de automóveis” (SILVA, 2002, pág. 129).

Ford nasceu nos Estados Unidos e seu grande mérito foi a combinação de métodos que impulsionou a produção de automóveis, que posteriormente ficou conhecido como “fordismo”. Ele foi o primeiro a construir um automóvel, que andou em velocidade e condições surpreendentes, o que somente foi possível após inúmeras tentativas frustradas.

Assim como Taylor (Frederick Winslow Taylor), Ford acreditava que uma empresa se divide em dois níveis: planejamento e execução. Ele desenvolveu um modelo de administração caracterizado pelo trabalho dividido, repetitivo e continuo, baseado em três princípios:

• Princípio da produtividade: aumentar a capacidade de produção de um homem e a redução de custos, por meio da especialização e linha de montagem.

• Princípio da intensificação: diminuição do tempo desde a fabricação da matéria-prima até a inserção do produto no mercado.

• Princípio da economicidade: reduzir ao mínimo o estoque de matéria-prima em transformação.

Mesmo nos dias atuais nos deparamos com esses princípios em fábricas de grande porte, os quais são passíveis de serem aplicados e adaptados a diversas circunstâncias propostas (MAXIMIANO,2007).

As organizações ainda buscam reduzir os seus estoques de matéria-prima, aumentar a capacidade de produção e reduzir o de ciclo de tempo, aumentando, consequentemente, a eficiência. Esses aspectos podem ser percebidos fora das industrias também. Pode-se visualizar isto, por exemplo, nos serviços de reprografia (xerox). O cliente chega com o material e informa ao atendente a quantidade e o que quer que seja reproduzido. O atendente vai a máquina reproduzir aquele material e enquanto a máquina faz o processo, ele retorna ao balcão para atender outro cliente. O atendente retorna a máquina com o material do cliente atual, retira as cópias que já estão feitas e coloca o novo material para ser reproduzido. Enquanto a máquina faz a reprodução, ele entrega o material e as cópias do cliente anterior, recebe o pagamento e segue para o próximo cliente, repetindo sempre o mesmo procedimento. Quando não há clientes, o tempo é aproveitado para abastecer as máquinas com papel e/ou tinta que se encontram próximos. Não há nenhum vínculo empregatício ou regimento pela CTPS.

Nota-se neste exemplo, a busca da economia de tempo e o atendimento do maior número de pessoas possíveis. Não se observa nenhuma conversa além do necessário, apenas o trabalho repetitivo e continuo.

2.2 COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM

Uma série de transformações ocorreu no mundo do trabalho por meio de uma reestruturação produtiva, promovendo um novo regime de acumulação, marcado pelo embate direto ao rigor do sistema fordista, com processos de produtos, consumo e mercados mais ágeis. Novos parâmetros de poder e acumulação são traçados para atender de forma mais individualizada o mercado consumidor, denominado modelo de desenvolvimento pós-fordista ou flexível.

Trata-se de uma produção enxuta onde vigora o sistema Just-in-time sob a lógica da gestão de estoques, produzindo apenas a quantidade demandada evitando desperdícios, estimulando a acumulação perfeita do capital por meio do acréscimo da produtividade do trabalho.

Sobre as implicações desse processo de flexibilização do trabalho, destaca-se as perdas de direitos sociais e garantias trabalhistas, tais como, redução do quantitativo de trabalhadores e ampliação do desemprego. Surgem fatores como versatilidade dos contratos de trabalho e consequente estímulo ao surgimento do trabalho temporário, precarizado, terceirização, subcontratação, diminuição dos salários, enfraquecimento dos sindicatos trabalhistas e divisão sexual do trabalho, onde os postos de trabalho femininos são desqualificados e mal remunerados, gerando uma gama de trabalhadores sujeitos a circunstâncias incertas.

Em todos os setores da economia, vastos programas de reestruturação foram usados de modo a atender as transformações exigidas no processo produtivo, com destaque à terceirização, onde se busca a redução de custos

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