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Psicologias da Educação e Teorias da Aprendizagem

Por:   •  30/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.973 Palavras (12 Páginas)  •  178 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

POLO JACAREÍ

CURSO PEDAGOGIA

Disciplinas norteadoras: Psicologias da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Didática; Língua Brasileira de Sinais; Responsabilidade Social e Meio Ambiente        

  JOANE ROCHA PASCOAL DOS SANTOS

 RA 3070205884

APOIO AO SURDO NO CONTEXTO ESCOLAR

NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: RERISON RODRIGUES

JACAREÍ / SP

02/11/2016 

INTRODUÇÃO

        

O presente trabalho é um instrumento de intervenção pedagógica, feito com o enfoque na estruturação de um aluno com consideráveis problemas de comportamento e aprendizagem.

O objetivo desse trabalho é incluir esse aluno de forma natural na sala de aula, melhorar seu desempenho tanto na escrita, quanto na leitura, ajudar o aluno no processo de formação da identidade e melhorar sua concentração.

Sendo assim, o trabalho foi organizado em 5 passos:

No passo 1, apresento uma resenha crítica produzida a partir da obra de Ronice  Müller de Quadros, no capítulo 8, O Tradutor e Interprete de Língua de Sinais e Língua Portuguesa, onde abordo o desafio do trabalho desse profissional no ambiente escolar.

No passo 2, priorizo a utilidade dos reforços do Behaviorismo na educação escolar, partindo do livro: Psicologias, no capitulo 3.

No passo 3, apresento as diferenças metodológicas do ensino da Língua Portuguesa para surdos e ouvintes, baseado no documento: Identidades, Diferenças, Contradições e Mistérios, de Sueli de Fátima Fernandes.

Já no passo 4, faço uma análise sobre a necessidade e importância dos recursos de imagens para trabalhar de forma apropriada com o aluno surdo, as várias opções e modalidades desses recursos, resumida a partir do Livro: Curso de didática Geral, de Regina Célia Haydt.

Por fim, no passo 5 são feitas as considerações finais sobre os conteúdos trabalhados e são retomados pontos importantes citados ao longo do trabalho para melhor compreensão do tema.

                

        


DESENVOLVIMENTO

PASSO 1

 Resenha Crítica do Capítulo 8 do livro: O Tradutor e Interprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa.

 Neste capítulo da obra de Ronice Müller de Quadros, é clara a necessidade do interprete da Linguagem de Sinais no âmbito escolar, já que na falta de tal, a comunicação do aluno surdo com o professor e o Ensino-Aprendizagem ficam comprometidos.

Podemos observar como é grande a demanda para este serviço, no qual o intérprete atua de forma fluente, com competências em suas habilidades tradutoras, possuindo esta total capacidade de traduzir em tempo real ou em outros casos em pequeno lapso de tempo, uma língua falada para uma língua sinalizada e vice e versa, dominando de técnicas e estratégias de tradução e interpretação.

No entorno escolar, o interprete pode acabar enfrentando algumas situações conflituosas, o aluno por falta de conhecimento mais aprofundado sobre a questão de interpretação e as obrigações do interprete, acaba atribuindo a este o dever de ensinar, o qual não sucede. O interprete servirá sempre como canal comunicativo entre às pessoas que o cercam. Parte pequena dos interpretes tem formação e qualificação pedagógicas necessárias para assumir função do educador.

O interprete por sua vez, precisa trabalhar em sala de aula ou em qualquer ambiente, de forma ética e neutra, se delimitando a desempenhar seu papel, sendo fiel a interpretação, sem alterar informações, mesmo que seja com boas intenções. Usando da discrição, estabelecendo limites durante a atuação. Mantendo distância profissional sempre, não permitindo que a vida pessoal atrapalhe na vida profissional, em todo tempo usando de total imparcialidade, sem colocar suas opiniões em foco, respeitando as palavras, sem deformidade e mantendo o sigilo, se assim lhe for competido.

Para estes profissionais, o planejamento prévio é imprescindível para que ocorra a interpretação sem ruídos, lacunas ou interrupções, a produção interpretativa pode não ocorrer simultaneamente como já dito, mas é necessário um estudo prévio sobre o tema tratado, podendo assim ser combinado com o própria professor que fica responsável por passar o material pedagógico a ser interpretado.

Pesquisas realizadas em sala de aula, demonstram a desqualificação de muitos profissionais nessa esfera, comprometendo a comunicação e a aprendizagem, fazendo com que muita informação seja perdida, muitas palavras alteradas, com uma interpretação longe da realidade do que está sendo proferido.

Hoje a qualificação do interprete é algo imprescindível para uma boa interação e aprendizagem do educando. O interprete deve procurar qualidade para atuar em níveis específicos de forma funcional, podendo trabalhar desde o Ensino Infantil, até os níveis universitários, tomando cuidado absoluto, pois em cada nível de atuação, pode-se sentir a diferença na interação, já que em níveis infantis, as crianças mantem maior vínculo com o interprete, sendo guiados pelo olhar. Já o jovem e o adulto por sua vez, necessitam de uma interpretação mais complexa, portanto o interprete deve buscar mais destreza para níveis mais exigentes do ensino, buscando se atualizar sobre as novas palavras da atualidade.

O interprete por sua função exigente, necessita de tempos de descanso em determinados momentos, pois executar suas tarefas, exige muito esforço físico e psicológico. Os intervalos são dados a cada 1 ou 2 horas de interpretação continua, para que ele possa retomar com toda eficiência. Em sala de aula, cada um deve executar seu papel, professor ficando responsável pelo ensino, interprete por sua vez, de traduzir e o aluno ser alvo de conhecimentos. Por mais difícil que seja separar o papel de cada um, o professor deve se manter ciente de que o interprete não tem responsabilidade pedagógica nenhuma em sala de aula, pois o responsável por isso sempre será o professor, autoridade maior em sala de aula. Cabe ao interprete fazer a divisão do seu papel e não permitir que seu contato direto com o aluno interfira na atuação do professor na classe.

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