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O Marketing Radical

Por:   •  19/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.415 Palavras (10 Páginas)  •  596 Visualizações

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Marketing Radical

O Marketing radical é visto como uma disciplina de marketing que se estende além dos conceitos e estratégias tradicionais. No momento não suficiente para ser competitivo, deve sempre ser diferente e fazer a diferença. Esta é uma das principais razões pelas quais o marketing radical ainda é válido e comunica resultados positivos. Ser radical em Marketing vai além da inovação, o sucesso ou até mesmo rebeldia ou loucuras radicais.

Empresas diferem das formas tradicionais, tanto em como eles veem o mercado como as técnicas e abordagens utilizadas, profundamente desconfiadas de pesquisa de mercado e ver coisas que outros não podem ver. Isto é como Sam Hill define o conceito de marketing para se referir aos casos de empresas que, ignorando todas as regras tradicionais de marketing, têm alcançado excelentes resultados em vendas e posicionamento. Sam Hill é cofundador da Helios Consulting Group, uma empresa que tem como seu objeto e finalidade de assessorar e auxiliar a gerência sênior para resolver suas estratégias de marketing e problemas. Sam Hill, com Glenn Rifkin, publicou um livro chamado "Marketing Radical", que analisou 10 organizações que quebram as regras e ganharam muito. Algumas dessas empresas são: Harley-Davidson, Nike, Virgin Atlantics, Boston Beer Company, a NBA ou a Harvard Business School. Como exemplo, graças à implementação de estratégias de marketing mais radical, a Hardley Davidson passou a ser uma marca cult com listas de espera para comprar suas motos lendárias. No caso da NBA, em apenas 10 anos, transformou a liga profissional dos EUA em uma empresa global e um dos programas mais assistidos no mundo. O Marketing Radical mantém uma série de regras fundamentais que diferem daquelas empresas tradicionais que utilizam esses conceitos radicais. São eles:

1. O gerente-geral deve ser o responsável pela função de marketing. Isto significa que os CEOs devem incorporar a suas funções o marketing e que nunca deve ser delegada. Eles sabem que você pode viver sem acionistas, mesmo sem empregados, mas nunca sem clientes. Portanto, eles estão próximos aos consumidores, aprendem com eles e os servem com uma relação quase que pessoal.

2. Ter um departamento de marketing pequeno e plano. A chave é a burocracia zero e sem pirâmides cheias de diretores, gerentes, operadores e assistentes. Isto implica o risco de que os dados de mercado sejam distorcidos ao passar por diversos setores. Marketing não deve mesmo ser um departamento separado, mas uma função integrada em todas as áreas da empresa.

3. Ficar cara a cara com os clientes. Para os radicais, a proximidade com os clientes é absolutamente essencial. Eles não gostam de informações de segunda mão, assim, deve ler o e-mail que envia aos clientes, ouvir e até mesmo encontrar o local onde vivem e costumam comprar. Para o marketing radical, o conhecimento do consumidor só é possível através da compreensão e só pode ser entendida pela proximidade.

4. Usando pesquisa de mercado com cautela. Alguns radicais descartam completamente as pesquisas de mercado, outros olham para elas com ceticismo. Geralmente acreditam que o seu valor depende de como ela é usada. O conhecimento complementa e pode ser uma ajuda valiosa, mas não usá-la para substituir o conhecimento adquirido diretamente com o consumidor.

5. Contratar missionários apaixonados. Não se trata de ter uma equipe com vasta experiência em marketing, mas os fãs dos produtos que vendemos. Devemos olhar não apenas habilidades, mas força e fé em que a empresa está tentando alcançar. Um fã absoluto de uma marca é o melhor membro da equipe de marketing radical.

6. Respeitar seus clientes. Tema constante entre os radicais são o carinho e respeito por seus clientes. Eles enxergam os clientes como seres humanos e não estatísticas. Eles se comunicam com eles, respondem a todas as suas comunicações e agradecem pela sua preferência. Eles sabem que é a única maneira de manter a sua confiança e lealdade.

7. Criar uma comunidade de consumidores. Radicais incentivam seus clientes a serem como uma comunidade, com a marca como um elemento unificador. Eles formam clubes e organizam eventos. As reuniões são essenciais para a criação de uma comunidade.

8. Repensar o Mix de Marketing. Tradicionalmente, a publicidade tem sido a maior percentagem do orçamento de marketing. Agora os radicais têm repensado essa questão. Apesar de gastar uma grande quantidade de tempo e esforço para se comunicar com seus clientes, raramente têm grandes orçamentos. Quando você usa publicidade, deve realizá-lo em períodos muito curtos e com muita força. Use ferramentas de comunicação pessoal, que vão desde mala direta e páginas da Web para publicidade local e patrocínio de torneios nos bairros. Para o tradicional, marketing personalizado é um suplemento de publicidade. Para os radicais é o inverso.

9. Senso incomum. A única maneira de uma pequena empresa ser imponente perante o mercado é realizando algo diferente. Os radicais acreditam na comercialização de sentido incomum, sem fórmulas conhecidas ou simplista. Quebre as regras em todas as áreas: publicidade, promoção, preço e distribuição.

10. Ser fiel à marca. Radicais são obsessivos em relação à integridade da marca e muito firmes sobre sua qualidade. Todo mundo prefere deixar de existir amanhã a baixar a qualidade de seus produtos ou serviços.

CASE: GREATFUL DEAD

1. Histórico

Grateful Dead foi uma banda estadunidense de rock, formada em 1965, na cidade de São Francisco (Califórnia), berço do movimento hippie. O grupo era conhecido por seu estilo único e também por seu ecletismo, já que fundia em suas composições elementos do folk, bluegrass, blues, country, jazz, psicodélico, space music e gospel. Além disso, havia ainda as performances que se transformavam numa longa sessão de improvisações.

Em "Os Melhores Artistas de Todos Os Tempos", o ranking das melhores bandas feito pela revista Rolling Stone, a banda ficou em 55º lugar.

Com o crescente sucesso da banda, e o aumento do número de admiradores, começam a surgir o que foi denominado de Deadhead (ou Dead Head) que era o nome dado aos fãs do Grateful Dead. Na década de 1970, alguns fãs começaram a viajar para ver a banda em todos os shows e festivais que podiam. Com um número expressivo de pessoas seguindo a banda pelos EUA, a comunidade dos Deadheads se desenvolveu. Os Deadheads desenvolveram suas próprias expressões idiomáticas e gírias.

Ao final dos anos 1970, alguns Deadheads começaram a diversos acessórios do Grateful Dead nos concertos. Isto permitiu

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