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Resenha a estratégia do Oceano Azul

Por:   •  9/11/2015  •  Resenha  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  1.890 Visualizações

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Resenha do livro -A Estratégia do Oceano Azul

Com criar novos mercados e deixar a concorrência irrelevante

Os autores Renée Mauborgne e W. Chan Kim renomados professores da INSEAD, uma das maiores escolas de Business do mundo, localizada na França. Sendo Kim autor de muitos artigos sobre gestão de empresas além de lecionar na Universidade de Michigan e fazer parte do Conselho de Administração,  consultor de várias multinacionais na Europa e Estados Unidos. A professora Renée por sua vez, também apresenta um belo currículo, fundadora da Value Innovation Network e membro do Conselho de Administração da VIAT em Cingapura, além de pesquisas e artigos publicados com grande reconhecimento internacional.

 Através de várias pesquisas sobre o mercado de negócios entre empresas de sucesso e fracassadas, são apontados caminhos percorridos pelas que se destacaram das concorrentes apenas focando em espaços inexplorados ou serviços diferenciados. O que os autores descrevem como oceano vermelho e azul, é o reflexo da acirrada luta travada entre as empresas que buscam no mercado tranquilidade e assertividade em suas decisões para obtenção rentável de seus resultados.

Dividido em nove capítulos, o livro oferece ferramentas para descoberta e conquista de oceanos azuis, princípios de como reconstruir as fronteiras de mercado, superar os obstáculos organizacionais e ir além da demanda existente conquistando novas oportunidades de crescimento e lucro. Isso em meio aos oceanos vermelhos que podemos definir como todos os setores existentes no mercado e a grande concorrência.

O primeiro capítulo enfatiza a criação de novos oceanos azuis com a inovação de valor, que como exemplo relata o diferencial que apresenta o Cirque du Soleil, onde deixou de fazer da mesma forma que os outros circos que investindo num espetáculo único que jamais alguém tinha visto. Implementando as ações de reduzir, elevar, eliminar e criar associadas as estratégias de foco no cliente em potencial.

Como em todo seguimento as mudanças não são fáceis de serem assimiladas pelos colaboradores e gestores, é necessário muito trabalho, mas quando umas destas empresas conseguem explorar e navegar em oceano azul, é entendido que por muito tempo esta detenha o monopólio, maximizando seu lucro mesmo surja concorrentes. Porém a busca por novas oportunidades devem continuar, pois o mercado está sempre em movimento.

No capítulo 3, demonstra que para se libertar da concorrência é necessário reconstruir as fronteiras de mercado, analisando os dados conhecidos e verificar a viabilidade de associação ao negócio. Como exemplo a Netjet, que presta serviços no ramo de aviação ofertando as clientes executivos preços menores, menos burocracia no embarque e menor tempo entre os voos.

Outra estratégia usada é a identificação dos compradores em potencial, assim a fornecedora de insulina Nordisk, que identificou a necessidade de facilitar a vida dos diabéticos sem que houvesse constrangimento nas aplicações. A inovação tecnológica usada proporcionou praticidade e garantiu o destaque dentro deste segmento.

A proposta apontada no capítulo 4 mostra que a estratégia convencional utilizada por algumas empresas não faz com que estas deixem o oceano vermelho, ou seja, somente as direciona no mesmo sentido que estão. Portanto é necessário mudar a visão e pensar em como se diferenciar do concorrente. Para isto muito importante desenvolver o despertar visual, exploração visual, visão estratégica e comunicação visual. Exemplificando melhor este quatro tópicos; nada mais é que comparar e mudar o que for preciso, explorar todo mercado e eliminar os fatores competitivos e  traçar uma estratégia baseada nas informações colhidas no mercado.

No capítulo 5, a tática usada está baseada no ir além da demanda existente, ou seja, manter um olho no gato e o outro no peixe como diz o ditado. Manter os clientes e focar nos que ainda não são. Estes não clientes são classificados no livro como; primeiro segundo e terceiro nível. Onde o primeiro é o chamado quase convertidos pelo fato de conhecerem as ofertas e até mesmo os produtos. O segundo são aqueles que não querem ou não podem usar as atuais ofertas do mercado e suas necessidades são atendidas por outra fonte. O terceiro nível são aqueles que necessitam de uma maior atenção, pois são muitos e certamente fazem parte da clientela de outro concorrente. A orientação é ir além da procura existente.

Neste momento, é preciso estruturar e acertar a sequencia estratégica desenvolvendo e validando as ideias que servirão de utilidade para o comprador, preço, custo e doação. O que os clientes desejam são produtos fáceis de comprar, que atendam suas necessidades sem gastos extras nos acessórios, que duram e sejam fáceis de descarte e principalmente a sua disponibilidade de entrega sendo rápida e eficiente. Em relação ao preço, é importante saber qual é o mais acessível aos clientes e que também possa deixar uma boa margem de lucro na empresa. Isso com custos baixos de produção, inserção de tecnologias, parcerias com fornecedores sem esquecer os colaboradores também são peças fundamentais dentro do negócio.

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