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Capitulo da Era do Capital

Por:   •  31/10/2019  •  Ensaio  •  503 Palavras (3 Páginas)  •  158 Visualizações

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Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Centro de Ciencias Sociais – CCSo

Departemendo de Economia

Curso de Ciências Econômicas

Disciplina: Formação e Desenvolvimento do Capitalismo

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

  1. Sobre o Capitulo 4 da Era do Capital, identifique qual a relação que Hobsbawn faz dos conflitos europeus com a nova fase de desenvolvimento do capitalismo?

 

O século XIX foi o século de consolidação da sociedade burguesa (capitalista), caracterizada por uma vida urbana, pelo domínio da máquina, do mercado e pela polarização entre a burguesia e o proletariado (genericamente, os vendedores de sua força de trabalho - trabalhadores assalariados). Também, marca a sociedade burguesa, ideologicamente, a crença na competitividade entre as propriedades privadas e os indivíduos, a crença na tecnologia, na ciência, na razão como instrumentos fundamentais para solução dos problemas da humanidade. E ainda, depositava a confiança “no progresso, numa certa forma de governo representativo, numa certa liberdade de direitos civis, desde compatíveis com a regra da lei e com o tipo de ordem que mantivesse os pobres no seu lugar”.

No início do século XX, influenciado pelo pensamento fascista, surgiram as organizações trabalhistas corporativistas, que entendiam o movimento trabalhista como um apêndice do Estado, e que, portanto, deveria atuar dentro da perspectiva da “colaboração de classe”, conciliando os interesses entre o capital e o trabalho, sob a direção do Estado.

A diversidade de pensamento que influenciou o movimento trabalhista impulsionou diferentes ações políticas desenvolvidas pela classe trabalhadora. Porém, as principais repercussões quanto à organização dos trabalhadores, no final do século XIX, estão ligadas às originárias do pensamento comunista e anarquista que, através de suas participações nas lutas travadas no século XIX, sejam em movimentos mais gerais, movidas por setores da sociedade, como as revoluções políticas que abalaram a Europa (tipo a Comuna de Paris, em 1871), sejam nas ações específicas, vinculadas aos interesses diretos para a classe trabalhadora, como o direito à organização da classe, ao voto, e a melhores condições de trabalho e vida.

A organização dos trabalhadores principiou com a criação de sociedades beneficentes, clubes, ligas e associações de ajuda mútua que foram evoluindo paulatinamente para a formação de uniões operárias durante todo o século XIX e, por fim, na formação de sindicatos, centrais sindicais e organizações internacionais.

Com as guerras da década de 1860 já iriam utilizar as estradas de ferro para melhor locomoção, bem como os transportes e o uso do telegrafo para uma comunicação mais rápida, nessa época foram desenvolvidos os barcos de guerra, canhões para lançar projetis a grande distancia, as armas de guerra de produção em massa, como as metralhadoras, a dinamite foi inventada nesta década, trazendo assim consequências significativas para o desenvolvimento econômico da época. Nessa fase três fatos ocorreram: a expansão da industrialização produziu outras potenciam essencialmente industriais e capitalistas; o progresso da industrialização fez com que a riqueza e a capacidade industrial viessem a serem os fatores decisivos no poderio internacional; e a emergência como potencias independentes de dois estados extra europeus (Estados Unidos e Japão), criavam pela primeira vez a possibilidade de um conflito global entre potencias.

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