Juramento de nuremberg

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

NÍCOLAS CRISPIM

DIREITO – TURMA 1 (NOTURNO)

DISSERTAÇÃO: O JULGAMENTO EM NUREMBERG

CRICIÚMA

2016

JULGAMENTO EM NUREMBERG

O Tribunal de Nuremberg foi criado em 9 de dezembro de 1946 com o objetivo de julgar os criminosos de guerra e dirigentes do nazismo responsáveis por uma série de atos acontecidos durante a Segunda Guerra Mundial. O tribunal julgou crimes contra a lei de guerra, contra a paz, crimes de guerra e contra a humanidade, e demorou 8 meses para julgar todos os crimes, de uma forma em que ainda restaram várias dúvidas questionando a legalidade do julgamento.

O julgamento possui várias contradições, uma delas é composição dos representantes que são de países vencedores da guerra (EUA, França, Inglaterra e a antiga URSS), o que torna o julgamento uma possível tentativa de vingança e também de colocar a Alemanha como grande responsável pela guerra, tornando então o julgamento mais uma questão político-moral do que judiciária. Além de também a ausência de recurso da parte dos acusados, tendo em vista que o mesmo é um aspecto importantíssimo garantidor da justiça.

De outra forma, podemos analisar o julgamento como uma forma de mostrar para o povo que os determinados crimes julgados, não seriam mais tolerados no âmbito do Direito internacional e dos Direito Humanos, de uma forma em que as punições deferidas, servissem de exemplo para evitar futuras violações nos direitos da humanidade.

Portanto o Julgamento em Nuremberg, embora as diversas contradições, foi um marco muito importante na história dos Direitos Humanos e Internacionais, servindo como base para criação de vários outros tribunais internacionais e inclusive um Tribunal Penal Internacional Permanente, tendo como ponto positivo a iniciativa de julgar os crimes e atrocidades internacionais decorrentes da Segunda Guerra Mundial, e como ponto negativo a forma como se procedeu o julgamento, violando diversas legalidades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TRIBUNAL DE NUREMBERG: VISÃO CRÍTICA A RESPEITO DA MORAL E DA POLÍTICA ENVOLVIDAS NO JULGAMENTO. Disponível em: http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/1476/1409Acesso em: 20 março. 2016.

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