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AS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Por:   •  13/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.561 Palavras (7 Páginas)  •  187 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – CAMPUS DE TOLEDO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

VENILDA ALMEIDA MARX

AVALIAÇÃO 3 – ECONOMIA REGIONAL E URBANA

TOLEDO

2019

POLITICAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

1 INTRODUÇÃO

Até o final da segunda guerra mundial, os modelos de desenvolvimento econômicos eram sinônimos de crescimento econômico, mas a partir da Segunda Guerra Mundial, estes termos começaram a ser encarados como conceitos diferentes, enquanto o crescimento econômico representa somente um acréscimo quantitativo, o desenvolvimento econômico representa um acréscimo qualitativo no nível de vida dos indivíduos. O crescimento econômico é fundamental para o desenvolvimento, para obter o desenvolvimento é necessário que as estruturas econômicas e sociais sejam reformuladas através de investimentos que não serão possíveis sem o crescimento econômico. Os espaços Regionais e urbanos passaram por transformações, durante muito tempo, a economia Regional e Urbana estava associada aos fatores tangíveis na distribuição das atividades econômicas e da mesma forma, na formulação de políticas públicas de desenvolvimento. A partir da década de 1970, aspectos como o desenvolvimento tecnológico, inovação e qualificação se tornaram primordiais para o desenvolvimento das regiões se. Alguns setores da indústria buscam um local onde já existe uma pré-disposição da sociedade para fomentar a inovação. O desenvolvimento de uma região é reflexo das atividades produtivas que nela são realizadas e também dos efeitos gerados por fatores endógenos (componentes diferenciais/geográficos: solo, clima, relevo, cultura) e exógenos (componentes estruturais: políticas públicas, infraestrutura).

2 DESENVOLVIMENTO

A industrialização era relacionada como sendo o principal indicador do crescimento econômico, e os setores industriais se baseavam na escolha do local para a sua instalação levando em consideração as fontes de matérias primas, o mercado consumidor para os seus produtos e a oferta de mão de obra A transformação da sociedade e seu modo de vida ocorreu através do processo de industrialização, inicialmente as indústrias se concentraram nos centros urbanos para poderem utilizar a mão de obra disponível, esse aumento no nível de emprego atraiu mais pessoas para as áreas urbanas, que tiveram que lidar com novos problemas estruturais, onde o Estado teve que intervir para oferecer serviços básicos como escola, transporte e saúde.), algumas áreas urbanas se tornaram tão densas que os problemas sociais e de transporte se tornaram tão graves que elevaram o custo de produção, principalmente pelo grande adensamento territorial, o que eleva os preços dos imóveis pela especulação imobiliária, assim novas plantas industriais foram sendo deslocadas para centros menores, favorecendo o crescimento econômico em outras regiões que já possuíam uma infraestrutura básica definida e assim conseguiam absorver com planejamento a nova indústria e seus benefícios, transformando o crescimento econômico em desenvolvimento (POLÈSE, 1998a). Com a industrialização a estrutura produtiva deixou de ser primária para ser secundária, e consequentemente caminhou para a terciarização, ou seja, o setor terciário passa a assumir maior relevância na estrutura produtiva. Para Polése (1998a) um dos fatores de impacto é a terciarização do trabalho, e esta está ligada ao progresso a inovação e conhecimento tecnológico. Os novos processos guardadas as devidas proporções exigem menos força física e cada vez mais saber-fazer e massa cinzenta, seja em formas de atividades de consultoria, desenvolvimento, tarefas mais intensivas que exigem melhor qualificação, e estão no centro do que chamamos de serviços à produção. A terciarização das economias modernas, surge, como consequência da definição dos conceitos e da sua utilização. A ideia mais trivial para que se tenha o desenvolvimento de uma região para Polèse (1998b) é a de que devemos apenas incentivá-la para que ela se desenvolva de forma endógena, mas é preciso entender que haverá diversos problemas no caminho, como não há total concordância entre os autores voltados ao desenvolvimento local, existem apenas certos temas que são recorrentes, as políticas nacionais, por exemplo, demonstram ser muito falhas e custosas para as regiões, o que gera grande insatisfação; as grandes empresas concentram demais as

produções, é necessário haver mais apoio as pequenas empresas; um maior respeito pela espaço comunitário, o que reduz custos sociais de desenvolvimento; a renovação da solidariedade entre as partes de uma região para o seu desenvolvimento mutuo e a utilização de recursos na região antes não valorizados. Deve-se assumir que o mercado é falho, pois do momento em que são necessárias políticas de desenvolvimento endógenas na região, assumimos que o mercado sozinho não consegue dar conta de valorizar todos os seus recursos e proporcionar o máximo de desenvolvimento, um dos obstáculos do desenvolvimento regional estará

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