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A ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DOM JOÃO VI

Por:   •  9/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  79 Visualizações

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DIRETORIA GERAL DE ENSINO E INSTRUÇÃO

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DOM JOÃO VI

[pic 1]

ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA

TENENTE CORONEL PM ZUMA

1° PELOTÃO

AL OF PM 2249 GONZALEZ

DESAFIOS DA PROPAGANDA E CONTRAPROPAGANDA NA ÉPOCA DO DOCUMENTÁRIO “ARQUITETOS DO PODER” E NA MODERNIDADE SOMADOS AOS DESAFIOS PROFISSIONAIS DE INTELIGÊNCIA NA DEFESA DA IMAGEM DA INSTITUIÇÃO

A propaganda é um método sistemático especial para influenciar os sentimentos, atitudes, opiniões ou ações de um grupo-alvo por razões ideológicas ou políticas. É usado principalmente em um contexto político, geralmente se referindo a esforços de persuasão apoiados por governos e partidos políticos.

Na política, tem por finalidade apresentar candidato, partido político ou coligação. Nesse caso, mesmo que a mensagem traga informações reais, é possível que seja tendenciosa e não dê uma imagem completa e equilibrada do assunto em questão.

Em contraponto, a Contrapropaganda se mostra em medidas ativas destinadas a detectar e neutralizar atividades publicitárias prejudiciais. Basicamente, a desinformação e a propaganda são usadas nessas atividades.

         As pessoas produzem propaganda o tempo todo sem saber. A forma como nos vestimos, a linguagem, a forma como gesticulamos, a forma como nos olhamos, a forma como lidamos com as situações transmitem uma mensagem que revela quem somos ou como queremos ser vistos. Dessa forma, podemos moldar nossa apresentação de forma inteligente para transmitir uma imagem do que não somos. Além disso, podemos criar uma imagem particularmente simpática ou antipática do grupo com base na análise de sua sociabilidade e características.

         A tarefa de um profissional de contrapropaganda é identificar a verdadeira mensagem por trás do anúncio, para que uma medida de reação adequada possa ser planejada.

Este documentário nos convida a pensar sobre a relação entre a prática política e a adaptação ao surgimento dos grandes meios de comunicação como o rádio e a televisão, produto que precisa ser avaliado através do marketing político.

A originalidade deste filme é o caminho e o foco escolhidos, a fusão de entrevistas, lembranças e reflexões sobre a vida política brasileira, especialmente a condução da campanha eleitoral presidencial e a formação da imagem pública de muitos políticos.

Ao longo do documentário, os profissionais de marketing usam uma chave lógico-argumentativa para justificar como superestimam os benefícios e tentam esconder as deficiências de seus clientes.

         Diante dos argumentos apresentados pelo documentário sobre o impacto do marketing político no jogo democrático, cabe perguntar se o exercício da soberania popular durante o voto é perfeito. O antigo sistema de regulação da vida também é comercializado. Hoje, uma campanha política sem propaganda e produção jornalística é inimaginável. É pouco provável que um candidato não tenha uma boa imagem construída através do trabalho de um marqueteiro de plantão. Somos movidos por belas campanhas, ressoados por discursos bem elaborados e fotos que surgem de nossos candidatos.

Paulo de Tarso, redator da campanha do MDB de 1978 e coordenador das campanhas de Lula em 1989, 1994 e 1998, acredita que há bons e maus papéis na comunicação política. Assim, os primeiros minutos do documentário apresentam variáveis ​​do comportamento comunicativo cercadas de perguntas.

Um exemplo dado é uma cuidadosa consideração do alcance que o rádio deve ter, utilizando palavras simples e pronúncia clara e pausada para mitigar os erros técnicos de transmissão inerentes ao meio na época.

Para Lula Vieira, o publicitário que fala neste filme, as comunicações políticas que atingem o público não mudaram muito desde a década de 1930, “de Getúlio Vargas a Lula há apenas uma adequação à linguagem do meio.”

         Quando a televisão chegou ao Brasil e se tornou o principal meio de comunicação do país, as estratégias de campanha política se intensificaram. O cientista político Marcus Figueiredo afirma que a primeira vez que um coordenador de campanha organizou todas as ideias de campanha foi na organização do MDB (1974) organizada por Fernando Henrique Cardoso, que fez uso intensivo da campanha televisiva.

Devido à grande vitória do MDB, o governo militar criou no ano seguinte a Lei Falcão (1976), segundo a qual os candidatos deveriam colocar apenas seu nome, número e foto na televisão e não utilizar qualquer outra comunicação possível no campo audiovisual da televisão.

Também são noticiadas manipulações midiáticas relacionadas à defesa de ideologias ou partidos, criando um jogo de viradas com as campanhas eleitorais e seus arquitetos.

Em 1998, as duas principais campanhas trabalharam sobre a mesma questão, mas de ângulos diferentes, enquanto a coordenação da campanha de Lula procurou mostrar os problemas econômicos vivenciados no Brasil, a campanha de Fernando Henrique foi mais eficaz ao dizer que sim, havia problemas, mas apenas quem saberia resolvê-los seriam os que elaboraram o plano real.

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