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A EXPERIÊNCIA HERMENÊUTICA E A EXPERIÊNCIA JURÍDICA

Por:   •  20/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  723 Palavras (3 Páginas)  •  180 Visualizações

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TEXTO BASE: HANS-GEORG GADAMER: A EXPERIÊNCIA HERMENÊUTICA E A EXPERIÊNCIA JURÍDICA (BITTAR, Eduardo C. B.)

1. Às fls. 182/183, o autor aborda os pressupostos para a construção do conceito de experiência hermenêutica. Indique-os, com construção textual própria.

R = Para compreender o conceito de hermenêutica o autor reconhece como pressuposto a experiência de mundo, a vivencia das coisas e a historicidade como um estado de intencionalidade, a qual orienta nossa interpretação nos horizontes de nossa (pré) compreensão. Assim, este importe fenomenológico é fundamental para a construção do conceito de experiência hermenêutica, cujo papel é central/primordial.

2. Às fls. 183, o autor apresenta elementos para o entendimento da expressão pré-conceitos. Parafraseie o texto e apresente suas reflexões sobre o tema.

R = Para o autor a expressão pré-conceitos consiste no “pré-julgamento” e não no julgamento não-reflexivo advindo da intolerância de opinião, formadas a partir de experiências e vivências que ocupam o espaço de compreensão e condicionam a aproximação de todo hermeneuta de um objeto de conhecimento. Este entendimento difere-se da concepção difundida pelo Iluminismo, onde este é um termo pejorativo que necessariamente significa uma pré-compreensão negativa.

3. Qual a relação entre o método e os pré-conceitos desenvolvida às fls. 184/185?

R = O autor não se preocupa com o estabelecimento de um método, mas sim, a construir uma teoria acerca do pré-conceito para a compreensão de todo e qualquer conhecimento, e, nesse sentido, o método é uma ferramenta inútil. Para ele, a compreensão é como o modo de existência do próprio indivíduo em suas mais variadas possibilidades, ou seja, caracteriza-se como uma ontologia fundamental.

4. Às fls. 187, o autor menciona a importância da linguagem e da tradição para que os indivíduos possam se expressar. Apresente os principais argumentos, em construção textual própria.

R = A tradição engloba as crenças e a racionalidade; ela é o elemento primordial para o entendimento da linguagem, de modo que o conjunto das múltiplas experiências humanas se reduz aos códigos da linguagem, e a eles incorporados, visto que é o elemento constituinte da vida social. Assim, uma vez que a compressão está determinada pela linguagem, forma que tenho para conhecer o mundo das coisas.

5. Às fls. 188, o autor indica um objeto da compreensão. Parafraseie o texto e indique o que pode ser compreendido?

R = Pode ser compreendido o próprio homem, o mundo em que vive, sua história e sua existência.

6. Às fls. 189, o autor afirma que "eu sou o outro e o outro sou eu quando se fez de linguagem o acervo das experiências comuns humanas". Como esse processo se opera, segundo o texto? Expresse alguma experiência pessoal capaz de exemplificar essa relação com o outro.

R = Esse processo se opera por meio da linguagem, não sei quem é o outro, mas já sei o que quer dizer. Uma das experiências pessoais que posso mencionar é a leitura deste artigo. Não conheço o autor, mas compreendo-o as experiências e os depósitos seculares da tradição.

7. A linguagem é medium universal em que se realiza a própria compreensão. Por intermédio de qual processo cognitivo se realiza a compreensão?

R = É realizado através da interpretação, que nos permite entender as situações e nos posicionar em relação a linguagem é medium universal.

8. A linguagem é um jogo (fls. 190/191). Considerando o texto, responda, justificadamente: É possível jogar fora das regras? O "jogador" pode usar plenamente de sua subjetividade ou ele é condicionado?

R = Não é possível jogar fora das regras, pois o jogador está imerso em seus mandamentos, ocorrendo na mais absoluta seriedade, sem os pressupostos da linguagem e dos “pré-conceitos”. Por estar imerso a seus mandamentos, o jogador está condicionado a comportarem-se dentro de parâmetros específicos. Assim sendo, o comportamento do jogador não deve ser entendido como subjetivo, já que é, antes o próprio jogo o que joga, na medida em que inclui em si os jogadores.

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