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O Taylorismo e Fordismo

Por:   •  10/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.332 Palavras (6 Páginas)  •  151 Visualizações

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Universidade Federal do Rio Grande

Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis – ICEAC

Administração

Teorias da Administração

Prof.ª Flavia Czarneski

Análise das teorias de Ford e Taylor

Diogo Garcia Storino – 83756

Larissa

Tatiana Rosa

Rio Grande

17 de março de 2015

Taylorismo e Fordismo são formas de organização da produção industrial que revolucionaram o trabalho fabril durante o século XX. Esses dois sistemas visavam à maximização da produção e do lucro.

TAYLORISMO

        Frederick Winslow Taylor foi o primeiro a formular, em bases coerentes e consistentes, um “sistema” e uma “filosofia” de Administração, visando à operação industrial norte-americana. O sistema consistia de práticas, métodos, processos, normas e mecanismos de trabalho, na maioria originais; a filosofia, repousando sobre forte conteúdo moral e ético, consistia de doutrinas, teorias, concepções e princípios.

O objetivo inicial de Taylor era criar um sistema no qual se eliminassem desperdícios nas indústrias americanas. Essa diminuição de desperdício afetaria diretamente no lucro das empresas, pois como seria mais barato produzir, produziria-se mais e, dessa forma, venderia-se mais e por fim, lucraria-se mais.

Taylor é fundador da Administração Científica. Ele percebeu, na época em que trabalhava na Midvale Steel (Indústria de Aço), onde começou como operário, depois capataz, contramestre e engenheiro, que o sistema de pagamento daquela época não era eficaz. Os salários eram calculados por peça ou tarefa e isso fazia com que os empregadores tentassem lucrar o máximo sobre o preço estipulado na hora ou tarefa. Já os empregados produziam menos do que eram capazes a fim de tentar igualar, na opinião deles, o que produziam com o valor dos salários pagos. Taylor então notou a necessidade de criação de um sistema que atendesse a necessidade tanto dos patrões quanto dos empregados.

O sistema de Taylor teve dois períodos.

No primeiro período Taylor fez um estudo minucioso de todo o processo de produção de cada operário. Ele pretendia com isso aperfeiçoar e racionalizar o processo de trabalho. Com essa análise ele concluiu que os muitos operários produziam menos do que eram capazes e que parte disso era porque estes operários recebiam o mesmo do que o operário que pouco produzia. Taylor então viu a necessidade da criação de um método de pagamento por produção (operário que produz mais, recebe mais).

Além desse novo método de pagamento, nesse primeiro período, Taylor verificou a necessidade de algumas mudanças dentro da indústria, como: criar um ambiente agradável e de cooperação para que os empregados permaneçam na empresa; dar a esses empregados treinamento e qualificação, além de condições estruturais para a execução das suas atividades. Com essas mudanças, Taylor acreditava que se poderia reduzir custos unitários de produção.

No segundo período, Taylor viu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para que esses princípios fossem aplicados na empresa como um todo. Para Taylor as indústrias padeciam de três males:

  1. Vadiagem dos operários, que podia ser por três razões:
  • visão que produzindo muito em pouco tempo geraria desempregos;
  • o sistema defeituoso da administração, que por interesses pessoais, força o operário à ociosidade;
  • os métodos ineficientes utilizados que muitas vezes fazem com que os operários disperdicem esforço e tempo.
  1. Outro mal citado é a falta de conhecimento da administração sobre a rotina de trabalho, que muitas vezes desconhece as etapas e o tempo necessários para a realização do serviço, ficando assim impossibilitado de cobrar agilidade do setor de produção.
  2. Falta de uniformidade e dos métodos de trabalho, que faz com que o processo de produção seja mais demorado.

Diante destes problemas Taylor idealizou um método que chamou de evolução, pois a administração científica deve ser implantada aos poucos dentro da empresa, levando cerca de quatro a cinco anos para que não causasse descontentamento dos empregados. A administração científica visava à ciência, a harmonia e o coletivo para que se alcançasse o rendimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade.

Taylor trouxe planejamento para a indústria. Esse planejamento teria por finalidade assegurar o máximo de prosperidade ao empregador e ao empregado. Havendo essa afinidade de interesses, a produção tende a aumentar, já que as duas partes tendem a ganhar.

        A oposição ao Taylorismo proveio inicialmente da gerencia e dos sindicatos trabalhistas, que se julgavam ameaçados em seus privilégios e comodidades. As objeções a críticas ao sistema Taylor podem ser resumidas em dois grupos principais:

  1. A Mecanização, que destrói a iniciativa pessoal do operário, reduzindo-o à condição de peça insignificante de uma engrenagem; e minimiza os aspectos psicossociais de sua condição humana.
  2. O Esgotamento Físico, resultado frequente da ânsia do operário em executar sua tarefa num tempo inferior ao previsto, a fim de aumentar o pagamento respectivo.

FORDISMO

        A racionalização da produção proporcionou a linha de montagem que permite a produção em série. Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado, bem como o maquinário, o material, a mão-de-obra e o desenho do produto, o que proporciona um custo mínimo. Sendo assim, a produção em grandes quantidades, cuja condição precedente é a capacidade de consumo em massa, seja real ou potencial, na outra ponta.

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