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CIDADES NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Por:   •  24/5/2018  •  Resenha  •  636 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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Depois da metade do século XVIII a revolução industrial foi colocada entre as passagens fundamentais da história humana afetando o ambiente construído. O aumento da população, dos bens e dos serviços produzidos pela agricultura, pela indústria e pelas atividades terciárias produzem uma redistribuição dos habitantes no território. Os camponeses se tornam assalariados ou operários da indústria e se transferem para proximidades dos cursos de água e depois após a invenção da máquina a vapor.

O desenvolvimento dos meios de comunicação, a criação das estradas de pedágios, os canais navegáveis, as estradas de ferro, os navios a vapor, tudo isso permite uma mobilidade muito maior, porém as cidades industriais acabam se deparando com as dificuldades de organização devido ao seu rápido crescimento. Este crescimento rápido e consequentemente desordenado das cidades fez com que as classes abastadas abandonassem gradualmente o centro e se estabelecessem na periferia e suas velhas casas se tornam casebres onde os

pobres e imigrantes se amontoam. A periferia não é um trecho da cidade já

formado como as ampliações medievais ou barrocas, mais um território livre

onde se somam um grande número de iniciativas independentes. As várias

classes sociais tendem a se estabelecer em bairros diversos – ricos, médios,

pobres - e as famílias tendem a viver mais isoladas. Os ricos e médios

burgueses tem casas mais isoladas – vilas ou vilazinhas – os pobres têm

habitações menos isoladas, casas em fileira ou moradas sobrepostas em

edifícios de muitos andares. A qualidade da moradia mais pobre pode piorar

até o limite suportável pelos trabalhadores mal pagos, ou seja, faltam

regulamentos para organização dessas construções. Aí surgem os grupos

especuladores que se encarregam de construir casas (poucas por vez) ou

grandes conjuntos com o propósito de obter o lucro máximo, onde os

trabalhadores operários utilizam parte de seu pequeno salário para pagar

aluguel em casas apertadas e construídas com matérias de qualidade inferior e

a consequente aglomeração provoca transtornos como esgoto correndo

descobertos, acúmulo de imundícies, e nesses mesmos espaços circulam

pessoas, veículos, animais e onde também as crianças brincam além das

casas serem também perturbadas com a fumaça e os ruídos das fábricas. Este

ambiente desordenado e inabitável é o que chamamos de cidade liberal fruto

de uma superposição de várias iniciativas públicas e particulares, revelando

uma insuficiente condição de desenvolvimento para regular as transformações

de construção e urbanismo produzidas pelo desenvolvimento econômico.

Por volta de 1830, o cólera vindo da Ásia se espalhou pela Europa e as

grandes cidades obrigam seus governantes a corrigir ao menos os defeitos

higiênicos se chocando com

...

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