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Resenha da Obra: A Marcelina

Por:   •  1/3/2018  •  Resenha  •  1.036 Palavras (5 Páginas)  •  542 Visualizações

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                 UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - CAMPUS GUARUJÁ[pic 1][pic 2]

NEP -NÚCLEO DE ENSINO PRÁTICO

CURSO DE DIREITO

2ª RESENHA

CÓDIGO DO ALUNO

761866

          ATIVIDADES COMPLEMENTARES

TÍTULO DA OBRA: AZEVEDO, Artur – “A Marcelina”

NÚMERO DO LIVRO: 104

NOME DO ALUNO: NATHÁLIA CARMO SILVA SANTOS

ETAPA7º                                              SALA:                    PERÍODO: NOTURNO

Correção de Resenha        Professor(a): Drª Maria Rosário

Data da Convocação :_____/____/____Data do Comparecimento:_____/____/_____

Aprovado (     )   Convocado (     )   Reprovado (      )

Critério da Nota: _____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

Assinatura: ___________________________________________________________________________

1º SEMESTRE / 2016

A MARCELINA

O conto “A Marcelina” é obra do autor Artur Azevedo, escrito em 1889, dentro do volume “Contos Possíveis”, originalmente publicado em 1894 no volume “Contos fora da moda”, 5ª edição, Prado, Rio de Janeiro. O conto possui 03 capítulos com 06 páginas.

Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luiz, Maranhão, em 07 de julho de 1855, foi jornalista, poeta, contista e teatrólogo. Embora já escrevesse contos desde 1871, foi só em 1889 que se animou a reunir alguns deles no volume Contos Possíveis, dedicado a Machado de Assis, onde encontra-se o conto “A Marcelina”. Falecendo em 22 de outubro de 1908 no Rio de Janeiro.

 

O conto relata a história de um rapaz elegante, conhecido por Dr. Pires de Aguiar, advogado, de uma competência um tanto duvidosa, o que não o impedia de ser um sucedido e de gosto refinado, o melhor cliente da alfaiataria Raunier.  

Dr. Pires era discreto em relação a sua idade, quando lhe era perguntado, respondia que orçava pelos quarenta, não lhe era atribuído mais de trinta anos pelas senhoras, o contrário de seus contemporâneos que diziam ter Pires puxados uns cinqüenta anos.

Era um rapaz luxuoso e bastante vaidoso, tinha um ponto fraco por mulheres de teatro, gostava de ser visto como amante oficial das atrizes, embora fosse vaidoso, não fazia questão de sua companheira ser bela ou elegante, o indispensável era que ela ocupasse um lugar de destaque no palco, e como protagonista fosse aplaudia de pé, festejada, quem dirá cobiçada pelo público. Dr. Pires não agia por amor, mas por puro ego e vaidade de estar entre os bastidores.

Essas euforias de Pires não duravam muito tempo, se desfaziam no mesmo momento em que o brilho da protagonista principal ia se ofuscando. Assim cordialmente, movido de muita generosidade e inteligência, se desfazia desta e partia para mais uma aventura teatral, nunca ficando mal com a estrela ofuscada. Nem sempre, era ele quem percebia o ofuscar da estrela, algumas vezes era a própria que já se enfarava por ser ele um individuo tão preocupado com si próprio e tão vaidoso em seu estilo.

Clorinda, a nova conquista de Dr. Pires, atriz portuguesa que viera de Lisboa apregoada pelas cem trombetas do reclame, cuja estréia se daria em um dos teatrinhos de opereta e o público já ansioso, aguardava para aplaudi - lá. Hora antes de começar o tão esperado espetáculo de sua nova musa do teatro, em seus braços fazia uma entrada triunfal na caixa de teatro, mas está por sua vez, tinha elegância e uma soberba sobrenatural envolvida na sua pelúcia. Cuidou Dr. Pires em prepara o camarim a gosto, para não decepcionar a mais nova musa dos palcos, passando os arranjos pelos mais hábeis tapeceiros e estofadores.

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