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Resumo so Livro Saber Ver a Arquitetura Capitulo

Por:   •  25/2/2019  •  Resenha  •  364 Palavras (2 Páginas)  •  852 Visualizações

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No capitulo 2 do livro Saber Ver a Arquitetura, o autor tenta esclarecer a essência da arquitetura, aquilo que a diferencia de todas as artes. Primeiramente, Bruno Zevi explica que, diferente das esculturas, a arquitetura inclui o homem, já que é o homem quem caminha no interior de uma construção. Além disso, o escritor insiste que as estruturas não provém apenas de plantas e desenhos, mas sim do espaço interior.

Para explorar mais um pouco o espaço interior, o autor cita o surgimento da quarta dimensão, que vai além das três dimensões tradicionais. Apesar da perspectiva ter resolvido parte das discussões que existiam entre os artistas da época para alcançar a representação perfeita de um objeto tridimensional, houve o seguinte questionamento: como representar todas as perspectivas de todos os pontos de vistas? Foi então que surgiu a quarta dimensão, nomeada como deslocamento sucessivo do ângulo visual. Porém, o significado dessa dimensão para arquitetura foi diferente do significado que teve para artes, já que é o homem que cria a quarta dimensão, caminhando e estudando os pontos de vista.

Após o esclarecimento do espaço interior, o autor discute dois possíveis equívocos sobre o assunto. Um deles é que a arquitetura existe apenas no interior de um edifício, de uma construção. De acordo com o raciocínio do escritor, a arquitetura existe em qualquer obra que crie espaços vários, logo, tudo que é visualmente limitado por muros, árvores ou outros elementos pode ser considerado um espaço arquitetônico. Outro equívoco é pensar que a arquitetura se resume apenas ao espaço interno. O espaço, apesar de ser o protagonista da arquitetura, não consegue defini-la por completo. A decoração é essencial para construir um ambiente visualmente confortável.

Conclui-se que, apesar da arte e da arquitetura possuírem sua semelhança, o espaço arquitetônico não pode ser definido usando os mesmos parâmetros da pintura e da escultura. Por fim, para julgarmos o que é e não é arquitetura, deve-se analisar o espaço interior, o que se pode comprovar pela fala do próprio autor: “Se o julgamento sobre o espaço interior for negativo, o edifício faz parte não-arquitetura ou da má arquitetura, mesmo que, mais tarde, os elementos decorativos possam ser abrangidos pela história da arte escultórica".

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