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Resenha Crítica do artigo Paisagem cultural dos jardins domésticos com plantas medicinais e aromáticas: Grande Florianópolis

Por:   •  10/3/2022  •  Resenha  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  154 Visualizações

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UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí

Campus Florianópolis

Curso de Arquitetura e Urbanismo – 7° período

Disciplina: Composição de Jardins

Professor: Timoteo Schroeder

Aluna: Luíza Costa Silva

Data: 09/03/2022

Resenha crítica

NÓR, Soraya; SIERVI, Elizabeth de; ABAD, Camila; Mayer, Julia. Paisagem cultural dos jardins domésticos com plantas medicinais e aromáticas: Grande Florianópolis. VIII Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo, Barcelona-Balneário Camboriú, Junio 2016. Barcelona: DUOT, 2016. Disponível em: https://upcommons.upc.edu/bitstream/handle/2117/102321/128CAM_NorSoraya.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 9 mar. 2022.

O artigo tem por tema a interação da sociedade com a natureza através de jardins domésticos com plantas medicinais e aromáticas. Na “Apresentação”, o leitor é informado que o estudo é parte de um projeto de extensão que tem como objetivo geral “identificar, registrar e divulgar o cultivo e os usos das plantas medicinais e aromáticas, visando estabelecer vínculos dessas práticas culturais com sua materialização e espacialização, na paisagem dos jardins domésticos na região metropolitana de Florianópolis – SC”. Em seguida, são apresentados objetivos específicos do projeto. Apesar de o leitor não ser informado diretamente, infere-se que o objetivo do artigo é relatar o andamento do projeto.

A seguir tem-se a fundamentação teórica do estudo, organizada em três seções. Na primeira destas seções, “Cultura e paisagem”, são apresentados conceitos de cultura e paisagem cultural, com base em documentos da UNESCO e do IPHAN e em autores como Geertz, Nór e Castriota. Na mesma seção, o conceito de paisagem cultural é associado a dois objetivos do estudo: “compreender a interação entre sociedade e natureza, representada pela paisagem cultural configurada nos jardins domésticos (...)” e “contribuir para a preservação e valorização desses espaços [jardins domésticos], paisagens e práticas culturais”.

Na seção seguinte, “Plantas medicinais e aromáticas”, as autoras destacam a importância das plantas medicinais, ainda amplamente usadas pela maior parte da população mundial. Entretanto, ainda que o título fale de plantas aromáticas, elas mal são mencionadas na seção. Observa-se, nesta seção, que boa parte das afirmações não são apoiadas por fontes bibliográficas.

Na última seção de revisão bibliográfica, “Jardins domésticos”, as autoras apresentam um breve histórico dos jardins desde a antiguidade até os dias atuais. Também explicam as determinantes históricas e sociológicas dos jardins brasileiros e sua função nos dias de hoje. Como na seção anterior, parte das afirmações são feitas sem apoio em fontes bibliográficas.

Na seção “Conhecendo os jardins” as autoras primeiramente descrevem a metodologia empregada no projeto. Foram realizadas entrevistas filmadas, “com o intuito de produzir um vídeo piloto que ilustre como a cultura pode se expressar na paisagem dos jardins domésticos”. O universo de entrevistados foi dividido em três grupos, cada qual com cinco entrevistados: Donos de jardim, Práticos e Teóricos. As questões das entrevistas variaram entre os grupos.

A seção “Conhecendo os jardins” apresenta duas subseções. Na subseção “O processo de coleta de dados”, informa-se que as entrevistas foram previamente agendadas com o consentimento dos entrevistados e realizadas em suas residências. A entrevista foi estruturada a partir de três perguntas iniciais abertas. Dentre essas perguntas o entrevistado era solicitado para que falasse as plantas medicinais e aromáticas mais importantes para ele. Por fim, era solicitado ao entrevistado uma visita guiada ao jardim da residência, que também foi gravado em vídeo. Nesse momento a entrevista foi comentada de forma mais informal e foi observada a configuração da paisagem do jardim e sua relação com o espaço urbano. No grupo dos “Práticos” as entrevistas foram gravadas em seus locais de trabalho. Por último, as entrevistas com os Teóricos foram realizadas após a finalização da análise de dados dos depoimentos dos “Donos de jardins” e dos “Práticos”. Foi seguida a mesma metodologia, porém também foi solicitado aos entrevistados que falassem sobre as cinco plantas mais citadas entre os participantes dos dois primeiros grupos. Como forma de divulgação da pesquisa, as autoras preveem a elaboração de um vídeo a ser veiculado na Internet.

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