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Resenha Gosto se Discute

Por:   •  24/2/2019  •  Resenha  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  229 Visualizações

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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO.

Departamento de Arquitetura e Urbanismo.

Disciplina: Estética II.

Aluno: Samara Oliveira Nogueira.

Matrícula: 200233181.

Período: 01/2019.

Data: 24/02/2019.

RESENHA: “Arquitetura da felicidade – Gosto se discute”

O filme se inicia com uma breve crítica sobre o modo em que as casas são construídas atualmente. Logo, o que é beleza? Por que a beleza tanto importa?

Assim, o narrador do filme vai ao encontro de Stephen Calloway, um apreciador de obras do século XIX. Para ele, a beleza afeta o estado de espirito e da felicidade e, esta, tem mais importância que o conforto em uma casa.

Desde o início da arquitetura, acreditava-se que as construções poderiam ajudar a manter os fiéis aos princípios da religião. Por isso, a igreja católica investiu na decoração das igrejas e catedrais, para que, isso influenciasse fortemente na crença dos fiéis. Os islãs também acreditam nesta ideia, tanto que há uma crença que adentrar em um belo prédio é uma experiencia direta da manifestação da fé, se tornando uma pessoa melhor.

Outros estudiosos dizem que a beleza está no interior e que a beleza exterior das coisas não é importante. Mas, há de se ressaltar que o belo é individual podendo, então, ser expressamente diferente para “x” e “y” pessoa.

No século XVII, a beleza estava em construções clássicas: repetição, uniformidade eram normas. Em meados do século XVIII, surge o Castleward, uma construção gótica e clássica, ao mesmo tempo. Assim, a beleza ficava cada vez mais difícil de ser decifrada.

No fim do século XVIII, surge um novo grupo de construtores nascidos da revolução industrial: os engenheiros. Estes, preocupados com a parte funcional da construção e não com a estética. Esta certeza de função seduziu os novos arquitetos do século XIX, os modernistas, o mais conhecido deles: Le Corbusier.

Le Corbusier foi de fato um revolucionário da arquitetura e se baseava em fábricas e aviões para projetar. Seu objetivo era ser o mais organizado e limpo possível nos seus projetos. Embora, o exemplo da Villa Savoye não tenha sido um projeto perfeito e funcional. Para Le Corbusier, a cidade de Paris era um completo erro, ele planejava reduzir o excesso de pessoas, ampliar áreas verdes e solucionar os engarrafamentos por toda a cidade. Arquitetos que se basearam em Le Corbusier obtiveram um resultado catastrófico.

No pós-modernismo, em Dubai, o arquiteto é livre para construir no estilo que quiser. Dubai é um exemplo de como vivemos em uma era de dinheiro e tecnologia, onde as ordens são ditadas por um líder conhecido como xeque.

O fato é que o belo tem vários modos de se manifestar e isto sempre será individual para cada pessoa. Para tentar descrever o belo, imaginem que um prédio é uma pessoa. Como é o seu caráter? Seu temperamento? As aparências arquitetônicas são julgadas da mesma maneira em que julgamos pessoas. Aristóteles criou a lista de dez virtudes que uma boa pessoa teria que conter, entre elas: coragem, graça e autoconhecimento; belo na arquitetura também poderia ser analisado desta maneira.

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