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A Criminologia - Francisco de Assis Pereira

Por:   •  14/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  202 Visualizações

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Dados do Criminoso

Nome: Francisco de Assis Pereira.

Data de Nascimento: 29 de Novembro de 1967 (53 anos).

Local de Nascimento: São Paulo, SP.

Crimes: Homicídio Triplamente Qualificado, estupro, atentado ao pudor e ocultação de cadáver.

Pena: 268 anos.

Situação: Preso em Regime Fechado.

Popularmente conhecido: Maníaco do Parque.

Da Infância e Relacionamentos.

Conforme a maior parte dos assassinos em série, Francisco de Assis Pereira obteve fortes traumas sua infância. No momento em que era jovem (conhecido como Tim), havia sido molestado sexualmente por uma tia considerada como parte de mãe e com isto, passou a ter uma fixação por seios. Além disso, também teve o seu órgão sexual mordido, o que ocasionou problemas para ter relações.

De acordo com o psiquiatra Paulo Argarate Vasques, que elaborou o seu laudo oficial após a prisão, “Francisco observava e via em sua infância um matadouro, e ele ficava no mesmo sentado. Ou seja, para um indivíduo mais jovem, é um trauma terrível de ver bois sendo mortos”.

Na fase adulta, seus relacionamentos eram considerados como complicados como problemáticos. Existiu um patrão em um dos seus empregos que o teria seduzido, o que levou ao interesse homossexuais. Sucessivamente, teve um relacionamento com Thayná, uma travesti que conviveu com ele por mais de um ano, que apanhava de Francisco frequentemente recebendo socos no estômago e tapas em seu rosto, justamente como algumas mulheres que sobreviveram relatavam.

Ademais, uma mulher classificada como “gótica” que haveria arrancado seu membro sexual com uma mordida, com isso que ele tivesse receio e pavor da perda deste membro e passasse ter dor durante o ato sexual. Assim como, houve uma ocorrência de uma desilusão amorosa que marcou a sua vida.

Dos Fatos

Devido os assassinatos que ocorreram pelo meliante, Francisco obtinha como função de motoboy em uma empresa localizada perto de uma delegacia onde foram identificados os seus crimes. Previamente antes de ser preso e julgado pela ocorrência de todos os crimes em que praticou, ele já tinha sido detido como suspeito, mas foi deliberado em seguida.

Desta forma, observando seu retrato falado nos jornais, começou a elaborar uma rota de fuga, foi para Cuiabá, depois para Assunção no Paraguai e seguiu para a Argentina para não ser reconhecido pela polícia, e por fim chegou em Itaqui, no estado do Rio Grande do Sul, onde conseguiu abrigo na residência de um pescador. Entretanto, antes de fugir, deixou um jornal e um bilhete sobre a mesa da empresa aonde trabalhava. Neste bilhete, ressaltava em que iria embora, pedia desculpas pela partida inesperada e surpreendente:

“Jorge, me desculpe, mas tem que ser assim, obrigado por tudo meus amigos e até um dia e que deus os acompanhe, um abraço.”  

Sendo assim, na mesma data destes fatos e em sua partida, seu ex-chefe percebeu que aconteceu algo de errado com o vaso sanitário de sua empresa. Ademais, tentou concertar duas vezes, mas não conseguiu. Na mesma semana, quebrou o encanamento para tentar encontrar a causa do entupimento e encontrou um bolo de papéis queimados e a carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, que se encontrava parcialmente com queimaduras. Selma foi uma das mulheres onde o cadáver foi encontrado no Parque do Estado pelas autoridades policiais. Advertindo o seu ex-patrão, que comunicou os fatos a delegacia de polícia, e descobrindo sua verdadeira identidade.

Neste momento de fuga, Francisco, provocou a desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, sendo assim, denunciado e preso e sucessivamente enviado de Itaqui para São Paulo. Logo após ser apreendido pela polícia, o que perturbou as autoridades foi como um indivíduo sem armas seria capaz de induzir mulheres a subir na garupa de uma moto para conduzirem as mesmas ao meio de um matagal com um homem que haviam conhecido no mesmo instante.

 Dos Crimes Praticados

Em seu interrogatório, considerado como “Maníaco do Parque”, pronunciou que convencer as mulheres era extremamente simples: “dizer o que elas queriam ouvir, cobrindo-as de elogios.” Francisco se identificava através de um caça-talentos de uma revista e oferecia um cachê alto além de convidar as moças para uma sessão fotográfica no meio da natureza e relatava ser em um ambiente ecológico (falsa promessa de trabalho). Relatava que era uma única oportunidade exclusiva, predestinada e que não poderia ser desperdiçado.

Aproximadamente em seus 30 anos, Francisco passou a atuar nas linhas atreladas à estação Jabaquara do metrô de São Paulo. Diante o serviço que efetuava como motoboy, ficava muito próximo às estações e abordava jovens mulheres, em geral, de classes baixas.

Perante os fatos, convencidas acerca do que foi relatado por Francisco, as mulheres subiam na garupa da moto dele, que seguia direto para o Parque do Estado, em uma área de 550 hectares que ele conhecia totalmente. Visto que, isolados no meio da mata, o motoboy estuprava e matava as suas vítimas por estrangulamento.

Das Vítimas

Elisângela Francisco da Silva

Logo após ter sido deixada por uma amiga no Shopping Eldorado, na Zona Oeste de São Paulo, nunca mais foi vista, tendo o seu corpo nu encontrado no dia 28 de julho, no Parque do Estado (zona sudeste de São Paulo). O corpo foi encontrado próximo de outro corpo durante uma varredura feita na mata do parque, já decomposto, exigiu um duro trabalho de identificação. Houve o reconhecimento somente três dias depois. “Eu tinha esperança de que não fosse ela, relata a tia.” No mesmo dia em que teve o seu desaparecimento, Elisângela saiu de casa afirmando que voltaria em duas horas. Polícia identifica terceira vítima do maníaco.

Raquel Mota Rodrigues

No dia 9 de janeiro, ao desembarcar na Estação Jabaquara do metrô, quase chegando em sua residência, telefonou para sua prima para avisar que conheceu um rapaz e aceito a solicitação de pousar de modelo para ele em Diadema, na Grande São Paulo. “Disse que era melhor ela não ir para o local”, relata Lígia, pois era muito arriscado sair com um desconhecido. “É, eu não irei”, respondeu a moça. Entretanto, Raquel nunca mais apareceu, e seu corpo foi encontrado no matagal no Parque do Estado no dia 16 de janeiro.

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