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ESTUDO DE CASO – EXERCÍCIO 01 – ZÉ DO AÇOUGUE

Por:   •  23/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  1.060 Visualizações

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ESTUDO DE CASO – EXERCÍCIO 01 – ZÉ DO AÇOUGUE

Zé do Açougue em 1970 abriu seu primeiro açougue, a CARDELÍCIA. Devido ao trabalho duro desenvolvido ao longo das décadas, conseguiu ampliar seu negócio.

Em seu açougue, trabalhava com as áreas de carnes, embutidos e cortes especiais.

Em janeiro de 2015, sua receita média mensal era de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais). Sua receita era

quase toda em espécie, apenas 10% por meio de cartão (debito) e 20% por meio de cartão de crédito. Nesse mesmo ano sua folha de pagamento gerava uma despesa mensal de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), e seu custo de produção (matéria prima) era equivalente à 45% (quarenta e cinco por cento) de sua receita. Sua despesa administrativa (energia, água, produtos de limpeza, etc.) era equivalente à 14% (quatorze por cento) da receita. Sua empresa era tributada pelo SIMPLES NACIONAL. Sua receita era 100% registrada e encaminhada à RFB.

O sindicato de funcionários reajusta anualmente o salário da categoria com base (margem de cálculo) no salário mínimo, na data base de 01/01.

Como Zé do Açougue era o arrimo da família, sustentava com o resultado de seu açougue sua família, e a

família de suas três filhas. As despesas das famílias (escolas, supermercados, aluguéis, financiamento de veículos, salão de beleza) eram pagas diretamente com o caixa da empresa. Essas despesas representavam cerca de 8% (oito por cento) da receita da empresa.

Pelo desenvolvimento como empresa familiar, nunca foi implantado um controle de estoque oficial, sendo

que durante o dia 08h às 18h, permanecia na empresa um encarregado do estoque, mas no período noturno, o estoque ficava aberto aos funcionários do turno noturno.

A gerente financeira da empresa, filha do proprietário, Joana Açougue, achou mais fácil que ao invés de

efetuar o pagamento dos fornecedores por meio de seu departamento, os fornecedores deveriam ir diretamente ao caixa da empresa para receber, bastando apresentar a nota fiscal ou recibo. Ao final do dia esses comprovantes eram inseridos em um saco, e enviados ao depósito para serem encaminhados ao contador da empresa no final do mês.

Os fornecedores eram pagos sempre à vista, posto que, a empresa sempre tinha dinheiro em caixa.

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Ao final do expediente o caixa da empresa era recolhido, inserto em uma caixa de sapatos e deixados sobre a

mesa do proprietário, que retirava os valores que precisava e depositava os valores restantes no banco de sua preferência. Não era enviado qualquer documento de conciliação bancária para a empresava que realizava a contabilidade.

Um grande amigo do Zé do Açougue, o informou que era um excelente negócio a ele, adquirir notas frias de

aquisição de carnes, para serem contabilizadas, aumentando sua despesa perante a RFB. Zé do Açougue, sem falar com seu departamento de contabilidade, concordou que a ideia era boa, e passou a adquirir notas frias, em média 10% do valor de seu custo de produção. Enviava as referidas notas à contabilidade, sem mencionar que eram irregulares.

Na intenção de continuar ajudando seus familiares, vendo a necessidade de seu irmão, também empresário e

que estava com falta no caixa, passou a emprestar a ele, semanalmente R$10.000,00 (dez mil reais), e lhe entregava boletos com despesas da CARDELÍCIA a serem pagas, em valor semelhante. Devido a urgência do dia a dia, nem sempre esses boletos e os comprovantes de pagamento eram devolvidos à administração da empresa.

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