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Resenha Crítica Sicko

Por:   •  21/5/2021  •  Resenha  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  169 Visualizações

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Documentário Sicko S.O.S Saúde

Sicko é um documentário que, resumindo em poucas palavras, é assustador. Apresenta o sistema de saúde americano, comparando-o com alguns países como por ex: Canadá, Cuba, França e Inglaterra. O documentário revela que nos EUA não existe um sistema único de saúde, e sim, vários planos de saúde, com o objetivo de gerar lucros para as empresas e governo.

O cineasta Michael Moore explica que os planos de saúde têm valores altos e na grande maioria da população não tem condições de pagar. É exigido um determinado perfil para aprovação do plano, e os poucos que têm condições de pagar não conseguem utilizar seus benefícios que, na maioria das vezes, é simplesmente recusado. Para deixar mais clara as diferenças no sistema de saúde, alguns americanos vão até o Canadá, chegando lá, a população tem direito a escolher seu médico, remédios e tudo que precisar sem pagar nada por isso.

Depois de conhecer o sistema de saúde do Canadá, o documentário vai até Londres, mostrar como é eficiente e justo o trabalho feito para incentivar médicos e pessoas que trabalham na área da saúde, assim como o cidadão goza dos benefícios pagando pouco pelo serviço de saúde, e os que não podem não pagam. O Reino Unido também tem um sistema público de saúde onde qualquer medicamento tem o mesmo preço, e dependendo da idade, o pagamento é dispensado. E ao sair do hospital ainda recebe ajuda financeira com o transporte de volta para casa. Em Cuba há um sistema de saúde público e para estrangeiros há um sistema de pagamento por um preço muito baixo.

Ficou claro que o documentário de Michael Moore critica o sistema de saúde dos Estados Unidos e o apresenta como negociatas políticas, seguradoras de saúde e empresas farmacêuticas a fim de manter um sistema que trata a saúde como mercadoria, crucificando vidas em nome do lucro. Em comparação com outros países que adotaram a medicina socializada, serve para mostrar uma proposta alternativa de saúde, entendida como um direito de todos e para todos, financiado solidariamente pela sociedade e garantido através de políticas públicas e práticas eficazes.

No Brasil, com o contexto pandêmico, onde o país foi atingido por um vírus de letalidade moderada, o Sistema Único de Saúde (SUS) necessitou de uma ampliação para dar a resposta assistencial que a população precisava. Mas para que isso realmente fosse posto em prática, o Sistema teve que usar sua sustentabilidade em conceitos e princípios já consolidados. Como afirmou a secretária de Estado da Saúde de Sergipe, Mércia Feitosa, sem o SUS a pandemia teria instalado o caos social, contabilizando bem mais vidas perdidas. Nas palavras da mesma: “Fica claro nesta pandemia o quanto o SUS é importante. Não só aqui em Sergipe, mas em todo país é visível o quanto nós crescemos, principalmente na mobilização e construção de leitos de UTI, tornando a oferta maior na rede pública.”

Um dos princípios fundamentais do SUS que se fez imprescindível na pandemia foi o da sua universalidade, princípio este que se faz ausente nos Estados Unidos, como foi bem observado pelo documentário. “Ser um sistema universal, que dá direito a todos, é algo grandioso quando se considera que 80% da população é SUS dependente”, enfatizou a secretária. A rede que compõe o SUS é ampla e abrangente, englobando desde a atenção primária até serviços farmacêuticos, o que afasta rumores de sua desnecessidade, ainda mais em meio a uma pandemia.

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