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Gestão conhecimento

Por:   •  8/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.295 Palavras (6 Páginas)  •  248 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GESTÃO DO CONHECIMENTO

OS FATORES HUMANOS SÃO UM DIFERENCIAL PARA O SUCESSO DE UMA EMPRESA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Campo Grande

2015


INTRODUÇÃO

O fator humano é um diferencial nas empresas de sucesso, “um denominador comum entre aquelas que atingiram não só a eficácia, mas também a eficiência”. A tecnologia proporcionou mudanças significativas em todos os setores. Com o advento da industrialização a organização do trabalho assumiu nova configuração. Ou seja, a maximização dos resultados. As pessoas tem um papel fundamental, nesse sentido, tentou-se adequá-las aos sistemas de produção para se atingir a eficiência interna porem não obtiveram êxitos enquanto isso o ambiente encontrava-se pouco competitivo e sem desenvolvimento. Com as evoluções tecnológicas as pessoas foram gradativamente sendo substituídas pelas máquinas nas tarefas rotineiras e repetitivas, às pessoas restam as atividades de planejamento, decisão e controle das operações. Com isso não mais o diferencial tecnológico é que tornam as empresas lideres do mercado, já que a informatização é acessível a todas as empresas, mas sim o potencial humano através da utilização da criatividade e das habilidades individuais e grupais das pessoas. A era que hoje denomina-se de Gestão do Conhecimento visa oportunizar um novo ambiente organizacional onde as pessoas possam criar e desenvolver novos conceitos para tornar as empresas competitivas.

Nos dias atuais onde as complexidades e o ambiente competitivo predominam os custos da tecnologia da informação são baixos há um nivelamento entre os concorrentes no poder de aquisição de equipamentos de alta tecnologia, conseqüentemente nivela-se a capacidade instalada de cada competidor. É nesse sentido, que a gestão do conhecimento destaca-se como o diferencial competitivo das organizações através da utilização do potencial humano. As organizações estão se estruturando para adaptarem as exigências do mercado atual. As constantes mudanças requerem das organizações flexibilidade e agilidade nas decisões. Nesse sentido, a gestão do conhecimento proporciona o desenvolvimento de pessoas que tenham habilidades e talentos para atuar nesse mercado.

OBJETIVOS

Analisar o papel do fator humano dentro das empresas bem como suas funções no processo de desenvolvimento do conhecimento organizacional para encontrar a melhor alternativa a serem tomadas mediante as complexidades no ambiente atual de mudanças em todas as direções. A pesquisa também destaca a importância em investir nos fatores humanos sendo uns dos principais fatores para obter os resultados esperados pela empresa.

PAPEL DOS FATORES HUMANOS NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

Para começar a pesquisa propõe-se a definir o conceito de conhecimento. As primeiras definições remontam aos filósofos gregos Platão, Heráclito, Sócrates, Aristóteles, dentre outros. Os debates filosóficos começam com a definição de conhecimento de Platão (Επιστημη, do grego, episteme), que o considerava uma crença verdadeira justificada. A partir de 1990, as teorias administrativas avançaram, principalmente com a realização de pesquisas na área de Gestão do Conhecimento.

 Na Administração, inúmeras definições de conhecimento podem ser identificadas. As mais recorrentes são as de Polanyi (1983) e Nonaka e Takeuchi (1997). Polanyi (1983) foi o primeiro autor na literatura, a identificar a dimensão tácita do conhecimento. O autor também trata do knowing, pois este envolve ambos os conhecimentos práticos e teóricos. Nonaka e Takeuchi (1997) complementaram a abordagem de Polanyi (1983) pela distinção do conhecimento tácito (inerente ao indivíduo) e do conhecimento explícito (transmissível por meio de linguagens formais e sistemáticas, envolvendo sempre uma forma de registro). Nesta pesquisa, o conhecimento é entendido como o resultado do processo permanente de aquisição de experiências e de habilidades no entendimento de um fato ou fenômeno (no todo ou em parte). O conhecimento é específico e intrínseco ao indivíduo, pois cada indivíduo adquire experiências e habilidades.

Os conhecimentos dos indivíduos são internalizados de diferentes maneiras de controle de uma empresa (socialização, formalizações, entre outros), e são incorporados ao conhecimento interno à empresa. Nonaka (1994) e Caroli (2007) afirmam que a base de conhecimento de uma empresa é formada pelo acúmulo de conhecimentos oriundos das experiências de cada indivíduo. A qualidade desse conhecimento depende da variedade e da qualidade dessas experiências e, também, da extensão em que os indivíduos estão envolvidos no processo de aprendizagem.

O conhecimento sustentado inicialmente pelos indivíduos então passa ao nível da empresa, podendo se articular e ampliar através da interação social.

COMO OS FATORES HUMANOS SE ENCAIXAM NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO

A gestão do conhecimento é um processo corporativo, focado na estratégia empresarial e que envolve a gestão das competências, a gestão do capital intelectual, a aprendizagem organizacional, a inteligência empresarial e a educação corporativa.

Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka, no livro Gestão do Conhecimento, abordam a criação do Conhecimento Organizacional.

O desenvolvimento dos processos faz da gestão do conhecimento organizacional algo importantíssimo e que requer atenção e dedicação, pois é uma peça fundamental para impulsionar as empresas nas práticas da era do Conhecimento.  

Há cinco fases do processo de criação de conhecimento organizacional que consistem em: compartilhamento do conhecimento tácito, criação e justificação de conceitos, construção de arquétipos e nivelação do conhecimento.

O processo de criação do conhecimento organizacional inicia com o conhecimento tácito, que corresponde grosseiramente à socialização, pois o conhecimento rico e inexplorado que reside nos indivíduos deve primeiramente ser amplificado na organização. Na segunda fase, o conhecimento tácito compartilhado, por exemplo, por uma equipe auto-organizada é convertido para conhecimento explicito na forma de um novo conceito, um processo semelhante à externalização.

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