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RESUMO DO LIVRO GESTÃO DE PESSOAS O NOVO PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES

Por:   •  22/8/2020  •  Abstract  •  7.111 Palavras (29 Páginas)  •  1.013 Visualizações

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Resumo do livro Gestão de Pessoas- O novo papel dos recursos humanos nas organizações

As organizações são comparadas a organismos vivos, pois estão constantemente em ação e em desenvolvimento. E quando as mesmas são bem-sucedidas, tendem a crescer ou, no mínimo, a sobreviver em seu ambiente de atuação. O crescimento traz consigo maior complexidade dos recursos necessários às suas operações, com o aumento de capital e instalações, dentre outras. Também ocorre o aumento no número de pessoas que precisam estar capacitadas para o cargo que ocupam fazendo com que a organização tenha mais competitividade nos negócios, sendo assim as pessoas passam a significar o diferencial competitivo que mantém e promove o sucesso organizacional. Para conseguir a máxima eficiência das pessoas em suas ocupações, as organizações estão investindo mais nas pessoas do que diretamente em seus produtos, pois entendem que essas pessoas criam, desenvolvem e melhoram o seu produto, bem como atendem o seu consumidor ensinando-as como fazer com que o cliente fique encantado com o produto.

O conceito de gestão de pessoas é de que é formado por pessoas e organizações, onde existe uma interdependência entre eles onde há ganhos por parte dos dois lados. Por um lado, as pessoas, que precisam do seu trabalho para a sua subsistência e para alcançar o sucesso pessoal; do outro lado as organizações quem precisam das pessoas para criar, produzir e melhorar os seus produtos ou serviços e oferecê-los ao consumidor, assim atingindo objetivos propostos. Existem organizações de diversos tipos e tamanhos, e cada uma tem a sua ideologia em relação ao papel de cada pessoa, onde a sua denominação que lhe é dada implica em seu papel na organização.

A área de gestão de pessoas é extremamente contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, e isso faz com que seja única em cada organização. Conforme a organização vai crescendo, buscam incluir mais parceiros (stakeholders) que podem ser acionistas, proprietários, investidores, gestores, fornecedores e etc. Os stakeholders contribuem com algo na expectativa de obter um retorno pela sua contribuição, como por exemplo os acionistas, proprietários e investidores(shareholders) que contribuem com capital de risco e investimentos visando receber lucros e dividendos, valor agregado e responsabilidade financeira.

A gestão de pessoas e baseada em alguns aspectos essenciais, são eles: vê pessoas como seres humanos que tem personalidades e histórias diferentes entre sim e também possui conhecimentos e habilidades fundamentais para a organização e não como apenas um recurso na mesma; vê o indivíduo como o elemento que traz a criatividade e o conhecimento para a empresa e que motiva a organização; as pessoas como parceiras da organização, onde as pessoas investem comprometimento , dinheiro e esforços esperando receber benefícios bons e sustentáveis; tratar a pessoas como capital humano, tendo em vista que elas são o principal ativo na organização.

As pessoas são muito importantes dentro de uma organização, pois elas podem ser uma fonte de sucesso ou uma fonte de problemas, por isso elas devem ser tratadas como algo primordial para a eficácia organizacional, pois foi percebido que as empresas só crescem quando conseguem melhorar o retorno do investimento de seus parceiros, principalmente o de seus funcionários.

A gestão de pessoas é a função que faz como que a pessoas trabalhem de uma maneira mais eficaz, onde tem como meios: Ajudar a organização a atingir seus objetivos e colocar em prática sua missão conhecendo o tipo de negócio da mesma; proporcionar competitividade na organização fazendo com que as forças das pessoas sejam mais produtivas para beneficiar clientes, parceiros e empregados; proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas por meio de capacitações continuas e reconhecimento de seu trabalho de acordo com seu desempenho; aumentar a satisfação das pessoas no trabalho fazendo com que elas possam sentir que o trabalho é adequado às suas competências e as tratando com carinho; elevar a qualidade de vida no trabalho estruturando-se o trabalho e o ambiente de trabalho no sentido de satisfazer às necessidades individuais das pessoas e tornar um local desejável e agradável; apresentar abordagens mais flexíveis e ágeis para garantir a competitividade e a sobrevivência das organizações, por conta da mudanças repentinas do mercado; manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável, garantindo os direitos básicos das pessoas e seguindo padrões éticos e de responsabilidade social; cuidar da organização do trabalho, da cultura corporativa e do estilo de gestão e não somente das pessoas.

A gestão de pessoas procura ajudar o presidente, diretor ou gerente a desempenhar suas funções administrativas (PODC), fazendo com que o executivo e sua equipe consigam atingir seus objetivos e metas. A gestão de pessoas tem como políticas e práticas necessárias para administrar o trabalho das pessoas, e podem ser resumidas em seis processos básicos de gestão de pessoas, são eles: processos de agregar pessoas utilizando-os para incluir novas pessoas na empresa; processos de aplicar pessoas utilizados para definir as atividades que as pessoas realizarão na empresa, orientando-as e acompanhando seu desempenho; processos de recompensar pessoas para incentiva-las e satisfazer suas necessidades pessoais; processos de desenvolver pessoas capacitando e incrementando o desenvolvimento profissional e pessoal dos indivíduos; processos de manter pessoas que são utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das mesmas; processos de monitorar pessoas que são utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar seus resultados. Todos esses processos são  desenhados de acordo com as exigências das influências ambientais externas, além de serem relacionados entre si e se influenciam de maneira reciproca, ou seja, quando um processo é falho, ele compromete todos os demais, como por exemplo: se o processo de recompensar pessoas é falho, ele pode exigir um intenso processo de manter pessoas, por isso deve-se ter um equilíbrio entre os processos.

Antigamente os órgãos de ARH (administração de recursos humanos) eram estruturados no esquema de departamentalização funcional que predominava nas empresas e privilegiava a especialização de cada órgão e a coordenação intradepartamental, porém produzia duas consequências indesejáveis: a subobjetivação onde os objetivos departamentais tornam-se mais importantes do que os objetivos globais e organizacionais, e  dificuldade de cooperação interdepartamental, e assim tornando difícil obter a cooperação e a colaboração dos diversos  departamentos em assuntos mais amplos. A gestão de pessoas utiliza outros formatos organizacionais que variam de acordo com as características organizacionais, onde o papel da gestão de pessoas seja individual ou em equipe atuar em determinada área da organização dando apoio e suporte aos executivos, tendo uma equipe multifuncional e competente sendo capaz de atuar com propriedade em vários processos da gestão de pessoas.

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