Recrutamento e seleção

TRABALHO HUMANO

Não há como estudar ou entender o trabalho humano sem conhecer sua gênese e evolução histórica na sua profundidade, sem conhecer equívocos jurídicos e sociais inadmissíveis para os dias de hoje.

Conhecendo o passado evitar-se-á, que no presente e futuro tais erros que levaram ao sofrimento e até mesmo a morte de milhões de pessoas, vitimas da ganância e lucros sem limites. A falta de solidariedade social ignoravam a dimensão do ser humano no quesito trabalho. Trabalho este, que era incerto, pois mais tarde viria a ser banido pelo processo da produção industrial.

Desse modo, o resumo, evidentemente não será suficiente para o vasto conhecimento dos fatos econômicos e sociais que se originaram o Direito do Trabalho e ditaram sua evolução, servindo-se apenas para uma rápida contextualização inicial do assunto mencionado.

ESCRAVIDÃO

Para alguns historiadores, no sentido etimológico o trabalho foi concebido,no inicio, como um castigo e como uma dor.

Para o autor ( Segadas Viana, 2002, p.29), o homem sempre trabalhou; primeiramente para obter seus alimentos, já que não tinha outras necessidades em face do primitivismo da sua vida. Assim, a relação homem e trabalho parecem ter a mesma idade, pois para suprir suas necessidades como a fome e se defender surgiria daí a busca pelo trabalho, iniciando a fabricação de armas e instrumentos de defesa.

Entendeu o homem, que com restos de ossos de animais mortos, no período paleolítico, servia para fabricar lanças e machados, criando sua primeira atividade artesanal. Usavam-se tais produtos para caça de animais e nas lutas contra homens. ( Segadas Viana).

Segundo o autor nos combates entre tribos, terminada a refrega, acabava de matar os adversários que estavam feridos ou devoravam-nos para se libertar de incômodos futuros. Mais tarde concluíram que, em vez de liquidar os prisioneiros, era mais útil escraviza-los para gozar de seu trabalho. Para o homem válido e livre o trabalho era desonroso e impróprio, por isso era dado aos escravos serviços manuais exaustivos. Na antiguidade a escravidão tornou uma instituição universal para o mundo onde era referida como modelo econômico da época.

Para entender a proporção da escravidão entre alguns povos, (Segadas Viana), cita que na Grécia haviam fábricas de flautas, facas, ferramentas agrícolas e de móveis, onde o operariado todo era composto por escravos. Já em Roma haviam escravos de várias classes, desde de pastores até gladiadores, músicos filósofos e poetas. Por certos motivos alguns desse escravos obtinham a liberdade, vindo a trabalhar no seu ofícios habituais, ou alugando-se para terceiros mediante salários. Surge aí então os primeiros assalariados da história.

No Brasil, um pouco mais tarde com a chegada dos portugueses, introduzem o regime de escravidão, os primeiros escravos foram os índios, logo depois, vieram os negros originários da África.

Os escravos não possuíam direitos, pois eram tratadas como “coisa”. ( Martins, 2009, p.3).

O regime de escravidão