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O Comportamento Organizacional

Por:   •  11/5/2018  •  Resenha  •  1.353 Palavras (6 Páginas)  •  324 Visualizações

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Comportamento Organizacional

Filme: O Diabo Veste Prada

Resumo do filme:
O filme o diabo veste Prada conta a história de uma jovem recém formada em jornalismo que sonha em trabalhar em um jornal famoso, mas, consegue uma colocação em uma revista de moda chamada Runaway, não sabendo ela ser esta revista uma das maiores revistas de moda. Andréa Sachs é uma jovem simples, que não entende nada de moda e acha toda essa preocupação com moda uma coisa fútil.
     Devido a sua grande competência Andréa se torna a segunda assistente de uma das mulheres mais poderosas no mundo da moda, Miranda Priestly que administra a revista com mão de ferro e abusa dos seus subordinados que morrem de medo dela, sendo pessoas que fariam qualquer coisa para estar ao seu lado, pois é ela quem dá a última palavra em todas as questões, sendo uma pessoa realmente eficiente e respeitada no mundo da moda.
     Andréa mesmo quando a sua vontade se sujeita a este trabalho realmente escravo, pois deixa de ter vida própria, porque tudo gira em torno do que Miranda vai fazer ou querer a qualquer hora do dia ou da noite, marcando e desmarcando jantares, vôos, comprando café e almoço a qualquer hora, porque nunca se sabe a que horas a chefe vai chegar, tornando a sua vida dentro da revista em um verdadeiro inferno, sem contar sua colega de trabalho, Emily, que a trata com arrogância edesdenha de sua eficiência, fazendo de tudo para agradar Miranda.
     Devido à falta de vontade de Andréa em trabalhar na empresa, não percebe que está se sabotando, não adotando o visual que o mundo da moda exige daquele que trabalha na área, e, quando comete um erro, é humilhada por sua chefe, e acaba sendo despertada por um colega de trabalho, nascendo aí uma profissional que além de ser extremamente competente, acaba se destacando pela sua beleza, e a cada vez que a situação parece sem saída.
Com isso Andréa é escalada por Miranda para ir a Paris, para a semana de moda, sonho que sua arrogante colega Emily acalenta todo o ano, mas Miranda frisa que tem que ser acompanhada apenas pelos melhores. 
     Em Paris, Miranda é o centro das atenções, cercada a todo o momento pelos flashs dos fotógrafos. Andréa acaba descobrindo que o presidente da revista quer colocar outra pessoa no lugar de Miranda apunhalando-a pelas costas, e tenta de todas as maneiras avisá-la, mas não consegue devido a sua arrogância.
     No final, Miranda confessa que já estava desconfiada da tramóia e consegue dar a volta por cima, mudando a situação a favor de si mesma, e com isto, Andréa sobe mais ainda no conceito de sua chefe, e lhe é acenado a possibilidade de no futuro substituir a própria Miranda, o que a faz refletir sobre a sua mudança e a leva de volta a Nova York, saindo darevista e indo procurar emprego em um jornal, sendo elogiada pela ex-chefe, ganhando assim o emprego de jornalista que era seu objetivo inicial.
Esta comédia, recheada de cenas engraçadas e picantes, levantou questões no mínimo interessantes. Afinal, Miranda seria realmente uma líder diabólica, ou uma mulher forte, temperamental, assumindo tarefas normalmente destinadas aos homens, e que neles seriam vistas com naturalidade.
E Andrea, chegou a um que ponto ela não quis mais assumir determinados valores e comportamentos impostos pelo convívio social sem distorcer sua própria personalidade. Como conciliar mundos tão distintos, uma vez que desejar vencer como profissional não é nenhum crime foi um dos principais temas abordados no filme. Estas e outras indagações ganharam um significado ainda maior quando se sabe que o filme foi inspirado em uma história real, vivida pela própria autora de O Diabo Veste Prada quando ela trabalhou na Vogue sob as ordens da implacável Anna Wintour.

Temas abordados no filme
No filme, podemos abordar como principal tema a liderança e o poder, mais especificamente o estilo de liderança autêntico e o poder formal. Além disso, podemos destacar momentos constando o comportamento em grupo, compreender equipe de trabalho e entender a comunicação organizacional.

