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Resenha Critica desenvolvendo a carreira

Por:   •  25/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.099 Palavras (9 Páginas)  •  347 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LIDERANÇA E COACHING

Resenha de Estudo de Caso

Lucas Rodrigues Campioti dos Santos

Trabalho Desenvolvendo a Carreira

Tutor: Profa. Norma Horst Kirsten

2017

Curitiba

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA E DO AUTOR

Beer, Maicon; Khurana, H; Weber, j. Harvard, Business School: Desenvolvendo a Carreira.

 409 pg 01; ano 05, 25 jan. 2005.

Estudo de Caso: Hewllet-Packard Cultura em Tempos de Mudança.

Harvard, Business School: Desenvolvendo a Carreira.

Resenha:

A mundialmente conhecida empresa Hewllet e Packard (HP) fundada por colegas de faculdade em Stanford Bill Hewllet e Dave Packard em 1939, tinha suas práticas administrativas e gerenciais voltadas para os seus produtos inovadores e confiáveis e também por sua cultura (hp way) que visava  mais o luro do que o crescimento da receita, trabalho em equipe, emprego pleno, salários igualitários, horários flexíveis, praticas essas que estavam ligadas mais aos valores de seus criadores do que a importância dos lucros em relação as pessoas.

Nos primeiros 40 anos as vendas se baseavam em equipamentos de teste e mensuração com tecnologia de ponta que permitiam alto lucro. Na década de 70 a HP lançou computadores e impressoras voltados para o negócio e posteriormente para uso doméstico. No entanto para a fabricação de microcomputadores eram necessários grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento por isso apenas na década de 90 a HP conseguiu entrar nesse mercado.

Ainda nos anos 90 a empresa começou a fabricar impressoras domesticas para a Canon e também as impressoras HP e com uma ótima tecnologia, qualidade e preço oferecidos a empresa se tornou a primeira no mercado de impressoras, entre 1992 e 1996 o faturamento da empresa apresentou um crescimento de mais de 20% ao ano.

No entanto havia uma preocupação com a crescente dependência de computadores com margem de baixo lucro e de impressoras. Mesmo assim nesse período a HP deixou de ser apenas uma das 30 melhores empresas no seguimento que estava inserida como passou a ser a terceira empresa do ranking ficando atrás apenas da IBM e da Compaq. No entanto após algum tempo a Compaq foi substituída ´pela DELL e era de extrema importância manter-se nessa posição pois os distribuidores em sua maioria trabalhavam apenas com 2 ou 3 marcas e também acreditavam que os PCs serviam como produto de entrada para a venda de outros componentes do sistema de computação.

No ano de 95 a empresa debatia o seu papel no mercado e se deveria investir mais nos computadores de alta tecnologia ou se os PCs domésticos que ofereciam menores lucros tomariam conta do mercado, essa segunda opção de divergia do conceito e cultura HP Way, no entanto chagaram a conclusão de que era necessário continuar com os computadores de baixa custo com uma demanda maior para a sobrevivência da empresa assim como foi feito com as impressoras. Para isso destituíram uma equipe de executivo para analisar os impactos que essa mudança poderia causar, verificou-se que a empresa tinha uma média anual de crescimento de 20% que superava a de que qualquer outra empresa do segmento.

No entanto considerava que esse cenário poderia mudar então estudaram outras grandes empresas para entender porque a desaceleração do crescimento havia ocorrido, já que precisariam tomar grandes decisões estratégicas.

No final de 90 duas grandes mudanças fizeram com que as estratégias fossem modificadas, os compradores queriam que fossem oferecidas soluções de tecnologia, com isso a IBM maior concorrente da HP implementou uma estratégia de sucesso onde oferecia computadores junto com softwares e outros componentes que atendessem as necessidades do consumidor. A segunda grande mudança foi a internet, pois os usuários queriam poder se conectar onde quer que estivessem e também começaram as vendas pela internet e a Dell que realizava vendas diretas sem intermediadores conseguiu grande vantagem com isso pois fazia seus produtos por encomenda e não mantinha um estoque de produtos acabados, no entanto a HP ainda não trabalhava com vendas pela internet e começou a fraquejar em seus negócios. Em meados de 96 á 98 o lucro vinha da venda de impressoras enquanto a venda de PCs ou empatava ou perdia dinheiro. A falta de presença da HP na era da internet tornou-se preocupação constante.

Durante esse período houve a troca de CEOs a primeira opção foi John Young que havia trabalhado na empresa na década de 70 no setor de engenharia, porém devido as “inúmeras e intermináveis reuniões não aceitou o cargo. O segundo convocado foi Lew Platt que trabalhara ao longo de 25 também na engenharia e Packard como presidente. Lew tentava a todo custo manter e priorizar os valores e visão dos fundadores para a empresa, porém não foi possível manter tal tática devido a competição mais acirrada de mercado.

Todo esse impasse fez com que a diretoria voltasse a se questionar se era melhor continuar investindo nos PCs domésticos.

Então aconteceu a saída de Platt que nomeou Belluzzo, mais tarde Platt foi convencido por Packard a fazer parte da diretoria.

Belluzzo foi o defensor de diversas mudanças e reformas para enfrentar os problemas. Ele convenceu a empresa a investir 1,2 bilhões em ações de uma outra empresa que fabricava software e hardware para pagamentos eletrônicos recuperando assim espaço no mercado da internet, também unificou as vendas para que os setores trabalhassem juntos em busca de sua clientela. Belluzo queria muitas e grandes mudanças, mas Lew, não. Belluzzo acabou sendo afastado do cargo e Platt voltou a ser CEOs temporariamente.

Uma empresa de consultoria Mckenly e & Company foi contratada para ajudar a HP a examinar suas opções estratégicas. E sugeriram que a HP cindisse as atividades paralelas a computadores e impressoras, ou seja, negócios de testes e instrumentos, componentes eletrônicos, equipamentos médicos uma vez que esses produtos representavam apenas 16% dos lucros da empresa na atualidade contra 31% que apresentavam em 1990, e a venda de impressoras e computadores cresceu 20% ao ano contra 10% de todos os demais produtos juntos. E os executivos acharam por bem acatar as sugestões.

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