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Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio

Por:   •  23/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  151 Visualizações

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Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio

Disciplina: Filosofia                                                              10º ano – Turma __

Ficha de trabalho 1- Ação Humana                                  Ano Letivo: 2017/2018                                                                          

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Nome do aluno (a):______ _____________________________________________________ Nrº:________

Condicionantes da ação humana

Para o entendimento deste ponto devemos questionar acerca da legitimidade das seguintes questões:

1)Será que o homem pode fazer tudo o que quer?; Será que tudo nos é permitido?;

2)Será que não se pode fazer nada livremente?; Será que o homem não passa de uma marioneta com ilusões de liberdade?

Para responder a estas questões temos de compreender que é nas situações particulares que o homem tem experiência da liberdade e é nelas que sente o que é ser livre e se apercebe dos obstáculos que se opõem à realização daquilo que deseja. O homem é confrontado com diferentes condicionantes, ou seja, entraves quando, muitas vezes, pretende atuar. Alguns obstáculos situam-se em nós mesmos, enquanto outros provêm do exterior. É que os acontecimentos, o  mundo natural e biológico, o espaço físico e social, o corpo, a hereditariedade, as opiniões alheias, as crenças, as escolhas já feitas, os hábitos e o nosso próprio inconsciente interferem grandemente como condicionadores da nossa atuação livre.

Todo o homem é condicionado pela morfologia e fisiologia do seu próprio corpo. Possuir um corpo saudável e vigoroso permite desenvolver atividades que um organismo frágil é incapaz de realizar. Todos sabemos que as nossas capacidades de atuação divergem dependendo de termos saúde ou de estarmos doentes com algum problema. Toda a estrutura físico-biológica depende de uma herança que nos foi geneticamente legada pelos nossos ancestrais. A hereditariedade é, por princípio, uma condicionante básica das nossas possibilidades de ação. A ação do homem também está dependente das condicionantes psicológicas força de vontade, a persistência, motivação, emoção.

Existem ainda condicionantes externas. A construção do ser humano decorre num ambiente social que exige a sujeição a um sistema de regras que norteiam o seu relacionamento com os semelhantes. Esta aferição dos modos individuais de reagir pelas normas e padrões sociais vigentes vai-se efetuando à medida que se desenrola o processo de socialização. É inegável que o homem reflete as condições do meio social e histórico em que nasce e se desenvolve, contexto cultural, enquadramento político e económico, padrões sociais.  

A ação do homem vê-se confrontada com condicionantes?

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A atuação do homem para além das condicionantes…

Antes de mais, o homem pode construir-se a si mesmo.

Apesar de todas as condicionantes biológicas, psicológicas, culturais o homem nunca se encontra numa via de sentido obrigatório.

Ao invés, depara com uma pluralidade de caminhos que exigem dele uma escolha.

Rejeitar uns e escolher outros implica o uso da liberdade e é o conjunto de opções que vai tomando ao longo da vida que o levam a ser aquilo que é. Não podemos escolher o século nem o dia em que somos lançados ao mundo; não podemos escolher o passado que tivemos, nem a ascendência, não podemos escolher a terra em que nascemos, a cor de olhos e a raça a que pertencemos, mas apesar disso podemos sempre escolher formas de atuação, determinamo-nos por uns objetivos e não por outros. 

Se escolhermos a justiça, tornamo-nos justos. Se preferirmos a disciplina e a boa educação, construímo-nos disciplinados e boas pessoas. Cada um de nós será de modo diferente se, ao longo da vida, preferir a crueldade, antipatia, a injustiça a violência, pautando os seus atos por parâmetros negativos.

As opções que fazemos em função dos valores que julgamos prioritários é que vão moldando a nossa personalidade. Cada ser humano dispõe de hipóteses para exercer a sua autonomia, dispõe de uma margem para exercer livremente as suas funções.

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