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RESUMO SOBRE A PESQUISA DE TERRENO EM SOCIOLOGIA

Por:   •  20/11/2016  •  Monografia  •  1.841 Palavras (8 Páginas)  •  1.615 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE

CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE – CAA

NÚCLEO DE TECNOLOGIA

Álvaro Cordeiro dos Santos

RESUMO SOBRE A PESQUISA DE TERRENO EM SOCIOLOGIA

Resumo apresentado à disciplina de Sociologia, ministrada na turma do III Período de Eng. Civil, pelo prof.º Nyverson F. Moura.

CARUARU

MAIO, 2016

1|O MÉTODO DA PESQUISA DE TERRENO

O método da pesquisa de terreno, na área da sociologia, consiste em o investigador estudar  estudar determinado contexto social, no qual ele próprio está inserido.

Método é um processo organizado , lógico, sistemático de pesquisa e investigação. Consiste basicamente na escolha de técnicas que visam maior aproveitamento e eficiência em um estudo, como também garantir seu êxito.

Como o termo “Pesquisa em Terreno” sugere, o investigador vai em busca, se insere, visita, determinado lugar, ou grupo a ser estudado. Um exemplo intuitivo na Engenharia Civil é quando o responsável técnico visita um terreno, no qual deseja construir uma obra. Para um bom trabalho, é necessário um laudo preciso do solo, da humidade presente nele, da profundidade, consistência, se há presença de lençol freático e a qual profundidade se encontra, dentre outros fatores. Para analisar essas circunstâncias, são utilizados métodos, que server como ferramenta, como uma ponte entre o investigador e objeto em estudo.

Trazendo para a área da Sociologia, é, através de exemplo simples, quando um sociólogo decide estudar uma tribo indígena de dentro dessa tribo, ou seja, ele passa a fazer parte daquele meio, e a conviver no grupo, o qual ele está estudando.

2| UM POUCO DE HISTÓRIA

A pesquisa em terreno está presente no estudo de diversos sociólogos ao longo dos séculos. É uma ferramenta que tem prioridade no âmbito de estudo  várias partes do mundo, como na Escola de Chicago, EUA. Lá, a observação direta, a entrevista não estruturada e a utilização de documentos pessoais têm lugar prioritário. Vale lembrar que Existem diversas obras clássicas do século XIX até os dias atuais, relacionadas a pesquisa em terreno.

A partir da Segunda Guerra Mundial, a pesquisa em campo se desenvolveu e se tornou mais abrangente. Isso deve-se também ao fato do desenvolvimento. Esse método de pesquisa se expandiu em diversos contextos, como: rurais, urbanos, industriais e organizacionais.

Vale lembrar também a crescente incorporação na pesquisa sociológica de conceitos operacionais, tipologias classificatórias e procedimentos de recolha de informações provenientes da antropologia, da linguística, da ecologia, da psicologia social,  e de demais faixas particulares de fenômenos sociais.

3| AS TÉCNICAS DE RECOLHA E DE REGISTRO DA INFORMAÇÃO

Neste contexto, há uma certeza comum a todos os investigadores: o principal instrumento de pesquisa é o próprio investigador. Deveras, não existe pesquisa sem que alguém a faça. O papel que o investigador tem nessa situação, é o que faz toda a diferença. O investigador de campo se insere no contexto social em estudo. Ele é atencioso, presta atenção nos lugares, objetos, símbolos, pessoas, atividades, comportamentos, interações, etc.. Ele participa do cotidiano dessas pessoas, e tem acesso a informações privilegiadas, obtidas através de conversas pessoais, de acesso a documentos, e, principalmente, de observações feitas.

4| A PESQUISA COMO PROCESSO SOCIAL

Um bom pesquisador tem que se adequar as exigências das pesquisa, visando sempre seus objetivos. Ele precisa ser pertinente, e vigoroso. Como também diversificado e flexível. As “histórias de pesquisa” são inegavelmente importantes, mas sobretudo na medida em que constituíam matéria-prima para uma usualmente não elaborada reflexão, tanto epistemológica e metodológica como especificamente sociológica, sobre processos de pesquisa enquanto processos sociais.

5|RECOLHA DIRECTA DA INFORMAÇÃO PELO INVESTIGADOR

O investigador, como, já dito, é o instrumento fundamental na pesquisa. E ele que aplica técnicas, quem usa métodos, quem resolve os problemas encontrados ao longo do caminho, e que está sempre de prontidão para se sobressair de um imprevisto. Logo, tudo isso é o meio da pesquisa dele, e ao longo de toda ela, o investigador vai colhendo informações e fazendo análises.

6| PROBLEMA DA INTERFEENCIA

A presença do investigador no terreno introduz neste uma série de novas relações sociais. À medida em que se vai prolongando, o trabalho de campo vai não só reorganizando as relações entre observador e observados como reorganizando também, em certa medida, o próprio tecido social em analise.

A interferência não é, pois, simplesmente,  um obstáculo ao conhecimento sociológico, mas também um veiculo desse conhecimento. Não o ignorar é uma condição de objetividade. Permite equacionar expressamente as possibilidades e os limites de cada uma das situações e de cada uma das formas de interferência, ou seja, de cada uma das circunstancias e de cada um dos processos de pesquisa.

7| OBSERVAÇÃO DIRETA

Algo relevante é saber que um dos aspectos a tomar em consideração é o do peso relativo do impacto, na unidade social em estudo, da presença do investigador e das ações de recolha de informações por ele desenvolvidas. Neste momento, o que importa referir é que se usa por vezes a designação de “observação direta”, num sentido restrito, para designar o conjunto de técnicas de observação visual e auditiva, não envolvendo interações  verbais especificas com o observador, e supondo frequentemente o anonimato deste.

Isoladamente, este tipo de técnicas apenas se pode aplicar ao estudo duma gama limitada de dimensões do social.

8| A OBSERVAÇÃO DO PARTICIPANTE

Sabe-se que os procedimentos e categorias classificatórias de observação direta de certas dimensões particulares da realidade social, como os que acabamos de referir, podem ser utilizados isoladamente e podem ser, igualmente, importantes instrumentos técnicos auxiliares do método de campo.

A pesquisa de terreno, ocupando-se em cada caso mais de alguns aspectos do que doutros, é particularmente adequada quer a uma descrição fina desses aspectos,  quer a uma análise de interligação entre eles.

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