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RESENHA A CIDADE COMO UM JOGO DE CARTAS

Por:   •  9/10/2019  •  Resenha  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  250 Visualizações

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Universidade Federal da Integração Latino - Americana

Arquitetura e Urbanismo

Urbanismo II

Profª Ma. Camilla M. Sumi


SANTOS, Carlos Nelson Ferreira dos. A cidade como um jogo de cartas. Niterói: Universitária, 1988. 192 p.

RESENHA

BARBOZA, Sara;


SOBRE O AUTOR

        
Carlos Nelson era arquiteto, urbanista, professor universitário e antropólogo. Foi um grande pensador urbano brasileiro e seu compromisso profissional foi sempre o de pensar a cidade a partir de uma prática transformadora, o que conseguiu fazer de uma forma muito particular e reveladora de sua criatividade. Começou sua carreira em 1964, com trabalhos sobre habitação popular e elaboração de planos de urbanização de favelas para a Companhia de Desenvolvimento de Comunidades. Carlos Nelson se identifica como um "antropoteto", uma junção de antropólogo e arquiteto. O principal foco dos seus interesses é o outro lado da metropolização das cidades brasileiras em curso desde os anos 1950: a expansão desordenada da periferia e o crescimento acelerado das favelas. Preocupado em entender como a cidade se constrói, mas, sobretudo, como ela poderia se construir, ele revê o papel da arquitetura e propõe uma aproximação entre o saber erudito e o saber popular.

RESENHA

No livro, o autor fala sobre a história do planejamento urbano no Brasil, realizando uma comparação metafórica de jogo de cartas, suas regras e as diferentes formas de solucionar problemas urbanísticos. Para fazer essa comparação o autor começa o livro falando sobre a história do jogo de cartas e todo seu simbolismo e como isso refletia na sociedade e também com intuito de gerar orientações para o planejamento das cidades de Roraima. O trabalho consiste em uma série de pensamentos sobre como se dá a formação e desenvolvimento das cidades, sua organização e controle dos espaços, mostrando alguns conceitos e demonstrações.

        O autor propõe novos conceitos sobre o papel do arquiteto e urbanista, o desenho urbano, revê resultados anteriormente tratados como verdade e com isso apresenta possíveis soluções no processo criação ou modificação das cidades. Sendo o objetivo principal a apresentação de planos para cada uma das novas cidades de Roraima, o foco de seu trabalho.

        Seguindo nos capítulos, o autor fala sobre “o espaço e os jogos (do poder)”, onde faz uma análise sobre a Arquitetura e Urbanismo mundialmente, dizendo que a organização e configuração dos espaços urbanos e reflexo do governo sobre ela e o surgimento de novos papéis desempenhados pela cidade, onde o objetivo é mostrar o poder do Estado, tendo um conceito de ordem, controle, vigilância, etc. O autor também fala a respeito da evolução das cidades, suas mudanças que vão se ajustando conforme o crescimento acelerado da cidade, existindo muitos conflitos, e devido ao fatores que não podem ser controlados e problemas do Governo brasileiro em relação à gestão, relacionado à ambiguidade da sociedade e afirma que o estudo das cidades exige análises e reflexões críticas.

        Carlos Nelson salienta que há uma falta  representativa quanto à tipologia urbana no Brasil, e investimentos são feitos para um crescimento cada vez mais acelerado, mas a estrutura das cidades possuem muitos problemas, com um modelo vindo de fora, onde os brasileiros não passaram a se identificar melhor com as cidades, sendo que deveria ser espaços que se articulam tendo diversos padrões e combinações de elementos.

  • CARLOS Nelson Ferreira dos Santos. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em:

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