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Resenha critica

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  277 Visualizações

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Isabella Carvalho Milano

RA: 00164287

Oficina de Relações Internacionais - NA22

ARON, Raymond. Que é uma teoria de Relações Internacionais? In: ARON, Raymond. Estudos Políticos. 2 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1971, p.375-396.

      Raymond Aron, nascido em Paris no ano de 1905, concluiu seu doutorado em filosofia em 1930. Se destacou na área acadêmica lecionando filosofia na Alemanha durante a República de Weimar. Ficou conhecido por suas famosas obras abrangendo temas sobre nazismo, totalitarismo X democracia, desenvolvendo questões estratégicas e apresentando seus pensamento liberal. Durante a leitura da obra, o autor cita diversos acontecimentos referente ao período que viveu, como A guerra dos mísseis, por exemplo.

          O ponto de partida do autor nesta obra é refletir se de fato há ou não uma teoria das Relações Internacionais. De maneira sutil critica a falta de "rigor" das pessoas ao se referirem a teoria. No caso das ciências sociais, o autor afirma que a origem das teorias se originam a partir de duas vertentes filosofica (pouco prática) e a científica (sistemática, prática, metodológica). Apesar de ser filósofo, desenvolve ao longo do texto reflexões sobre a segunda origem, contrapondo-a com teorias das ciências naturais (cita Einstein). Apresenta então o que considera a ciência social que mais progrediu em sua elaboração teórica, as ciências econômicas. Diferentemente das teorias naturais, as teorias das ciências sociais possuem variaveis, são imprevisíveis e impossíveis de serem assumidas como verdades absolutas. Problematiza então essa questão levantando seis proposições cujos ensinamentos podem ser utilizados pela disciplina das relações internacionaise termina o tópico levantando três perguntas que visa responder ao longo do texto.

        A obra é claramente não introdutória, levantando acontecimentos históricos como a dupla crise da Hungria e de Suez e do parto de Brian Kellogg, por exemplo, que requerem um conhecimento prévio por parte do autor para entendimento. Cita em diversos momentos termos como subsistema, pseudoteoria",e não deixa claro o que quer dizer com isso, tornando a leitura ainda mais complexa.

      Deixa claro que as teorias presentes no campo de estudo das R.I não visam seguir os rumos que as teorias praticas abordam, mas sim, trabalhar na individualidade do campo e compreender e desafiar todas as especifidades das variáveis e agravantes. Apesar de ser um texto interessante para o público interessado em R.I pode não ser a obra ideal para entendimento do tema visto que o autor difere da sua linha de raciocínio em alguns momentos, abordando questões de difícil entendimento.

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