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Planejamento e Controle da Produção

Por:   •  21/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.739 Palavras (19 Páginas)  •  194 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

Unidade de Passo Fundo

Curso de Administração

Disciplinas: Administração da Produção e Operações

Administração de Recursos Humanos

Sistemas de Informações Gerenciais

Planejamento e Controle da Produção

Claudia Simone Ramos Moraes RA: 9918003384

Dionatan Roger Terres RA: 1600334252

Michelle Guinzelli  RA: 2842289028

Paulo Roberto Boscardin Junior RA: 991805716

Tutor EAD: Rosa Meire Alves Silva 

Passo Fundo, 20 de novembro de 2017[pic 2][pic 3]

 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade conhecer rotinas administrativas e que influenciem na tomada de decisões ao agronegócio. O estudo é baseado na empresa Bom Gestor Agropecuária que pretende manter como foco principal a produção de soja e safrinha de milho.

Realizar um eficiente planejamento estratégico em uma propriedade rural envolve alguns passos importantes, como escolher corretamente as atividades que serão realizadas na propriedade, fazer um a análise sobre todas as possibilidades de desenvolvimento, definir com inteligência qual o ramo a ser seguido pela empresa rural, verificar com antecedência quais serão as vantagens competitivas dos produtos trabalhados, projetar corretamente todos os passos a serem desenvolvidos e, ainda, fazer a correta gestão do agronegócio.  

Um bom produtor tem em mente todas as fases necessárias de cultivo e colheita na sua fazenda, pois conhece todos os procedimentos a serem feitos, produtos a serem utilizados e melhores formas de colheita.
        Primeiramente, o produtor deve  definir quais serão as atividades básicas na propriedade. Em seguida, deve fazer uma avaliação geral para conhecer profundamente a sua área de trabalho. Feito o diagnóstico, e já sabendo de sua capacidade e problemas das atividades que estava definindo, o produtor define a missão de sua propriedade rural. Sabendo o caminho a seguir o produtor ressalta as vantagens competitivas do negócio a ser desenvolvido.

Para Crepaldi (2006) a empresa rural é a unidade de produção em que são desempenhadas atividades referentes a culturas agrícolas, criação de gado ou culturas florestais, com a finalidade de obter renda.

Com o agronegócio cada vez mais forte, cabe aos administradores buscar mudanças, na busca de capacitação da mão-de-obra diante das novas tecnologias (máquinas, colheitadeiras), e também em conhecimentos bancários, cooperativos, com isso, abrir novos mercados, como forma de agregar mais valor aos produtos.

1- ANÁLISE DO CICLO PRODUTIVO

Considera-se aqui o ciclo produtivo da soja e do milho (safrinha) na região sul do país, seguido da elaboração de um plano de produção, contemplando os períodos e atividades, do plantio a colheita.

Considerando que a empresa possui máquinas, veículos e implementos agrícolas capazes de realizar as atividades em 800 hectares por semana, ao custo de R$ 250,00 por hectare.

A semeadura da soja no Brasil costuma ocorrer entre 20 de outubro a 10 de dezembro, sendo que a época ideal geralmente é durante o mês de novembro.

A soja é semeada por grandes máquinas semeadoras, que depositam a semente no espaçamento desejado. A semente de soja necessita absorver, no mínimo, 50% de seu peso em água para assegurar boa germinação. A tecnologia atual permite que seja semeado tanto em solo preparado (arado e gradeado), como em solo sem preparo prévio, como é o caso do Sistema de Plantio Direto, onde não há o revolvimento do solo antes do plantio. O emprego da técnica aumenta o teor de matéria orgânica do solo, reduz as perdas de solo por erosão, reduz o número de operações com o trator, entre outros benefícios. O plantio direto já é empregado em mais da metade dos plantios de soja do país.

1.2 – Ciclo de desenvolvimento de soja

O sucesso da produção de grãos é extremamente dependente de condições climáticas e entender todos os estágios do desenvolvimento das plantas, como a soja, é de imensa necessidade para entender os riscos e as práticas de devem ser aplicadas na lavoura para que haja maior eficiência na produção.

Para entender melhor o cultivo de soja, na figura abaixo, pode-se verificar do ciclo vegetativo contendo fases mais importantes das plantas de soja. O ciclo da soja é dividido em dois estádios: o vegetativo e o reprodutivo.

Figura 1 – Ciclo da soja

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O primeiro  ciclo vai desde o crescimento do primeiro broto de soja até o inicio do florescimento das plantas, quando começa o segundo estádio.

As duas primeiras fases do estádio vegetativo são designadas por letras, VE (Emergência) e VC (Cotilédone). Após isso, a subdivisão é designada por números. V1, V2, V3… Vn, que são descritos com a contagem de número de nós a partir da fase cotilédone.

Já o estádio reprodutivo é composto por 8 fases divididas em 4 partes. R1 e R2 que descrevem o florescimento; R3 e R4, o desenvolvimento da vagem; R5 e R6, o desenvolvimento da semente e R7 e R8, a maturação da planta.

E ao final da fase R6 a planta já atingiu seu ápice e, a partir do R7, já começa a declinar.

 Um bom agricultor ou administrador de lavouras deve entender como funciona o ciclo das pragas subterrâneas que frequentemente causam prejuízos econômicos à agricultura. São insetos que atacam sementes, raízes e plantas de milho e de soja após a semeadura, levando a uma redução no número de plantas na área cultivada e no potencial produtivo da lavoura. Esses insetos embora causem danos, muitas vezes  passam despercebidos pelo agricultor, dificultando as medidas de controle. A importância dessas pragas varia de acordo com o local, ano e sistema de cultivo.

Quando o ataque das pragas ocorre na planta podendo haver atraso no desenvolvimento e menor tamanho de vagens e sementes. Alguns fatos podem complicar o controle químico dessas pragas. A época do plantio, por exemplo, pode não coincidir com o período em que o inseto está em atividade alimentar. Além disso, as condições climáticas podem favorecer o desenvolvimento das populações ou até mesmo desfavorecer a pulverização que é feita nesses casos.

Figura 2 – Ciclo vegetativo da soja

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A figura 02 apresenta as fases de crescimento da soja e as épocas de maior probabilidade de ataque por pragas. Destaca-se a necessidade de monitoramento de lagartas, como a lagarta da soja  que possui grande capacidade de desfolha.

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