O Glossário Sistemas da Informação

Glossário

1. Processamento de dados

Processamento de dados pode ser definido como uma série de atividades que são executadas de forma ordenada, e apresenta como saída uma informação ou uma série de informações úteis para o usuário. Ou seja, o processamento de dados é uma fase intrínseca à obtenção de informação, por tanto, a fase de processamento dos dados deve ser fidedigna e livre e erros, pois, caso contrário a saída será comprometida. A fase de processamento de dados pode ser executada tanto por meio de métodos computacionais quanto por meio de qualquer outra forma de escrita e catalogação.

Exemplo de processamento de dados por meio da computação: Uma planilha eletrônica que calcula e mede indicadores financeiros de uma empresa.

Exemplo de processamento de dados de forma não computacional ou tecnológica: Tabela escrita de uma lista de compras em ordem de prioridade, pois os dados foram processados e organizados para que seguissem uma linha lógica.

1. Bit

Bit é um termo que tem origem nas palavras da língua inglesa binary digit, que em português significa dígito binário. O bit é a menor unidade de medida de informação que pode ser transmitida ou armazenada, e só pode possuir um valor único dentre duas possibilidades mutualmente exclusivos, zero ou um, verdadeiro ou falso, por isso é chamado de digito binário. O seu símbolo é a letra b minúsculo.

1. Byte

É uma unidade de medição de dados que é equivalente a 8 bits, ou seja, 1 byte = 8 bits, e seu símbolo é a letra B maiúscula para diferenciar do bit. O byte é geralmente utilizado em áreas de computação e telecomunicações, para quantificar a memória ou armazenamento de determinados dispositivos. Por exemplo: 128GB (gigabyte). Ele representa em um computador um único caractere, podendo ser: letras, símbolos, números, pontuação, caracteres especiais etc. O Byte se origina de uma convenção de uso, com o sucesso dos computadores da IBM, surgindo o consenso de que 1 byte = 8 bits também chamado de octeto, que deu origem ao American Standard Code for information Interchange – ASCII, que padronizou oficialmente o byte como sendo equivalente a 8 bits.

1. Lógica binária

A lógica binária é uma operação simples com dois inteiros, que é a base de todo o processamento computacional. Também conhecida como lógica de dois valores, é um conjunto de regras para processar informações que devem ser verdadeiras ou falsas. Os operadores centrais da lógica binária são as preposições, assim como os números são para a aritmética. Uma preposição nada mais é que uma afirmação que pode ser verdadeira ou falsa, como “1 mais 1 é igual a 2” ou 2 mais 2 é igual a 5”. Por mais complexa que possa ser uma operação, ela é traduzida pelo processador para operações lógicas, realizadas por meio de portas lógicas.

1. Algoritmo

Algoritmos nada mais são que sequências de instruções bem definidas, que de forma geral, são utilizadas para alcançar um objetivo predeterminado, como resolver problemas matemáticos específicos ou executar tarefas. Para que funcione, os passos (instruções) devem ser finitos e operados de forma sistemática, constituído por uma entrada (input) e saída (output) de informações medidas pelas instruções. Os algoritmos podem ser de cunho tecnológicos ou não, por exemplo: Uma receita de bolo, manual de instruções, páginas na web, jogos digitais etc.

Um algoritmo apresenta dois pilares fundamentais: as variáveis, que são as informações de entrada; os comando de repetição: que consiste em comandos condicionados a determinada situação como, “se” e “enquanto”.

1. Campo de dados:

Na computação, os dados podem ser divididos em várias partes, à essas partes, dar-se o nome de campos. Cada campo deve conter, normalmente, um tipo e um tamanho definido. Os capôs podem ter diferentes tipos, entre eles: alfanumérico; numérico inteiro; numérico real; data; hora; booleano ou binário (verdadeiro ou falso); etc.

Exemplo: Um smartphone mostra a data dividida em 3 campos, o dia, o mês e o ano.

1. Registro de dados

Registros são dados compilados em estruturas heterogêneas mais simples, ou seja, uma composição de uma série de campos que podem apresentar diferentes tipos e tamanhos. Ele nada mais é que um valor que contém dentro de si outros valores, e são utilizados dentro da computação para realizar a manipulação dos dados.

Exemplo: O CPF de um indivíduo, em que os primeiros oito dígitos formam o número base definido pela Receita Federal no momento da inscrição, o nono dígito define a região fiscal responsável pela inscrição, o penúltimo dígito é o verificador dos nove primeiros e o último digito é o verificador dos nove anteriores a ele.

1. Transcrição de dados

A transcrição de dados nada mais é que um processo de reprodução de informações que estão presentes em um determinado documento, em um arquivo compactado, ou seja, de menor tamanho. O objetivo da transcrição de dados é otimizar o seu armazenamento, a partir da compactação dos arquivos em arquivos menores.

Exemplo: Uma música quando fica pronta em uma produtora possui um tamanho de arquivo grande, devido os inúmeros tratamentos de áudio que ela sofre, então, o arquivo passa por uma transcrição de dados afim de reduzir o tamanho e seguir para distribuição aos clientes, seja por meio dos streamings ou por outras mídias digitais.

1. Digitação de dados

Como o nome já diz, a digitação de dados consiste em um processo de passar informações de um documento para um arquivo digital. Esse processo é muito importante, pois facilita o tratamento e análise das informações, através de softwares de computador.

1.  Consistência de dados

A consistência de dados diz respeito a integridade dos dados. As transações de dados não devem violar nenhuma restrição de integridade durante a sua execução, pois, caso a transação altere, ou danifique a integridade da base de dados, o processo é abortado e é reportado um erro. As restrições de integridade são mecanismos usados para garantir a exatidão e consistência dos dados em um banco de dados. Em resumo, garantir que os dados representem de forma fidedigna a realidade modelada.