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A Vegetação Nativa no Planejamento e no Projeto Paisagístico

Por:   •  9/4/2018  •  Ensaio  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  575 Visualizações

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Livro A vegetação Nativa no Planejamento e no Projeto Paisagístico

Release

O conhecimento sobre a vegetação nativa e sua utilização apropriada, bem como de sua relação com a resiliência das paisagens, vem adquirindo importância crescente, tanto no Brasil, como no exterior. A trajetória da produção paisagística brasileira reflete legados, influências e até mesmo preconceitos em relação ao uso da vegetação nativa, que dificultam a apreensão do potencial da flora autóctone nas intervenções paisagísticas, desde pequenos jardins até a recuperação ambiental em larga escala. Avanços paulatinos ocorreram ao longo do tempo no Brasil, contribuindo para uma mudança gradual de perspectiva, em especial a partir do século XX.

Na atualidade, a complexidade das paisagens urbanas tem feito com que o planejamento e o projeto paisagístico busquem novas abordagens e linguagens, procurando integrar a perspectiva ecológica ao contexto urbano. Considerando a riqueza e a diversidade dos biomas e da flora brasileiros e seu potencial de utilização em planos e projetos paisagísticos, torna-se fundamental expandir o conhecimento sobre a vegetação nativa, aplicando-o para favorecer a manutenção das condições ambientais nas cidades brasileiras.

Que possibilidades a vegetação nativa oferece para a produção paisagística brasileira? Quais abordagens e critérios devem ser considerados para garantir composições paisagísticas que fomentem a diversidade ecológica, a resiliência e a sustentabilidade das paisagens urbanas brasileiras? Como tirar partido da associação entre as espécies em composições paisagísticas? Como se dá a dinâmica de regeneração ambiental nos diversos biomas brasileiros? Como garantir a dinâmica funcional das espécies nas composições paisagísticas? Essas são algumas das questões que nos incentivaram a organizar este livro.

Uma iniciativa da ABAP - Núcleo Rio de Janeiro, este livro tem como objetivo registrar o diálogo entre os diversos campos disciplinares e profissionais sobre o tema, reunir diferentes visões e contribuições, e apontar diretrizes e desdobramentos futuros para o desenvolvimento e a prática do planejamento e do projeto paisagístico no Brasil. Busca-se também complementar a formação de arquitetos e urbanistas e demais profissionais interessados nas relações entre o uso da vegetação nativa e a resiliência da paisagem.

As contribuições de Monica Bahia Schlee, Ana Rosa de Oliveira, Jonathas Magalhães, Marcia Nogueira Batista, José Tabacow, Vera Tângari, Leonardo Versieux, Ana Karenina de Morais, Bruno Rafael Morais de Macêdo, Luiz Roberto Zamith Leal, Eduardo Barra e Lucia Costa abordam questões conceituais relevantes, como o conceito de resiliência da paisagem, discutem estratégias de conexão, recuperação, manutenção e regeneração da paisagem em escala urbana, divulgam métodos de análise e aplicações práticas sobre o uso da vegetação nativa no planejamento e em projetos paisagísticos que podem também ser aplicadas em escala regional, de forma a influenciar a manutenção da capacidade adaptativa e regenerativa da paisagem urbana na região dos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.

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