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A Leitura da Obra O Processo

Por:   •  23/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.453 Palavras (6 Páginas)  •  126 Visualizações

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Relatório da Obra “O Processo” de Franz Kafka

Nome: Gabriela Oliveira Silva                                                         Valor: 10,0

Inicialmente Josef K. Que trabalha em um banco está em casa em um dia, e é acordado com guardas estranhos, que o informa que ele está detido, e está sendo movido um processo contra ele, ele acha isso um absurdo por ser um pouco arrogante quer várias explicações, e ninguém o da explicação. Porém esses guardas agem muito estranhos com ele, por que eles interpelam o Josef ainda na cama, não o deixa tomar seu café da manha, por que eles mesmos comem, e não deixam o Josef se arrumar para sair durante um tempo.

 Josef morava em uma pensão e havia um inspetor no quarto ao lado, e eles queriam que ele tivesse uma interrogação com ele, que no fim das contas não era uma entrevista nem um interrogatório muito esclarecedor, Josef acha muito estranho, pois, ninguém o informa o que está acontecendo e o porquê ele esta sendo acusado. Então ele recebe um telefonema da “justiça”, dizendo que ele precisa ir para uma espécie de interrogatório e da um endereço parcialmente, dizendo somente que é no domingo, não diz qual é horário, e nem qual é a sala, e quando ele vai para esse interrogatório descobre que é um lugar muito absurdo.

Josef finalmente vai até o tribunal e ele descobre que é uma espécie de cortiço, descobre também que é uma área da cidade muito pobre, é um prédio de aparência residencial a fachada do prédio parece uma entrada de carga e descarga de caminhão, é um prédio com vários andares, com várias portas, onde residem moradores e ele não sabe onde é a sala, e é aí que ele inventa uma desculpa e começa ir perguntando de porta em porta, até que ele consegue chegar à sala onde está o tribunal, o mais estranho é que para ele conseguir chegar lá ele precisa passar pela casa de uma pessoa, e na casa dessa pessoa tem uma mulher lavando roupa, porém ele vai até e tribunal, chega atrasado, o Juiz o chama a atenção e ele percebe que a sala está divida em dois grupos, ele percebe que as pessoas tem um aspecto pobre ordinário, mas só depois ele percebe que essas pessoas tem uma espécie de insigne como se eles fossem realmente funcionários de algum lugar, mas ele demora para perceber isso.  

Josef não espera ser interrogado, as pessoas meio que confundem ele com outra pessoa, pergunta se ele é um pintor ou algo do tipo, e ele se revolta dizendo que ele tem uma função de respeito em um banco onde ele trabalha totalmente arrogante, e começa a se defender, fazendo um longo discurso de como ele foi abordado, fala mal dos guardas e fica se defendendo por um tempo, mesmo não sabendo o motivo do que ele está sendo acusado, e ele percebe que as pessoas começam a reagir bem, balançando a cabeça e fazendo gestos, e ele começa a ter a impressão de que ele está se saindo muito bem no discurso,  até que ele percebe um barulho estranho nessa sala, e quando ele olha para o canto da sala, percebe que tem um casal tendo relações sexuais.

Desse modo, ele começa a perceber que as pessoas ao seu redor tem conhecimento sobre o seu processo, um tio de Josef chega e comenta com ele sobre o processo, porém ninguém o diz o motivo desse processo. Em um determinado momento esse tio indica um advogado para Josef K. e esse advogado vai explicar como a justiça funciona, e ele descobre que os advogados de defesa só são tolerados, que isso não é exatamente um direito que a pessoa tem, ele também descobre que essa é uma justiça que se orienta por hábitos estranhos como: aparência, troca de favores, bajulação, uns bons relacionamentos em comum com o Juiz pode ajudar a ser favorecido.  E na casa desse advogado tem uma pintura da justiça, porém, a justiça não está pintada como tradicionalmente ela é (com a venda nos olho e uma balança), ela está caracterizada como um misto da justiça, como com a Deusa da caça e da vitória, então ela ao mesmo tempo em que tem uns elementos da justiça, ela tem esses elementos de “ataque”, então é como se, a função da justiça fosse caçar as pessoas, prevalecer sobre elas, e como nunca surge uma acusação específica, começamos a perceber que o Josef K. parece estar sendo julgado pela sua existência como um todo, até porque quando ele começa a discutir com o advogado as possibilidades de escrever uma defesa, ele fala sobre contar a sua vida toda, fica implícito que ele não está sendo julgado por uma coisa especifica, ele está sendo julgado pelo modo como ele vive isso é curioso se pararmos para pensar na construção do personagem, por que o Josef não é uma pessoa agradável, ele é uma pessoa que é indiferente com os seus subordinados, é um pouco grosso, mal educado, ignorante, é uma pessoa que gosta de mostrar que é superior as pessoas que são economicamente inferiores a ele, ou que tem uma função ou um trabalho inferior ao dele.

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