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Reflexão - Milton Santos, Globalização vista do lado de cá.

Por:   •  11/5/2017  •  Resenha  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  2.414 Visualizações

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Reflexão – Milton Santos, Globalização Vista do Lado de Cá e Fundamentos Marxistas.

No documentário O mundo global visto do lado de cá é feito uma análise  sobre a globalização, seus aspectos e consequências. São mostrados exemplos do objetivo central do capitalismo, utilizando-se da globalização de forma perversa buscando a obtenção de lucros cada vez maiores, lucros estes distribuídos para poucos.

No vídeo podemos ver exemplos diversos das consequências do capitalismo desenfreado na sociedade. O desemprego e a fome avançam cada vez mais nos países subdesenvolvidos, enquanto poucos dominam a maior parte do dos recursos. A água, que deveria ser direito de todos, é muitas vezes privatizada e usada como mais um meio de obtenção de lucros.

Podemos ver, além dos exemplos de desigualdade acima, o conceito de mais-valia citado por Marx, quando é mostrado as diferenças entre o preço do que é consumido e o que foi pago ao trabalhador que produziu aquele determinado produto, diferenças essas exorbitantes que são permitidas graças a globalização, que permite uma marca realizar sua produção em países com mão de obra barata que tem leis trabalhistas “flexíveis”, fazendo com que grande parte da mão de obra possa ser comparada ao trabalho escravo.  Com este menor custo em salários e direitos às empresas conseguem um lucro maior, já que devido a globalização e o livre comércio seus itens podem ser vendidos em praticamente todo o mundo.

Até o momento vemos os pontos negativos, porém Milton Santos cita três globalizações: a globalização como fábula, ou seja, o que a mídia transmite como globalização, a globalização tal como ela é, ou seja, perversa, desigual e uma outra globalização, tal como ela deveria ser boa para todos e não apenas à uma pequena parte.

Apesar de toda esta perversidade há pontos positivos, os protestos gerados pela revolta da população com decisões que impactam diretamente no bem estar econômico e social. No vídeo é mostrado o exemplo à tentativa de privatização da água potável em Cochabamba, Bolívia em 2000, que gerou revolta da população com uma onda de protestos que levou à desistência do governo em privatizar o setor.

Estes conflitos entre a classe dominante (Estado e empresas) e classe dominada (população, trabalhadores) acabam se tornando um meio de busca da verdadeira democracia, uma em que o povo tenha o poder e não poucas empresas e a mídia. Assusta dizer que dentre a classe dominante também está o Estado, este que deveria ser o executor da voz e das necessidades do povo se torna um executor da vontade das grandes corporações e da mídia.

Neste capitalismo desenfreado, o dinheiro é a grande razão de tudo o ser humano é visto apenas como ser econômico e não como ser social, é preciso mudar este pensamento, é necessário que o Estado se torne socializante e que as classes dominantes tenham seus direitos e não privilégios. O povo também precisa lutar por uma democracia plena, como deve ser, devemos sair das amarras da mídia que visa nos confundir para que possamos mostrar que nossos direitos devem ser cumpridos e ai então poderemos começar uma globalização justa, uma outra globalização.

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CST – Gestão Pública

Sociologia Política

Ítalo Marinho Leite

Reflexão – Milton Santos, Globalização Vista do Lado de Cá e Fundamentos Marxistas.

Palmas/TO 11 de Maio de 2017

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