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As Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados

Por:   •  16/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.881 Palavras (12 Páginas)  •  631 Visualizações

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Fichamento feito por:  Natália Regina Calastro. Turma: 8º A.

Identificação do texto lido:

VARGAS, Heliana Comin. Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Heliana Comin Vargas, Ana Luisa Howard Castilho. – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2015.

Resumo – Sobre o que trata o texto?

Heliana Comin Vargas e Ana Luisa Howard Castilho, discutem e analisam no livro Intervenções urbanas, os vários tipos de intervenção e o modo como são pensadas, administradas e executadas desde o ano de 1950 até hoje. Para isso, observam os objetivos que são traçados, as estratégias que utilizaram para alcançá-los e os resultados positivos e negativos desses processos de intervenção.

O que leva a uma das questões principais do livro: Por quê é necessária essa intervenção?

O foco das autoras são os centros urbanos, que estão sendo, cada vez mais abandonados, devido a acelerada expansão do território urbano. É apresentada, então, o conceito de deterioração. O que nos leva ao termo: “deterioração urbana” e as várias intervenções que são feitas com base nesta justificativa.  

Como exemplo, da deterioração estão as causas internas:  A presença da grande atividade terciária, o que gera um trânsito intenso, o que acarreta a poluição de ar e visual, o preço elevado do solo, a falta de áreas para pedestres e de estacionamentos. E, as externas: A concorrência de outras áreas da cidade, por causa desta expansão urbana, a oferta e procura imobiliária que vende uma certa qualidade de vida, os avanços tecnológicos que exigem um tipo determinado de estruturas físicas (edificação) e classe social que não existe mais nos centros antigos.

O que resulta, no efeito do êxodo das atividades, que fazem parte também do termo deterioração: Abandono ou desocupação das edificações, conforme o uso residencial, comercial e de serviços e pelos setores institucionais. A indevida ocupação dos espaços públicos e de edificações (atividades ilícitas, encortiçamentos etc). Perdendo, assim, suas características que antes, eram tão reconhecidas.

Nota-se, uma mudança significativa no caráter dos fluxos nos centros urbanos, tais como: intensidade, atividades, crescimento e desenvolvimento econômico.

O que traz o segundo questionamento do livro: Por que intervir nessa alteração de fluxo? Em que e por que essa alteração nos incomoda? Qual é o objetivo dessa intervenção?

Sendo, assim, as autoras nos mostram alguns objetivos de intervenções e nos faz refletir: Qual a importância de se recuperar determinada área? Para quem ela se destina?

Para que funcione nos dizem que é fundamental termos bem claros em nossas mentes os objetivos e as necessidades reais para definir as demandas sociais e viabilidades técnicas, para que, sejam bem definidas as estratégias com a finalidade de alcança-las, afinal, se não soubermos onde queremos ir, qualquer caminho serve!

Nos mostra algumas verificações de resultados e diz que é importante corrigir o que houve de errado, para que não se repita em outras propostas. E, conclui que ações preventivas, são raramente tomadas pelos planejadores e gestores urbanos.

Citam Edgar Morin para mostrar as estratégias, as pessoas tendem a seguir um exemplo que deu certo como referência, sendo assim, agem e pensam, de acordo com aquilo que é referência para elas no seu contexto cultural. O que explica algumas intervenções ao longo da história:

Renovação Urbana (1950-1960): “Demolir e construir para renovar”

Preservação Urbana (1970-1980) “Vender a história em ambiente de consumo”.

Reinvenção Urbana (1990-Dias atuais) “Produto de consumo”.

Portanto, uma intervenção antes de ser realizada é preciso que se conheça e estude a história e a formação urbana do local, assim, objetivos, estratégias são traçados de acordo com o contexto cultural, trazendo resultados mais positivos, do que, negativos. 

Citações:

 “No entanto, quando a expansão das áreas urbanas intensifica-se, de modo espontâneo ou planejado, essa noção de centro começa a diluir-se pelo surgimento de uma rede de subcentros que passam a concorrer com o centro principal. Esse processo foi, sem dúvida, responsável pela aceleração da degradação dos centros urbanos, que passaram a ser na Europa e na América do Norte, objeto de preocupação, desde a década de 1950. No Brasil, esses processos passaram a ser discutidos de modo mais intenso após os anos 1980 [...]”. (VARGAS e CASTILHO, 2015, p. 2)

“A morte, que não poupa nenhum ser vivo atinge também a obra dos homens. É necessário saber reconhecer e discriminar nos testemunhos do passado aquelas que estão bem vivas. Nem tudo que é passado tem, por definição, direito à perenidade convém escolher com sabedoria o que deve ser respeitado. Se os interesses da cidade são lesados pela persistência de determinadas presenças insignes, majestosas, de uma era já encerrada, será procurada a solução capaz de conciliar dois pontos de vistas opostos [...]”. (IPHAN et al., 1995, p.6)

“A migração da população para os subúrbios, reforçada pela ideia de morar junto a natureza, inaugurou um novo conceito de qualidade de vida e estabeleceu o primeiro desafio como atrair a população para o centro? Era necessária uma mudança de imagem do centro. [...]”. (VARGAS e CASTILHO, 2015, p. 17)

Resenha feita por: Natália Regina Calastro. Turma: 8º A.

Identificação do texto lido:

VARGAS, Heliana Comin. Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Heliana Comin Vargas, Ana Luisa Howard Castilho. 3ª. ed. – Barueri, SP: Manole, 2015.

Sobre o autor e o contexto da obra:

Heliana Comin Vargas: Doutora em Arquitetura e Urbanismo e professora titular do Departamento de Projeto Da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Ana Luisa Howard de Castilho: Doutora em Planejamento Urbano e Regional pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

A internacionalização da economia e as revoluções tecnológicas disseminam informações pelo mundo cada vez mais rápido, diminuindo as distâncias e homogeneizando o território, transformando o significado de tempo e espaço. O solo passa de foco da produção para objeto de consumo, onde ganha quem divulga mais. Sendo assim, o livro mostra intervenções em centros urbanos que vem ocorrendo desde 1950 até os dias atuais. Analisa os objetivos e estratégias, que foram delineados para cada tipo de intervenção. Observa-se resultados bons, ruins, surpreendentes, e outros, até se tornam paradigmáticos.

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