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Os significados de cultura indivíduo e sociedade

Por:   •  9/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.173 Palavras (5 Páginas)  •  277 Visualizações

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ATPS Ciências Sociais – etapa 1

Os significados de cultura indivíduo e sociedade

Cultura são hábitos e costumes que vão se consolidando ao longo do tempo e que se interiorizam de tal modo no indivíduo que ele considera natural tais comportamentos. 

Exemplo disso é o gesto de positivo feito com os dedos é universal, assim como balançar a cabeça para cima e para baixo é sinal de sim, e para o lado direito é indicativo de não, é através da cultura que o homem adquire os conhecimentos necessários para a sua sobrevivência física e social.

Cada sociedade tem sua própria cultura, não podemos distinguir se é mais avançada ou atrasada, é apenas diferente, o que é sagrado para um pode ser repugnante para outro, como na cidade Deshnik, no norte da Índia, onde os ratos são reverenciados como divindade, para os fiéis as ratazanas são a reencarnação dos descendentes da deusa Karni Mata, já para vigilância sanitária os ratos são causadores de epidemia.

Todo complexo que inclui conhecimento crença, arte, moral, direito, costumes são hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade, podemos afirmar que ela é transmissível pela herança social e não pela herança biológica, não há individuo humano desprovido de cultura, a não ser aqueles que foram criados e amamentados  por animais, sem nenhum convívio humano, como o caso de crianças que foram criadas por lobos na Índia.

Numa sociedade havendo um conjunto perfeitamente discernível em termos culturais, denominamos subcultura, que é um segmento da sociedade que compartilha um padrão de normas, valores e costumes que os diferenciam  da sociedade maior onde está incluída.

Um exemplo de subcultura é a linguagem utilizada pelos médicos  como uma maneira de esconder informações de seus pacientes e como um modo de enfatizar o seu “status” superior.

As subcultura se desenvolvem por vários motivos, podem surgir em torno de uma identidade étnica (os ciganos); racional (os negros); de ocupação (os médicos); de interesses especiais (juventude), ou mesmo de preferência sexuais (homossexuais).

O indivíduo e a sociedade

Se realizarmos uma pesquisa sobre a história humana desde os tempos mais remotos, verificaremos que o homem sempre viveu em grupos, podemos afirmar com relativa segurança que a vida em grupo é que transforma o animal homem em ser humano.

As crianças que foram encontradas na Índia criadas por animais contribuíram para comprovar que não havendo contato com outras pessoas elas não adquiriram características humanas, podemos afirmar que o grupo social, a sociedade, precede o indivíduo, sendo o ser humano um produto de interação social. Está claro que está afirmação é uma visão dentro do campo da sociologia, não existindo nem aí concordância de todos os cientistas.

Podemos definir socialização como sendo a aquisição das maneiras de agir, pensar e sentir próprios grupos, da sociedade ou da civilização em que o indivíduo vive, uma pessoa que nasce em São Paulo conterá os traços sociais que o identificarão como pertencente aos seguintes grupos sociais entre outros: paulista, brasileiro, latino-americano etc.

O modo de falar de alguém que cresceu na região de Piracicaba, por exemplo, é diferente de alguém que mora na Capital, o processo de socialização é um processo profundamente cultural, no sentido da definição de que cultura é tudo que é socialmente aprendido e partilhado pelos membros da sociedade.

Os principais agentes de socialização é a família, a escola, os grupos “status”, os meios de comunicação de massa e os grupos de referencia.

A família é o principal agente de socialização, os pais de modo geral socializam suas crianças baseadas no universo cultural que conhecem em que foram socializados e no qual estão adaptados.

A escola transmite particularmente às crianças a experiência de lidar com uma grande organização, onde as relações sociais são diferentes daquelas encontradas no núcleo familiar, este é um importante momento do processo de socialização, quando as relações informais pessoais que predominam na família são substituídas por relações formais impessoais.

Os grupos de “status” aumentam sua importância para o processo de socialização com o avanço da idade do indivíduo, nesses grupos aprenderá gestos, gosto por determinadas leituras, um linguajar próprio, um tipo de consumo, e assim por diante.

Os meios de comunicação de massa – particularmente a televisão – são, relativamente, novos agentes de socialização. Há uma grande discussão sobre o real papel que a televisão exerce no processo de socialização. Há evidências de que a violência estimula o comportamento agressivo, e as cenas de sexo consolidam uma relação de exploração do homem em relação à mulher.

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