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RESENHA CRITICA: O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS

Por:   •  30/3/2020  •  Resenha  •  503 Palavras (3 Páginas)  •  685 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

FULLER, Lon Luvois. O CASO DOS EXPLORDORES DE CAVERNAS. Tradução e notas Ricardo Gama. Campinas/SP: Russel editores, 2013.

                           . O

O livro O Caso dos Exploradores de Cavernas, criado por Lon Fuller (1902-1978), nascido no estado do Texas em 1902. Estudou Economia e Direito em Stanford, foi professor de Teoria do Direito nas faculdades de Direito do Oregon, Ilinois e Duke e, a partir de 1940, na Faculdade de Direito da Universidade de Harvard, onde trabalhou até 1972, foi um destacado intelectual do campo da jusfilosofia. Teve variados trabalhos publicados no âmbito do Direito Civil, Filosofia e Teoria do Direito. Dentre suas obras, O Caso dos Exploradores de Cavernas, publicado em 1949, teve um grande destaque pelo sucesso obtido entre estudantes e professores de Direito, já que foi utilizado como material didático para introdução de conflitos jurídicos e estimular a reflexão crítica em julgamentos de casos complicados.

Esta obra a pesar de fictícia, foi inspirada em fatos reais: US vs. Holmes (1842) e Regina vs. Dudley e Stephens (1884), sobre naufrágios seguidos de homicídio e canibalismo. A história inicia em maio do ano imaginário de 4299, onde cinco membros da Sociedade Espeleológica (organização amadorística de exploração de cavernas) ficam presos no interior de uma caverna de rocha calcária, após ocorrer um desmoronamento da terra, que obstruiu, completamente, a única saída da caverna e sendo resgatados 32 dias após a entrada.

O trabalho foi extremamente penoso e difícil. Entre as tentativas de resgate houve outro deslizamento de terra, causando a morte de 10 operários. Dias depois foi descoberto que os exploradores tinham um radio transmissor, com o qual foi possível fazer comunicação a fim de saber como estavam lá, porém logo foi descoberto que as provisões acabariam logo e que morreriam lá dentro antes de serem resgatados. Dessa comunicação surgiu duas perguntas: I- Se poderiam sobreviver mais de dez dias sem alimentação e; II- Se caso se alimentassem de carne humana, teriam chances de sobreviver.

E então surgiu a hipótese de que se alimentassem-se da carne humana de um deles os outros conseguiriam sobreviver, porém ninguém queria dizer que sim, e então ficaram sem comunicação e os exploradores guiados por Roger Whetmore propôs um sorteio para a escola de quem seria sacrificado em prol da vida dos outros. Antes do inicio do jogo, Whetmore desistiu de participar e sugeriu que esperassem mais uma semana. Seus companheiros o acusaram de traição e deram prosseguimento ao lançamento dos dados. Quando chegou sua vez, Whetmore consentiu que jogassem por ele e acabou sendo o escolhido. Foi morto, sua carne serviu de alimento para seus companheiros que sobreviveram e foram salvos no 30° dia após o inicio do resgate.

Após o resgate houve o julgamento de 1° instancia aonde foram condenados a pena de morte, e logo recorreram. Em 2° instancia foram analisados por outros quatro juízes: Foster, Tatting, Keen e Handy

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