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OS CUSTOS DA QUALIDADE

Por:   •  27/6/2016  •  Resenha  •  893 Palavras (4 Páginas)  •  387 Visualizações

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Com base no artigo “O custo da não-qualidade”, redigido por Ana Paula Scool e Thiago Simões Gomes, as empresas vêm adotando ferramentas de qualidade visando o aperfeiçoamento e a melhoria contínua dos produtos/serviços, assim, garantindo a satisfação dos clientes.  Tais empresas querem superar as expectativas desses consumidores finais, atendendo as suas necessidades, bem como reduzindo os seus custos de produção. Através dessa sistemática, “o combate ao desperdício tornou-se uma meta a ser atingida”, conforme Barreto (2008).

Todavia, para que não haja o desperdício, é necessário ter o controle do processo, e para controlá-lo é preciso conhecê-lo.  Segundo Campos, “manter sob controle é saber localizar o problema, analisar o processo, padronizar e estabelecer itens de controle de tal forma que o problema nunca mais ocorra”

Diante disso, podem-se destacar as categorias dos custos da qualidade. Os especialistas chegam a uma interpretação de que em se tratando de qualidade é preciso equiparar os “custos da qualidade” com os “custos da não-qualidade”. Pode-se dizer que os custos de prevenção e avaliação são considerados como de qualidade, por não deixar que o produto ou serviço chegue ao cliente com alguma espécie de defeito, gerando, assim, custos futuros. No entanto, o custo de avaliação pode, também, ser enquadrado nos de não-qualidade por ter apresentado alguma falha anteriormente.

Tal definição, no que tange a prevenção, é nitidamente reafirmada no artigo “Custos da Qualidade: Um Estudo de Caso na Panificadora Golden Vital”, quando é dito que a idéia que norteia o controle dos custos da qualidade é o investimento na prevenção, pois o mesmo é mais barato, traz qualidade aos produtos, boa imagem da empresa no mercado e consequentemente, aumento nas vendas.

O estudo de caso feito na indústria automobilística mostrou que os custos da não conformidade aumentam em alta proporção conforme o tempo levado para a detecção da não conformidade. De acordo com o exemplo utilizado pela empresa Campo, um custo de R$0,003 centavos, quando o erro é detectado ainda  no recebimento de uma peça, passa para R$300,00 quando percebido pelo cliente. Vale ressaltar que além dos custos monetários há os custos intangíveis, como o nome da empresa.  Este exemplo é um típico caso de custo gerado por falha externa, ou seja, a empresa deixou de perceber uma falha durante todo o processo de fabricação, deixando de aplicar os métodos de prevenção e avaliação.

De acordo com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da empresa Campo, boa parte das reclamações relacionadas a custos da não-qualidade, vem de problemas que poderiam ser resolvidos antes da entrega ao consumidor final, o que não traria custos adicionais à companhia.

Esses problemas que poderiam ser evitados podem ser definidos como custos que não acrescentam valor. A atividade de conserto de produtos, por exemplo, efetuada para o atendimento a garantias, a qual é elaborada por um determinado departamento, é uma atividade que gera custo que não acrescenta valor.

Por conseguinte, a empresa Campo vem buscando por melhorias de resultado econômico e financeiro, além de passar por melhorias de todos os processos internos, visando racionalização, agilidade e redução de custos.

Assim como no artigo citado acima, “Custos da Qualidade: Um Estudo de Caso na Panificadora Golden Vital” é mais um artigo com a finalidade de mostrar ao leitor a importância da qualidade dentro das organizações, porém, esse ressalta a necessidade da contabilidade na apuração dos custos da qualidade. Ambos mostram como há uma redução de custos a partir do momento em que prevenção e inspeção passam a fazer parte da rotina da empresa.

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