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As Cooperativas de Créditos

Por:   •  28/5/2018  •  Monografia  •  2.698 Palavras (11 Páginas)  •  180 Visualizações

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RESUMO

Esse trabalho tem como finalidade apresentar os conceitos das cooperativas de crédito, suas regulamentações, vantagens, desvantagens e importância para o mercado financeiro. Para realizar este trabalho utilizaram-se pesquisas bibliográfica e descritiva, de abordagem qualitativa. A analise deste trabalho indica que as cooperativas de créditos proporcionam aos seus cooperados retorno rentável.

Palavras-chaves: Cooperativas de Créditos - Rentabilidade.

ABSTRACT

This paper aims to present the concepts of credit cooperatives, their regulations, advantages, disadvantages and importance to the financial market. To perform this work we used bibliographical and descriptive research, with a qualitative approach. The analysis of this work indicates that credit cooperatives provide their members with a profitable return.

Keywords: Credit cooperatives. Profitability.

INTRODUÇÃO

Percebe-se um consenso entre diversos artigos e trabalhos publicados em relação à importância do crédito e o desenvolvimento econômico.

De acordo com Paré (2010), a cooperação esteve sempre presente na vida da sociedade humana. Desde as eras mais remotas, o homem utilizou-se da cooperação para alcançar a sobrevivência, passar pelas crises econômicas, políticas e sociais, bem como às mudanças impostas pelo tempo.

O Sistema Financeiro Nacional enfatiza a oferta de créditos aos Bancos, sendo está operação inviável a toda a população considerando suas altas taxas de juros e a desigualdade de renda que temos no Brasil.

Como alternativa para suprir essa carência de crédito foi instituído o Sistema de Cooperativismo de Crédito apresenta baixa representatividade nos dias atuais em média 4 % participação no Sistema Financeiro Nacional.

As cooperativas de créditos são pouco divulgadas e quem utiliza recomenda, por apresentar taxas de juros mais baixas que as instituições financeiras, e principalmente por agregar e trazer benefícios para os cooperados visando a sociedade como um todo já que estas promovem a aplicação de recursos na própria cooperativa.

 

2. HISTÓRIA DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITOS

Demostramos através da linha do tempo um breve histórico do cooperativismo no mundo vamos citar o período de 1844 até 1906. Iremos abordar neste capitulo um breve relato da história.

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Para começar está linha do tempo, temos que citar vicentino.

“Um dos grandes dramas do processo da Revolução Industrial foi à alienação do trabalhador em relação à sua atividade. Ao contrário do artesão da Antiguidade ou da Idade Média, o operário moderno perdeu o controle do conjunto da produção. Passou a ser responsável por apenas uma parte do ciclo produtivo de uma mercadoria, ignorando os procedimentos técnicos envolvidos. Além disso, recebendo “salário” em troca da atividade mecânica realizada, o operário alienava o fruto de seu trabalho ao capitalista, transformando-o em mercadoria sujeita ao mercado.” (VICENTINO, 2001)

Em 1844, na Revolução Industrial, 28 (vinte e oito) tecelões de Rochdale e 1(uma) tecelã, fundaram a “Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale”, nesta época buscava –se uma alternativa econômica, devido aos preços altos e a exploração do trabalho. Conhecida como “Beco do Sapo” (Toad Lane), no início a cooperativa não teve muito adeptos porem com o passar dos anos o grupo passou a ser exemplo.

Em 1852, na cidade alemã de Delitzsch criava a primeira cooperativa de crédito urbana. Por intermédio do Volksbank (banco do povo) que buscava as atender os proprietários de pequenas empresas (comerciantes e artesãos), este formato teve grande aceitação obtendo 183 cooperativas no final de 1859, e alcançando 18.000 membros na Pomerânia e Saxônia. 

A solidariedade e caridade vivenciada por Friedrich Wilhelm Raiffeisen em 1862, constituiu em 1862, em Anhausen, e em 1864, em Heddesdorf, ambas na região da Renânia Palatinado, as cooperativas de crédito rural, na época conhecida de loan societies que assumiu o nome de Raiffeisenbank.

O cooperativismo de crédito ultrapassou barreiras chegou a Itália, França, Holanda, Inglaterra e Áustria.

Na Itália, ficou conhecido o modelo o como Luzzatti (foi implantada por Luigi Luzzatti, em Milão), em 1865, sendo a característica principal a livre associação.

Em comento Schmidt (2002) apud Paré (2010, p. 62) aponta que:

“O movimento cooperativo propriamente dito começou a ser conhecido no Brasil somente por volta de 1847 quando o francês Jean Maurice, sob inspiração de Fourier, fundou nos sertões do Paraná a Colônia Tereza Cristina, que, apesar de sua breve existência, muito contribuiu para o florescimento do ideal cooperativista no País”.

No Brasil a primeira cooperativa de consumo surgiu em 1889, em Ouro Preto –MG, passando por 1902, deu inicio a primeira cooperativa de crédito no país, no Rio Grande do Sul, chegando em 1906, inicia-se as primeiras movimentações de cooperativas agropecuárias nacionais.  

Como podemos observar estes são os fatos históricos que temos registros do inicio do cooperativismo.

“Segundo Bialoskorski Neto (2006, p.21) comenta que o cooperativismo e as formas de cooperação são algo de muito antigo na história da humanidade.”

O cooperativismo pode ser visto desde a pré-história e até mesmo em tribos indígenas a essência do Cooperativismo é a união de pessoas em busca de um bem maior. Onde o todo faz a diferença. O que nos remete a musica de Jorge de Altinho “Uma andorinha só não faz verão, não faz verão.” O cooperativismo em sua essência, apresenta bons resultados por temos todos em prol de um ideal.

3. DEFINIÇÃO E OBJETIVO

“Santos (2001), comenta sempre houver pessoas que, inconformadas com a sociedade em que viviam, aspiravam organizar uma sociedade ideal, onde reinasse a justiça, a paz, ordem e a felicidade, eliminando as diferenças econômicas e implantando o bem-estar coletivo”.

As cooperativas de crédito consistem em entidade jurídica privativa e de propriedade civil sem fins lucrativos que têm como propósito oferecer soluções financeiras de forma menos burocráticas e com taxas e custos mais atrativos financeiramente quando comparada as demais instituições garantindo desta forma a realização dos interesses econômicos financeiro de seus associados.

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