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A Sexualidade e qual a especificidade dos estudos da Psicologia

Por:   •  11/6/2017  •  Monografia  •  2.118 Palavras (9 Páginas)  •  2.748 Visualizações

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Questionário

Capítulo: Sexualidade

  1. Quais as áreas de conhecimento que estudam a sexualidade e qual a especificidade dos estudos da Psicologia?

Resposta: Muitas áreas, além da Psicologia, tratam da sexualidade humana: a Biologia e a Medicina dão conta dos seus aspectos anatômicos e fisiológicos; a Antropologia estuda sua evolução cultural; e a Sociologia e a História mostram-nos a gênese da repressão do comportamento sexual. Hoje também encontramos uma área específica de estudos da sexualidade, que procura englobar diferentes áreas do conhecimento conhecido como Sexologia.

  1. O que é instinto sexual?

Resposta: Quando sentimos um forte desejo sexual, tendemos a associá-lo a uma justificativa muito comum: “Isso é natural, pois temos um instinto sexual”. É como se fosse uma coisa animal e deve estar ligado à preservação da espécie.

  1. Qual o dado fundamental da sexualidade humana?

O homem difere dos outros animais pela consciência. Isso significa que a escolha do parceiro sexual, no caso da nossa espécie, não é feita instintivamente, mas tem um componente racional que avalia a escolha. Pouca coisa resta no homem de caráter instintivo, e a escolha sexual é feita mais pelo prazer que ela nos dá individualmente do que pela pressão da necessidade de reproduzir a espécie. Isto significa dizer que o prazer passa a ser o dado fundamental para a sexualidade humana.

  1. Quais os argumentos pró e contra a existência da sexualidade na criança?

Resposta: Freud, um dos pioneiros nos estudos da sexualidade humana nos seus aspectos psicológicos, em sua obra Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, escrita em 1905, mostra que a sexualidade ocorre nas crianças quase desde o seu nascimento, e que a prática sexual entre os adultos pode ser bem mais livre do que supunham os teóricos moralistas do começo do século. Estas conclusões causaram impacto na época, já que a puberdade era considerada como o marco inicial da vida sexual. Isso porque é na puberdade que aparecem os caracteres sexuais secundários, como os pêlos pubianos, a menstruação e o crescimento dos seios nas meninas, e o engrossamento da voz e crescimento de pêlos no corpo dos meninos. É também nessa fase que aparece o interesse sexual no sentido genital. Acreditava-se que o sexo, antes da puberdade, estaria inativo e que só seria ativado com o desencadeamento de hormônios sexuais, por volta dos 11 anos de idade. concordaria, não está preparada para reproduzir-se sexualmente.

  1. Como se dá a erotização na criança?

Resposta: A criança, assim que nasce, está preparada para lutar pela sua sobrevivência. Ela irá sugar o leite materno, auxiliada por um reflexo conhecido como reflexo de sucção. Este reflexo é acompanhado do prazer do contato da mucosa bucal com o seio materno. Parece óbvio pensar que tal função (alimentação), tão fundamental para o recém nascido, não pode ser desagradável, ainda mais sabendo que o reflexo de sucção logo desaparecerá. Em pouco tempo, a criança aprenderá que o contato do seu próprio dedo com a boca também causa prazer. Neste caso, o prazer não está mais vinculado à finalidade de sobrevivência, mas é apenas o prazer pelo prazer. Freud chama este tipo de prazer de erotismo e considera seu aparecimento como a primeira manifestação da sexualidade.

  1. Quais as etapas do desenvolvimento sexual?

Resposta: Prazer oral, o primeiro momento dessa maturação, sucede-se do prazer anal da retenção e expulsão das fezes e, mais adiante ainda, o prazer fálico que torna prazerosa a manipulação dos genitais.

  1. Qual a relação entre sentimento amoroso, paixão e amizade?

Resposta: O outro, a quem amamos, é um objeto no qual investimos libido. A paixão é um extremo do investimento libidinal no outro. A amizade é um investimento de libido inibida em sua finalidade genital.
Com isso queremos dizer que toda relação afetiva, seja de amor ou amizade, é, do ponto de vista da psicanálise, um investimento de energia sexual.

  1. Por que a civilização impõe restrições à sexualidade?

Resposta: Impõe restrições para garantir sua sobrevivência. A energia sexual para psicanálise é a energia que utilizamos pra tudo - para trabalhar, ligar-nos a outras pessoas, divertir-nos, produzir conhecimentos, enfim, a energia responsável pela criação do que conhecemos como civilização humana. Portanto, a civilização, criada pelo homem para garantir sua sobrevivência impõe a ele restrições na utilização da sua energia sexual, deslocando-a para outros fins que não o estritamente sexual.

  1. Relacione moral sexual e AIDS.

Resposta: Culpabilidade e sexo têm caminhado juntos nesta passagem para o terceiro milênio. No final do século XX, o campo da sexualidade que vinha quebrando tabus, a partir da chamada "revolução sexual" iniciada nos anos 60- foi tomado por um componente perverso: o aparecimento do vírus HIV. A força e a letalidade desse vírus influenciaram de forma significativa o comportamento sexual do final do século XX. Nunca a sexualidade esteve tão presente nos meios de comunicação. A necessidade de divulgar formar de prevenir o contágio do HIV acabou por dinamitar o que restava do puritanismo e do moralismo em relação à sexualidade.

Capítulo: Adolescência

 

  1. O que é adolescência?

Resposta: Adolescer que significa florescer, ou melhor, desabrochar. Fase que vem depois da infância e antes da juventude, é o crescimento onde o adolescente começa a definir suas escolhas, identidade e se construir como sujeito.

  1.  A adolescência é uma fase natural do desenvolvimento humano?

Resposta: Não, porque o período da adolescência não é igual para todos. 

  1. Existe diferença entre adolescência e juventude?

Resposta: Sim. O adolescente está no seu tempo de descobertas e se constituindo na sociedade, já o jovem que passou pelo processo de descoberta para sociedade ele está pronto para seguir seu papel social, escolher sua profissão, arcar com suas consequências, seu momento de dependência e a preparação pela construção de sua própria família.

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