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Teorias Administrativas

Por:   •  3/10/2016  •  Artigo  •  3.520 Palavras (15 Páginas)  •  352 Visualizações

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TEORIAS ADMINISTRATIVAS: DA ABORDAGEM A PRÁTICA NA EMPRESA X NOS DIAS ATUAIS, SEGUNDO PRINCÍPIOS COMPORTAMENTALISTAS.

RESUMO

O presente artigo busca aplicar os princípios das teorias administrativas no contexto dos dias atuais, de forma mais restrita, as características da teoria comportamental aplicadas na Empresa X, sendo esta global e diversificada na área da mineração, a fim de retratar a influência que a teoria exerce nas organizações de forma a auxiliar na estrutura e sustentação das mesmas.

Palavras-chave: Teorias Administrativas, Teoria Comportamental, Empresa X.

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INTRODUÇÃO

As teorias administrativas surgiram como resposta a Revolução Industrial, em que o intuito era aumentar a produtividade das empresas, a fim de ampliar seus lucros e reduzirem os prejuízos, desta forma, estas teorias podem ser observadas na prática das organizações nos dias atuais, em que diversas características específicas ou não, se tornam parte da estrutura das empresas.

A Teoria Comportamental, formulada inicialmente por Hebert Alexander Simon, com contribuições de diversos estudiosos, apresentava como base o estudo do comportamento humano e a motivação, tem uma visão voltada ao bem estar da empresa, motiva as boas relações entre os colaboradores, afirmando que ao suprir as necessidades humanas obtêm-se, consequentemente, melhores resultados.

Diante ao contexto das teorias, presencia-se desde então a aplicação desses princípios nas empresas de diversos ramos, como forma de estruturar e dirigir com precisão as organizações, sendo assim o objetivo deste estudo é estabelecer a relação da Empresa X analisada através de entrevista de colaboradores com as diretrizes da Teoria Comportamental, a fim de demonstrar uma associação entre conceitos e prática nos dias atuais, promovendo uma fixação do conteúdo teórico.

  1. Teorias Administrativas

A importância nos estudos da Administração foi reconhecida a partir das necessidades surgidas na Revolução Industrial, com produção a todo vapor nas indústrias e um gerente intencionado a aumentar sua produtividade. Desta forma temos a Abordagem Clássica acerca das Teorias Científica e Clássica, Abordagem Humanística com a Teoria das Relações Humanas, Abordagem Neoclássica que trata da Teoria Neoclássica, Abordagem Estruturalista que nos fala sobre a Teoria Burocrática e Estruturalista, Abordagem Comportamental com estudos na Teoria Comportamental e do Desenvolvimento Organizacional, Abordagem Sistêmica que refere-se a Teoria Matemática e de Sistemas, e a Abordagem Contingencial com a Teoria da Contingência.

Fundada no início do século XX por Frederick Winslow Taylor, a Teoria da Administração Científica, apresenta ênfase nas tarefas com o estudo de “Tempos e Movimentos”, teve a intenção de decompor cada tarefa que continha movimentos desnecessários e aprimorar movimentos úteis, estabelecendo padrões de execução, gerando o cumprimento de tarefas em menor tempo, elevando assim a eficiência do operário. Taylor propôs a racionalização do trabalho, especialização e seleção do operário, incentivos econômicos para que houvesse maior eficiência, alegando que o homem é motivado por dinheiro, além disso os gerentes agiriam de forma hierárquica e rígida.

Em 1913, utilizando dos mesmos princípios da Administração Científica, Henry Fayol inovou, promovendo a produção em massa. Sua produção era racionalizada, carros padronizados assim como a matéria prima, as máquinas e a mão de obra, proporcionando máxima produção com custo mínimo.

Criada por Henry Fayol, a Teoria Clássica, acompanha os pressupostos da Teoria da Administração Científica, tem foco na estrutura da organização. Para Fayol as funções administrativas são distribuídas entre os níveis hierárquicos. Ele indica direções simples, que até hoje servem de orientação para os administradores alcançarem uma boa administração, são os seguintes: Organizar, planejar, coordenar, comandar e controlar. Porém, em seus estudos Fayol desconsiderava imprevistos e fatores externos às organizações o que torna sua abordagem muito simples e incompleta.

Como uma contraposição às Teorias Científica e Clássica da Administração, surgiu a Teoria das Relações Humanas de Elton Mayo, com estudos direcionados ao colaborador enquanto ser humano, dotado de sentimentos e dependentes de reconhecimento. Mayo percebeu que ao motivar os trabalhadores eles se sentiriam importantes para a organização e reconhecidos pelo trabalho, o que os levaria a realizar suas obrigações de maneira melhor para que se alcançassem os objetivos. Foi Elton Mayo que promoveu o reconhecimento do trabalhador como Homo Social, com necessidades de relações sociais, de comunicação, de interação, etc.

Com uma releitura da Teoria Clássica, Peter Ferdinand Drucker formulou a Teoria Neoclássica, que propunha uma administração cuja organização apresentasse aspectos informais e formais com o colaborador visto como quem deve agir de maneira racional e social para atingir os objetivos. Essa teoria destaca as funções do administrador, que são: Planejar para alcançar os objetivos; organizar as atividades para realizar o planejamento; dirigir as pessoas para que alcancem os objetivos indicados pelo planejamento; e por último controlar para assegurar que todas as outras funções sejam executadas.

Na década de 40, a Teoria Burocrática da Administração surge para orientar o trabalho do administrador, baseada nos estudos de Max Weber, visando uma administração racional, formal, rígida, dotada de normas e métodos que induzam ao pleno alcance dos objetivos. A teoria Burocrática aprova um sistema hierárquico, impessoalidade nas relações, dificultando a comunicação, especialização de funcionários, oposição ás mudanças entre outros.

Focando no Homem Organizacional, o indivíduo moderno que realiza em várias organizações funções diferente, a Teoria Estruturalista surgiu como uma mescla das Teorias das Relações Humanas e Burocrática, onde a organização passa a ser analisada de maneira a considerar o ambiente externo a qual está inserida. Um aspecto muito forte da Teoria Estruturalista é o reconhecimento de que os conflitos não apresentam uma ameaça à organização e sim de que ele gera a inovação, sendo ele a expressão de que algo na organização deve ser mudado para ocorrência de melhorias.

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