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Primeira Revolução Agrícola

Por:   •  4/10/2018  •  Projeto de pesquisa  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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TRABALHO RELATIVO À PRIMEIRA AVALIAÇÃO DE AGROECOLOGIA 2018 sem 2

Nome: Gabriela Assumpção Rodrigues Silva        

Matrícula: 14201328

Com base na leitura do artigo e do vídeo da palestra do Prof. Manoel Baltasar  responda as questões que se seguem:

 

  1. Comente em até 10 linhas como surgiu a agricultura e ao que ela estava ligada inicialmente.

  1. Como se deu a chamada Primeira revolução agrícola? O que ela preconizava, quais as facilidades e dificuldades?

A Primeira Revolução Agrícola se deu por volta de 1750 a 1760 e caracterizou-se por importantes mudanças tecnológicas. Entre elas, a adoção do sistema de rotação e tração de animais, a dependência de matéria orgânica, liberação de mão de obra, fim da escassez contínua de alimentos e principalmente o fim do chamado “pousio” que posteriormente foi substituído pela junção da agricultura com a pecuária, devido a utilização de fertilizante animal. O pousio corresponde a um período de um ou mais anos em que a plantação em uma mesma área é interrompida com o objetivo de recompor a fertilidade e consequentemente, aumentar a necessidade de procura por novas áreas para cultivo. O sucesso dessa transição, também se dá pela tração animal que permitiu a passagem do pousio para o cultivo anual, graças a introdução de espécies forrageiras e adubo verde, como as leguminosas. A utilização de variadas plantas e aplicação de diferentes métodos de cultivo permitiu aumentar as cabeças de gado nas grandes propriedades, auxiliando na fertilização dos solos. Sendo assim, conclui-se que a Primeira Revolução Agrícola não foi uma descoberta, porém, podemos interpretá-la como uma inovação, ou seja, a utilização do conhecimento na prática, gerando bons resultados economicamente.

  1. Quando ocorreu a Segunda revolução agrícola e quais as suas características?

Ao contrário da Primeira Revolução, em 1850, a Segunda Revolução Agrícola marcou a separação entre a agricultura e a pecuária. O fertilizante se tornou químico, houve melhoramento genético de sementes, surgimento da monocultura, do apropriacionismo e da agricultura comercial. Um pouco mais adiante, são introduzidos os tratores de combustão interna e a utilização de DDT como inseticida.

  1. Quais as principais consequências da segunda revolução agrícola para os agricultores?

A descoberta da utilização da química na agricultura foi o impulso que faltava para o domínio da natureza. As inovações tecnológicas são unidas por volta de 1960 a 1970 e direcionadas à agricultura. Tal concepção era a esperança de combate à miséria que o mundo enfrentava.

A terceira revolução agrícola é chamada de Revolução verde. Quais são os seus fundamentos? Cite dois pontos positivos e dois negativos.

  1. A Revolução Biotecnológica é considerada, para alguns, como a quarta Revolução Agrícola e se refere aos transgênicos e a clonagem. Está em curso e se seus contornos ainda estão sendo definidos. O que significa esta etapa da agricultura? Como tem sido vista por muitos cientistas? O que ela tem de positivo e de negativo?

  1. O que é agricultura convencional, quais as suas características centrais e quais os efeitos ambientais e sociais?

O método de Agricultura Convencional se deu por volta de 150 anos atrás, após a revolução industrial, no período chamado Revolução Verde. Consiste no conjunto de práticas e técnicas com a finalidade de expandir a produção agrícola de modo que acompanhasse o crescimento da população. A produção convencional utiliza alguns tipos de sementes, como as transgênicas por exemplo, que possuem diversos benefícios como o Ômega 3, resistência a determinadas pragas e a seca também. Além disso, utilizam o esterco como fonte de nutrientes, fertilizantes artificiais e sintéticos para o crescimento das plantas. Entre os fertilizantes, podemos destacar os três principais, que são NPK (nitrato, fosfato e potássio) e são produzidos em indústrias com grande gasto de energia, além de serem responsáveis pelo processo de eutrofização, que asfixia os seres vivos que vivem na água. Também fazem uso de máquinas e determinados implementos para a preparação do solo, práticas como adubação e a calagem e introdução de espécies ou variedades adaptadas para a produção sob qualquer aspecto. No intuito de proteger as lavouras contra pragas e insetos, agricultores baseiam-se em alguns métodos e usam produtos fitossanitários, além de pesticidas aprovados para o mesmo objetivo. Esse meio de agricultura é praticado à escala de monoculturas e é diretamente dependente de empresas agroalimentares e agroecológicas, para fertilizantes, herbicidas, sementes, antibióticos e equipamentos. Em agricultura convencional, fala-se muito sobre a produtividade, fácil colheita, armazenamento, transporte e lucro gerado. O mal gerenciamento de todas essas técnicas é responsável por grande parte das perdas do ambiente produtivo como por exemplo, os processos erosivos.

  1. Quando e como surgiu a agricultura de base ecológica no mundo e no Brasil?
  1. Qual é a ideia principal da Agroecologia em termos tecnológicos e em termos sociais?
  1.  O que é Segurança alimentar e nutricional? Qual a relação entre Segurança alimentar e a agroecologia?

A segurança alimentar e nutricional consiste no direito de todos terem acesso regular a alimentação básica de qualidade, em quantidade que seja suficiente, de modo contínuo e sem comprometer o acesso a outras necessidades, baseando-se em práticas alimentares saudáveis e contribuindo assim, para uma existência digna do ser humano, que respeite a diversidade cultural e que seja ambientalmente, culturalmente, economicamente e socialmente sustentáveis. Em relação a Agroecologia, a segurança alimentar está inserida em diversas problematizações, como: financiamento compatível à produção sem uso de agrotóxicos, disponibilidade e acesso a sementes crioulas, como repositórios genéticos, apoio às tecnologias e programas sociais, assistência técnica pública, apoio à comercialização e compras governamentais de produtos agroecológicos, pesquisas públicas participativas e integração do ensino e da pesquisa com base na agroecologia. Além disso, um conjunto de ideias voltadas para o manejo sustentável de sistemas agroflorestais, como o extrativismo, áreas de preservação permanente, reservas legais, entre outros.

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