Relação do filme com os temas abordados em sala de aula
No filmepodemos abordar o comportamento definido pela estrutura da organização como um grupo de comando uma vez que os indivíduos se reportam diretamente a um superior hierárquico.
Podemos identificar um ambiente de incerteza e alguns conflitos devido a integração de uma nova funcionária no estágio de formação do grupo.
A “Runaway” era uma organização dotada de normas de:
* Desempenho: oferecia dicas de como deveriam trabalhar, como concluir um trabalho, que nível de rendimento deveriam ter e até que ponto a impontualidade era apropriada.
* Aparência: talvez seja uma das normas mais cobradas na empresa uma vez que tratava-se da maior revista de modos onde existiam códigos de vestimenta, regras tácitas sobre como parecer ocupado.
* Conduta social: a diretora estipulava com quem almoçar, com quem fazer amizades dentro e fora do trabalho.
* Alocação de recursos: atribuíam-se trabalhos difíceis, a distrubuição de tarefas muitas vezes era exagerada, como o café que tinha que ser da “Starbucks” e estar na mesa da diretora antes de sua chegada.

Na trama podemos destacar alguns desvios de comportamento de Emily no ambiente de trabalho quando se acidenta e não pode comparecer a um dos eventos mais importantes e sonhados em Paris.
Podemos considerar o status como uma das estruturas de grupo de maior destaque, Miranda exercia um poder sobre as outras pessoasatravés de suas características pessoais tendo assim maior liberdade para se desviar das normas do que os demais, sendo mais assertiva. Os papéis básicos de sua equipe era organização, assessoria, criação e articulação.
A comunicação era vertical ascendente a qual fluía dos níveis mais altos para os mais baixos, mantendo os dirigentes informados acerca de como os funcionários se sentem com relação ao trabalho, colegas e à organização em geral. Também foi possível identificar uma comunicação horizontal lateral que se dá entre os membros de um mesmo grupo, do mesmo nível horizontal equivalente dentro da organização. Essas relações são estabelecidas de maneira formal. Com frequência, elas são criadas informalmente para provocar um curto-circuito na hierarquia vertical e agilizar a ação. No caso do filme, do ponto de vista da dirigente foi considerada uma coisa ruim.
Na trama, pudemos destacar todos os tipos de comunicação interpessoal, houve comunicação oral , escrita ( e-mails, sms) e não verbal ( apenas o olhar de Miranda representava muito para suas assistentes).
O estilo de liderança de Miranda era autêntico, não possuía muito carisma muito menos possuía traços de liderança transformacional. Ela sabia quem ela era, no que acreditava e o que valorizava a agia conforme seus valores e crenças de forma aberta e honesta.
No final, Miranda dava muitaconfiança para Andréa, ela concordava em se tornar vulnerável ao outro porque possuía expectativas com relação ao modo como a situação ia se desenrolar.
Os liderados que confiam em seu líder estão dispostos a se colocarem em vulnerabilidade em virtude das ações dele, certo de que seus direitos e interesses não serão prejudicados. Geram apoio para suas idéias em parte por argumentar que a direção em que seguem é do interesse e para o bem de todos.
Miranda possui características típicas do poder formal, tinha um poder coercitivo que derivada da capacidade de punir ou recomendar sanções pela não obediência, e o poder legítimo, onde deixava bem claro a posse de autoridade formal. O poder coercitivo é baseado no medo, fazendo com que as pessoas modifiquem seu comportamento por receio de serem castigadas.
No grupo formal, o acesso mais comum a uma base de poder ocorre por meio do poder legítimo, é o controle formal que uma pessoa tem para usar e regular os recursos da organização com base em sua posição estrutural dentro dela. É mais amplo que o poder de coerção e o de recompensa, inclui a aceitação da autoridade de um cargo pelos demais membros da organização, está associado ao conceito de hierarquia, o que leva as pessoas a supor que os executivos são especialmente poderosos e as pessoas tendem a coloca-lo na posição mais alta ao desenhar o organograma da empresa.

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