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Resenha Antropologia Cultural

Por:   •  23/11/2020  •  Resenha  •  3.667 Palavras (15 Páginas)  •  249 Visualizações

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AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS - AESGA

FACULDADES INTEGRADAS DE GARANHUNS – FACIGA

FACULDADE DE DIREITO DE GARANHUNS – FDG

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

CÍCERO HENRIQUE XAVIER

TIAGO ZUMBA DA SILVA

Trabalho Sobre Antropologia Cultural

GARANHUNS

2020

RESUMO

IAMUNDO, Eduardo. Sociologia e Antropologia do Direito. 1 ed.: São Paulo: Saraiva, 2013. Cap. 10. Antropologia Cultural, p. 177-192.

De acordo com a Plataforma o Escavador (2020), Eduardo Iamundo, é graduado em Sociologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1978), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1987) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998). Atualmente é professor titular na Universidade Paulista. Tem experiência na área da Sociologia, com ênfase em Teoria Sociológica, atuando principalmente nos seguintes temas: direito, educação, método de ensino, estado e cidadania.

Para Iamundo (2013), no âmbito da Antropologia, a cultura como objeto de investigação, compreende os estudos desenvolvidos para o conhecimento das diversas práticas intencionais, o que, ao longo do tempo permitiu com que o homem criasse um distanciamento dos demais animais sociais. Sendo assim, tais investigações constituem os estudos que formam o campo da antropologia cultural.

No universo das teorias clássicas da antropologia cultural destacam – se: o Evolucionismo Cultural, o Difusionismo, Funcionalismo e por fim o Estruturalismo.

A ótica da teoria do evolucionismo cultural, abarca a concepção de que o processo evolutivo do homem se dá tanto na morfologia quanto na forma de organização da sociedade. O processo de desenvolvimento humano decorre de um amontoado de ideias que destacam suas habilidades, o conhecimento foca na fase anterior como sendo a menos evoluída. (IAMUNDO,2013).

O contexto histórico do evolucionismo cultural teve seu ápice na Europa Ocidental, no século XIX, momento em que aconteceu as mais acentuadas transformações no processo de formação, tanto material quanto de ideais a respeito da condição humanas. Teve como os maiores representantes, Tylor, Morgan e Frazer. (apud, IAMUNDO, 2013).

A teoria difusionista foi uma reação contrária ao evolucionismo cultural, protagoniza que a difusão cultural é que se poderia entender a universalidade dos manifestos culturais. Seu maior objetivo foi a investigação dos processos de influências culturais mútuas entre as sociedades, seu foco particular se deu nas marcas diacrônicas. É no processo evolutivo difusionismo que houve a mudança de foco: da cultura no sentido universal para a cultura na particularidade de cada sociedade. (IAMUNDO, 2013).

Franz Boas, (apud, Iamundo 2013), principal representante da escola difusionista, considerado um dos fundadores da Antropologia moderna, focalizou suas pesquisas nas particularidades e no isolamento das manifestações culturais de pequenas formações sociais, pois, só dessa forma, segundo ele, era possível desenvolver um estudo que permitisse o conhecimento da cultura. Ele considerava a importância das particularidades culturais, distanciando – se das pesquisas que buscam por comparação o processo evolutivo universal da cultura.

Dentro das suas investigações incluiu os fatores geográficos, bem como os fatores de ordem psicológica, estes de modo mais incisivo, ainda, segundo Franz Boas, o comportamento dos indivíduos e do grupo social, têm significativa importância para o conhecimento de determinada cultura, se as análises incorporam tanto os fatores externos e internos, a exemplo das condições ambientais e os internos os traços psicológicos. (IAMUNDO,2013).

Desse modo, para (Iamundo 2013), os fatores psicológicos deviam serem integrantes das investigações da antropologia, pois só assim seria possível compreender a importância das ideias inventivas, isto é, a invenção de determinadas ferramentas ou condutas para a sobrevivência.  

Segundo Franz Boas, (apud, Iamundo, 2013), a concepção de difusionismo não ocorre pelo efeito causal, isto é, mesma causa, mesmo efeito, pois, historicamente, não há tal determinação na formação cultural, isto é, fatos históricos idênticos não significam necessariamente que ocorreram ou ocorre da mesma maneira em todos os lugares.    

Desta forma, o comportamento dos indivíduos e do grupo social, segundo Franz, possui uma relevância para o conhecimento de determinada cultura, levando em consideração a análise dos fatores externos e internos. (apud, IMANUNDO, 2013).

Ainda segundo Franz, (apud, Iamundo, 2013), a importância dos fatores na inter-relação cultural com a natureza, bem como os psicológicos eram de uma significância tão grande, de forma que, sua base de sustentação estava firmada nos três pilares que efetivamente objetivavam o estudo da antropologia cultural, quais sejam: há uma restrição entre o comportamento psíquico e a composição física; ausência de relações entre o físico e o comportamento na população de determinada configuração social e por fim, o mental deve ser investigado na esteira da formação histórica e da inter-relação entre a mente individual e a cultura.

Portanto, a maior característica da antropologia é a investigação da interação entre os fenômenos individuais como o grupo, com a comunidade ou com a sociedade.

A análise da teoria funcionalista é que: a função de cada manifesto cultural dentro de uma estrutura social, vincula-se aos critérios estabelecidos pelo positivismo, estabelece objetividade nas investigações, considerando as diversas partes de um contexto cultural como interdependentes, ou seja, a formação de um sistema. O pensamento funcionalista compreende que apesar de haver marcas universais no cultural, o manifesto da cultura não está vinculando ao processo evolucionista, mas, à função de cada uma em relação ao contexto. (IAMUNDO, 2013).  Sendo assim, ela compreende a interpretação dos fatos culturais, não necessariamente pela história de modo sincrônico, isto é, na concomitância dos fatos, na importância dentro do sistema para a manutenção do equilíbrio social. (IAMUNDO, 2013).  

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