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RESENHA ABORDAGEM SISTÊMICA

Por:   •  28/1/2021  •  Resenha  •  4.494 Palavras (18 Páginas)  •  147 Visualizações

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                              RESENHA 4 – ABORDAGEM SISTÊMICA

A teoria geral  dos  sistemas muito presente nas empresas, traz um nova percepção das coisas que estão ao nosso redor devido principalmente  a seu cunho sistêmico que tem como objetivo uma visão mais precisa, sendo possibilitada  através  da correlação das partes do processo que constituí o todo, aliado também a envolvência de variados assuntos muitas vezes de conteúdos completamente opostos.  A sistemática constitui-se assim quando evidenciado a integração das relações firmadas entre os indivíduos tanto no ambiente interno quanto externo á organização. A maneira pela qual os conhecimentos dos colaboradores vão se interagindo na condição de um sistema aberto, faz-se necessária  para o entendimento mais apurado do  que acontece  no âmbito organizacional.

Na administração, a teoria em questão começou a  ser posta em  prática especialmente em razão da busca por uma compreensão e  maior incorporação das teorias anteriores, levando em consideração também fortalecimento do progresso tecnológico da informação  nas organizações.

Dessa forma a presente resenha irá discorrer da temática em questão, baseada  numa análise  da estrutura  dos  sistemas, alicerçados á interação de suas partes independentes  sob a prisma  de  diferentes lacunas evidenciadas nesse processo.

De início o texto sobre a  ‘‘Teoria Geral dos Sistemas Do Atomismo ao Sistemismo -Uma abordagem sintética das principais vertentes contemporâneas desta Proto-Teoria’’ de Günter Wilhelm Uhlmann, se propõe a conceituar os sistemas, dado a evidência das dificuldades no que se refere  a sua definição considerando também nesse contexto  a evolução dos mesmos. Em se tratando dos sistemas abertos o autor apresenta sob os estudos de Katz D. e Kahn R. L algumas das características, nas quais eu abordarei aqui, sendo elas:

  • Importação de energia: todo sistema importa ou exporta alguma energia do ambiente, ou seja, sofre influência do mesmo e tudo o que está ao redor, como por exemplo pessoas, materiais dentre outros.
  • Transformação: Energia é transformada tendo em vista a elaboração de cada processo da organização.
  • Produto: Exportado para o meio ambiente por meio de processo de entrada (input- mão de obra, matéria prima dentre outros), e processo de saída (output-produtos oferecidos, serviços prestados ...) – realimentação(feedback)
  • Sistemas como ciclos de eventos: De caráter cíclico, para que os processos ocorram, é necessário que todos os elementos do sistema e de seus sub-sistemas ajam de maneira sinérgica e coordenada.
  •  Entropia negativa: É essencial para a empresa ter a capacidade de combater a entropia, dado que essa não mais consegue fazer que a energia  seja convertida em trabalho.
  • Insumo de informação, realimentação negativa, e processo de codificação: insumos informativos que proporcionam à estrutura sinais acerca do ambiente e de seu próprio funcionamento. Um tipo simples de insumo informativo que podemos citar são o feedback.
  • Estado estável e homeostase dinâmica: Representa a capacidade que os sistemas tem de se manterem em equilíbrio, estáveis.
  • Diferenciação: Os sistemas abertos são os mais propícios a certa diferenciação e elaboração nesse caso.
  • Equifinalidade: A capacidade que um sistema aberto tem de chegar a um mesmo objetivo de maneiras diferentes.

 

De modo geral, a complexibilidade que pode ser encontrada nas diversas fases do sistema,  apoia-se no que se refere as conexões presentes no mesmo. Importante pontuar que até sistemas com componentes integrantes de um todo, mesmo sendo relativamente pequenos também podem contribuir para uma alta de complexibilidade.

Chama-se a atenção, que toda a complexibilidade em discussão é algo que não se dá de forma instantânea, mas sim gradual, além de  que sendo constituída de forma lenta a mesma pode ser destruída de forma fácil, uma vez que  composta por ligações se torna frágil o seu  rompimento. Pode-se dizer nesse aspecto,a ocorrência de antropia como um artefato de desorganização do sistema  nesse sentido.

Dando continuidade a argumentação, é visto que o‘’Teorema Geral dos Sistemas’’ encontra-se ainda em uma fase de Proto-teria, dessa forma ainda não concluída, estando assim, em  andamento, necessitando de  análises  de pesquisas que abranja vários  aspectos.

Em suma, compreende-se diante do abordado no artigo, a idéia de que pra a criação de algo, é levado em consideração vários elementos determinantes, que [a]em conjunto tornam-se complexos, mas qualquer deslize pode implicar em quebra, rompimento de todo o processo que se fez até chegar  a sua finalização.

 Será abordado adiante considerações a respeito do  texto ‘‘Uma reflexão sobre o uso da teoria sistêmica para a compreensão do fluxo da informação nas organizações’’ de Ricardo Costa, Henrique Freitas e Fernando Kuhn. O artigo teve como objetivo trazer algumas ponderações sobre os diferentes modos de coleta e organização de dados de informações que são ultilizadas nas organizações, além de expor as variadas formas com que  essas podem ser alavancadas por intermédio do uso de tecnologias da informação(TI)

Sendo assim, levando em conta que teoria geral dos sistemas se conceitua  como o conjunto das relações estabelecidas entre os indivíduos dentro e fora das organizações, é percebido que essas relações se alteram com o passar do tempo, resultando também em mudanças nos subsistemas, formado pelas pequenas partes do sistema, e no sistema como um todo. Tais alterações podem ocorrer devido a diversos fatores. A título de exemplo o texto cita as organizações, quando as mesmas passam a oferecer seus produtos, o que dá margem para alterar o comportamento de consumo dos indivíduos e o comportamento de outras organizações contidas no mesmo ambiente.

O autor também apresenta o conceito de sistemas abertos e fechados, como aqueles que interagem ou não com o ambiente. No caso dos sistemas sociais, os que estão presentes nas organizações, eles serão sempre abertos e sensíveis às interações com o ambiente.

 Nesses sistemas, existe a ideia de importação (input) e exportação de energia (output).

Importante destacar que não existe uma resposta final para que as organizações alcancem seus objetivos e se estabilizem, uma vez que elas e o ambiente em que estão inseridas são dinâmicos e mudam constantemente. Assim, faz-se necessária a constante busca de informação sobre essas mudanças para que as organizações consigam reagir a elas. Diante disso uma maneira de a organização se organizar em determinada situação perante ao ambiente é coletar e analisar o comportamento dos indivíduos fora e dentro dela em relação àquilo que é oferecido pela mesma. O autor dá o nome de feedback a esse conceito.

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