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Resenha: Introdução à Administração

Por:   •  30/11/2017  •  Resenha  •  1.345 Palavras (6 Páginas)  •  168 Visualizações

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Carina Maria da Silva

Fábia Cristina Araújo de Menezes

Leonardo William da Rocha Cintra

Wesley Do Espírito Santo Lopes

Resenha: Introdução à Administração (Capítulo II)

O humano em sociedade, desde os primórdios, procurou explicar a realidade qual o cercava da maneira mais propícia segundo o contexto que o acompanhava, e essa explicação por meio de um conjunto de proposições são nada mais do que teorias, ou seja, a teoria compõe-se em pressupostos que explicam, mas também orientam práticas na resolução de problemas apresentados em tal realidade. As teorias se aplicam em diversos âmbitos e, portanto, também se fazem presentes no campo da administração, que apenas tornou-se um corpo organizado quanto aos conhecimentos nos últimos 150 anos.

As teorias modernas da administração são organizadas segundo três enfoques ou escolas. Na primeira temos a escola clássica, onde as pessoas tomam espaço como recursos para que ocorra a eficiência da produção, e essa primeira abrange teorias de Frederick Winslow Taylor (taylorismo), Henry Ford (fordismo), Henri Fayol e Weber; a segunda escola é a Comportamental, onde as pessoas – diferentemente da escola clássica – são colocadas em primeiro plano, trazendo contribuições quanto a importância das relações humanas nas organizações; e na terceira e última têm-se o pensamento sistêmico, com uma visão holística.

Antes que se organizassem os três enfoques da administração, houveram contribuições tanto de milênios, como de séculos passados, que foram tidos como precursores da administração moderna. Desde 4000 anos a.C., projetos de irrigação, construções de cidades e pirâmides já demonstravam organizações ímpares, e essa não permeava somente no sentido material, mas também nas organizações militares (desde 3500 anos a.C.) que traziam logística requintada, planejamentos, disciplina e hierarquia. Pode-se destacar um autor chinês revolucionário no âmbito da guerra, nomeado como Sun Tzu, onde elaborou a teoria que recomendava evitar batalha, substituindo inicialmente por uma intimidação psicológica que desgastaria o adversário, onde o combate só ocorreria quando esse já estivesse desgastado (a arte da guerra).

Já aos 500 anos a.C., a Grécia é destaque por ter tido fértil período de produção de ideias que influenciam até hoje as práticas da administração, são essas as ideias de democracia participativa, ética e qualidade (com ideal de excelência – alto desempenho). Além da Grécia, Roma também se destaca pela administração de um império, onde estabeleceram-se tipos de executivos (reis, imperadores e etc.) para o cuidado do império, e onde também o sistema de tributação promoveu grandes empresas sob forma de acionistas; sem esquecer do papel da Igreja católica. Já no Renascimento (séc. XVI) uma das contribuições marcantes para a administração foi a de Nicolau Maquiavel, com a obra “O príncipe”, onde analisava as posições de um governante e ditava comportamentos favoráveis para a manutenção do poder deste, enxergando a importância de que o Príncipe dispusesse de colaboradores para fortalecer o conjunto, sabendo da dependência do apoio das massas, trazendo a conquista em jogo e lembrando a importância de que esse inspirasse os governados.

Ainda seguindo os efeitos do Renascimento, a Revolução Industrial (meados do séc. XVIII) é parte fundamental para a história da administração, trazendo transformações radicais na tecnologia, economia e sociedade e, portanto, as explicações e teorias antes vigentes não eram mais satisfatórias e nem aptas, sendo necessários novos estudos para lidar com as novas disposições dessa realidade, composta pelo surgimento de muitas empresas, por grande demanda de trabalhadores, comercialização de produtos novos e em grande quantidade.

Eis então que o enfoque clássico da administração começa a ser construído. A partir das mudanças de contingência da época, Frederick Winslow Taylor (início séc. XX) se fez um administrador marcante, montando um conjunto de princípios que posteriormente foram chamados de princípios da administração científica, o qual o mesmo liderou. Essa se constituía em boa remuneração dos colaboradores e baixo custo de produção; aprimoramento de métodos de execução de tarefas; seleção e treinamento adequados para os funcionários e atmosfera harmoniosa que promoveria a cooperação entre todos os participantes de uma empresa/indústria.

Taylor acreditava na maximização da produtividade dos trabalhadores, e assim estudava os tempos e movimentos dos mesmos. Chamava de unidades básicas de trabalho as tarefas que compunham um trabalho e estudava-as para identificar a maneira mais eficaz de execução da tarefa, assim, a produtividade resultaria da eficiência do trabalho e não da maximização do esforço, onde os trabalhadores receberiam pagamento frente a quantidade de peças produzidas, gerando assim uma maior motivação na realização eficaz.

Além de Taylor, Henry Ford contribuiu de forma expressiva formulando uma teoria aplicada de linha de montagem que elevava a produção dentro de uma empresa/indústria, onde se baseava por ter peças padronizadas e trabalhadores especializados. Para tanto, o produto era dividido em partes e o processo de fabricação era conduzido em etapas, onde cada etapa consistia na montagem de uma parte do produto, sendo um grupo especializado de trabalhadores responsável por cada etapa; e assim se fazia essa linha de montagem.

Assim como Taylor e Ford, Henri Fayol se destacou na história da administração clássica. Ele desenvolveu o conhecimento administrativo moderno com ênfase na estrutura organizacional, visando a máxima eficiência dos processos, onde definia a administração como processo de planejar, organizar, dirigir e controlar; levando assim essa habilidade de administrar a um patamar elevado, segregando-a das demais funções dentro de uma organização, e, por conseguinte, frisando a importância de um dirigente (planeja, organiza, comanda, coordena e controla).

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