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O Impacto nas Mudanças Organizacionais

Por:   •  6/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.219 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

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1. PROBLEMA DE PESQUISA.

As inovações tecnológicas interagem intimamente com o mundo globalizado que por sua vez está em constante transformação, às informações que antes demoravam meses, agora chegam quase que instantaneamente ao usuário, as tecnologias são renovadas a cada minuto, e com isso os impactos nas organizações são mais significativos, em especial as tecnologias voltadas para a produção industrial.

A organização atual nada lembra o tempo em que a mão-de-obra era volumosa e a quantidade maior de pessoas trabalhando ao mesmo tempo era necessária para realizar pequenas tarefas para que ao final se transformassem em um produto. Com o passar dos anos a indústria sofreu grandes mudanças, passando pelo período pré-industrial até o pós-industrial, por meio de técnicas administrativas gerou um novo horizonte a sociedade com Taylor, Fayol, pelo Fordismo, Toyotismo, dentre outros até chegar aos moldes atuais.

Com a produção em serie em que foi aperfeiçoada por Ford em sua linha de montagem, houve a criação de uma nova forma de consumo, Henry Ford dizia que “os americanos poderiam ter qualquer tipo de carro, desde que estes fossem da cor preta”, pois isso caracterizaria perda de tempo para mudança de tinta. (Mecatronicaatual, p.1).

Antes da revolução industrial a produção fabril era feita quase em sua totalidade de modo artesanal e repetitivo.

Taylor defendia em suas teorias que cada individuo deve realizar movimentos repetitivos milhares de vezes para aumentar sua eficiência produtiva, o que se pode observar no filme “Tempos Modernos” de Chaplin, onde que de forma extravagante quase que irônica, demonstrava uma linha de produção em que o personagem desempenhava vários movimentos realizados para produção de uma peça, “sua principal função era apertar parafuso”. (Mecatronicaatual, pag.1).

Com a globalização e o surgimento das maquinas, gerou um aumento antes inimaginável da produção, o aumento do lucro, a diminuição de perdas de matéria-prima, a diminuição do tempo gasto para que produto pudesse ser confeccionado, com isso foi inevitável que o trabalhador fosse descartado, pois na maioria das vezes este não tinha qualificação necessária para manusear os equipamentos, como maquinas e computadores utilizados na linha produtiva.

A Terceira revolução industrial trouxe mudanças significativas para as empresas, seu principal impacto e talvez a mais grave consequência sobre a implantação das tecnologias na produção industrial é a substituição acentuada de mão-de-obra por maquinas, cada vez mais tecnológicas e que menos necessita de interferência da mão humana, um operador especializado programa a maquina que realiza a função de dezenas de pessoas, com isso funções que eram primordiais para a produção, já não mais existem.

Ao mesmo tempo em que a tecnologia é tida como um dos grandes fatores de transformação, essa mesma tecnologia não existe para todos, o que significa que em um mesmo ambiente (espaço físico e social) podem existir competições desiguais entre empresas, gerando exclusões sociais, desequilíbrios regionais, perda da gestão local e sustentável e redução do poder do Estado, resultando em uma nova dinâmica para a geração e sustentação do emprego, com exclusões de trabalhadores da própria possibilidade de vir a ter um emprego, porque se acham destituídos do potencial e da própria importância econômica. (OLIVEIRA, Lourival, Capítulo 6).

Se antes eram necessárias algumas pessoas para realizar a pintura de um automóvel, agora a chapa é inserida pelo próprio robô no circuito de acabamento já programado e que contém todas as informações necessárias para realizar de forma automatizada e com total perfeição, sabendo qual a cor, intensidade, quantidade de tinta necessária para cada local e tonalidade que o carro deve ser acabado.

Não é o desemprego em si que é nefasto, mas o sofrimento que ele gera e que para muitos provém de sua inadequação àquilo que o define àquilo que o termo “desemprego” projeta (...). A descida é vertiginosa. Os tormentos do trabalho perdido são vividos em todos os níveis da escala social. Em cada nível, eles são sentidos como uma prova opressiva que parece profanar a identidade de quem a sofre. Imediatamente vem o desequilíbrio e – injustamente – a humilhação; logo depois, o perigo. (FORRESTER, Viviane. pág. 47).

O homem vem perdendo espaço para a revolução das maquinas, onde não há espaço para ambos, apenas os que se destacam sobrevivem nesta guerra pela sobrevivência.

As indústrias têm intensificado a inserção em seus processos produtivos por robôs altamente tecnológicos, rápidos, precisos, com mínima margem de erro, eficazes e com total padronização produtiva o que traz consequências desagradáveis aos trabalhadores, que tem de competir de uma forma totalmente desleal neste jogo homem x maquina, além de ser mais rápidas e mais eficientes, as maquinas reduzem a folha salarial das empresas, mesmo se comparado com o custo de manutenção esse paralelo ainda é mais vantajoso ter uma maquina ao invés de contratar funcionários, o que ajuda a aumentar o numero crescente de desemprego no setor.

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