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RESUMO: ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE:ASPECTOS TEÓRICOS DA ECONOMIA AMBIENTAL E DA ECONOMIA ECOLÓGICA

Por:   •  11/5/2015  •  Artigo  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  2.441 Visualizações

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RESUMO DO ARTIGO “ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE:ASPECTOS TEÓRICOS DA ECONOMIA AMBIENTAL E DA ECONOMIA ECOLÓGICA”

O crescimento econômico traz consigo a ampliação das necessidades de consumo da sociedade. A renda, cultura e hábitos do indivíduo vão se modificando com o passar do tempo, e essas transformações levam a necessidade de adaptações – econômica, social e política, causando também alterações/impactos no meio ambiente, fazendo com que este tema seja discutido e refletido sobre os possíveis limites a sua utilização.

A teoria econômica tem tentado determinar formas eficientes e sustentáveis para a utilização dos recursos ambientais. Tais teorias apresentam argumentos sobre o limite, as características, as finalidades dadas aos recursos naturais, entre outros.

De acordo com os fundamentos da Economia Ambiental, os recursos naturais são infinitos, assim sendo, há menor preocupação quanto ao ritmo das atividades produtivas.

Antes, os recursos naturais não eram tidos como parte da função de produção, mas, com o passar do tempo, eles passaram a fazer parte, mas apenas como fator de perfeita substitutibilidade com os demais fatores de produção (capital e trabalho).

A Economia Ambiental discute sobre o desenvolvimento de mecanismos que objetivem a alocação eficiente dos recursos naturais. Para isso, esses mecanismos de mercado podem ser aplicados com vistas à determinação de alocações eficientes dos recursos naturais.

Um mecanismo eficaz para refletir sobre os níveis de escassez de parte dos recursos naturais, segundo Martins e Felicidade (2001), seria a valoração dos recursos ambientais, pois permite condições para que a “livre” negociação nos mercados de commodities ambientais pudesse definir o nível ótimo de exploração e alocação desses recursos. A valoração econômica de ativos ambientais (VEAA), estima valores monetários para determinados bens, e este valor econômico corresponde a quanto o indivíduo está disposto a pagar pelos bens e seus benefícios.

O valor econômico total (VET) dos ativos ambientais é dividido em valor de uso (VU - reflete o uso direto dos recursos ambientais), valor de opção (VO - reflete a disposição das pessoas a utilizar o recurso no futuro, deixando de utilizá-lo no presente), valor de não-uso (VNU) ou valor de existência (VE) - (que tem-se como o valor derivado dasatisfação que as pessoas obtêm pelo simples fato de que um recurso natural existe e estásendo preservado).

A Economia Ecológica parte do princípio de que, além de alocar de forma eficiente osrecursos, conforme defendido pela Economia Ambiental, um sistema econômico deveria tratar da distribuição justa e da escala de utilização desses recursos. A mesma reconhece a importância da existência dos mercados, mas não lhe atribui a capacidade de refletir todos os desejos da sociedade. Defende também a idéia de que a não regulação dos mercados seria inadequada para a alocação de bens e serviços providos da natureza.

Algumas das características inerentes aos recursos naturais os tornam fontes de falhas que dificultam sua alocação de maneira eficiente. Algumas dessas características, apresentadas por Daly e Farley (2003), são a exclusividade, rivalidade, congestionabilidade e irreversibilidade. A exclusividade

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