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Processos Históricos: Do Feudalismo á Fisiocracia

Por:   •  13/5/2018  •  Resenha  •  3.534 Palavras (15 Páginas)  •  242 Visualizações

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Bruna Angelo

Gabriela Duarte

Juliane Chaves

Processos Históricos:

Do Feudalismo á Fisiocracia

Maringá

2017

Ciências Econômicas - UEM

Processos Históricos:

Do Feudalismo á Fisiocracia

Trabalho apresentado como parte da história do pensamento econômico para obtenção de mais conhecimento na disciplina historia do pensamento econômico, junto á Universidade Estadual de Maringá – Campus Maringá.

Orientador: Profª Drª Rosalina Lima Izepão

Maringá

08 de maio de 2017

SUMÁRIO

1       INTRODUÇÃO

1.1    Preparando o terreno        4

2       FEUDALISMO

2.1   Visão geral do feudalismo        5

2.2   Pensamentos da alta idade média        6

2.3   Declínio do feudalismo        7

3       MERCANTILISMO

3.1    O que foi o mercantilismo        8

3.2    Políticas econômicas        10

3.3    Estado Nacional        11

4       FISOCRACIA  

4.1   O que foi a fisiocracia         12

4.2    Autores Fisiocratas        13

4.2    Tableau de Economique – François de Quesnay        14

5       CONCLUSÃO         17

6       REFERÊNCIAS        18

1 INTRODUÇÃO

1.1 Preparando o terreno

Os primeiros pensamentos econômicos aparecem em textos legais e religiosos, alguns autores consideram que o Velho Testamento já obtinha uma preocupação de ordem econômica, porém as primeiras tentativas desse pensamento ocorreram na Grécia.

O pensamento grego criticava o trabalho material produtivo e a atividade comercial, a posse do ouro e da prata era indesejada. E então Platão escreveu “O ouro e a virtude são como pesos colocados nos dois pratos de uma balança, de tal maneira que um não pode subir sem que desça o outro”. Ele preocupou-se em discutir a organização de bens, repartindo os bens e a distribuição de propriedade de terra.

Enquanto Platão foi um reformador social, Aristóteles discutiu a organização de um estado ideal e criticou as ideias de Platão. Os aspectos principais de sua doutrina era: a análise da troca, a teoria da moeda e a definição da economia como ciência. Aristóteles foi um economista analítico.

Os pensamentos de Platão e Aristóteles foram de suma importância para influenciar um período conhecido como Idade Média.


2 FEUDALISMO

2.1 Visão geral do feudalismo

O sistema econômico feudal teve início no fim das invasões dos bárbaros que ocorreu com a crise do império romano no século V, foi firmando de fato este sistema político entre os séculos IX e XII na Europa ocidental, pois nesta época os impérios persas, bizantinos, os povos árabes e os povos orientais não utilizavam esta forma de organização social. Entre os séculos XI e XV quando estavam na baixa idade média passaram por várias situações até entrarem em crise. Pode-se dizer que basicamente a organização social deles era em forma de pirâmide:

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Esta organização política, social, econômica e cultural era baseada no acumulo de terra, assim sendo quanto mais terras, maior era sua posição econômica, sendo chamados estes por senhores feudais, além de proprietários de numerosas terras, eram os responsáveis pelos servos que trabalhavam a domínio de seus senhores em troca de alimentos, moradia, utilização de parte da terra para sua sobrevivência e também em troca de proteção militar, lembrando que neste momento da história ocorriam ainda constantes guerras e invasões de feudos. Na economia feudal o que realmente importava como bem era a posse de terra, como citado acima. Assim sendo, a economia se dividia entre os senhores feudais e cada um comandavam seus feudos particularmente, como um regime em suas propriedades, assim existiam três tipos de posses designados pelos senhores, sendo elas:

  • Posse coletiva dos pastos e bosques: Todos do feudo poderiam utilizar.
  • Posse privada: Era um lugar reservado aos senhores feudais por nome de manso senhorial onde só eles poderiam utilizar dos itens que ali se produzia normalmente essas partes de terras eram as mais férteis.
  • Posse coproprietários: Esta parcela de terras era utilizada para as necessidades dos servos, mas ainda assim os senhores lhes cobravam parte da produção.

Os clérigos e os nobres tinham o privilégio de não pagar impostos ao rei, pois tinham autonomia total sobre as questões de justiça, com exemplo em tribunais que ocorriam em suas terras, ou seja, quem poderia presidiar os tribunais eram os senhores feudais e seus representantes.

A igreja era contra várias atitudes da época em relação à política e lucro, assim ela também estimulava as intrigas entre os reis e os nobres para que pudesse enfraquecer o poder da nobreza e assim ter mais autoridade política.

2.2 Pensamentos da alta idade média

 Para entender o pensamento que se regia na Idade Média é importante falarmos das características da sociedade feudal. Essa época foi marcada pelo seu caráter estamental, isto é, a condição de um indivíduo era determinada pelo seu nascimento. Assim, quem nascia nobre, nobre sempre seria e quem servo nascia servo morreria. Não havia possibilidade de ascensão social.

Na base da pirâmide, os servos representavam aproximadamente 98% da população de um feudo, eles acreditavam que a igreja salvaria suas almas. O clero, os membros da Igreja, eram os responsáveis pela transmissão religiosa e cultural, ou seja, tinham como responsabilidade pelo caráter moral da sociedade. A igreja não admitia atos que fossem contrários a sua doutrina. Por isso, o clero punia através do tribunal de aquisição.

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