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OS DESAFIOS DO E-COMMERCE

Por:   •  7/3/2018  •  Artigo  •  5.785 Palavras (24 Páginas)  •  258 Visualizações

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OS DESAFIOS DO E-COMMERCE:[pic 1]

ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA TÊXTIL

NO ESTADO DO CEARÁ

Gabriel Souza Araújo

Italo Marcelo Alves Carvalho

Janderson Flávio Silva Ferreira

José Roberto da Silva Santos

Maria Aurinete Barroso Martins

Moisés Rodrigues de Moraes

Rodrigo Camilo Pessoa

Alunos dos cursos de Gestão Tecnológica em Marketing da

Faculdade de Tecnologia Darcy Ribeiro - FTDR

Professor(a): Thalita Damasceno

Sinopse: Com o advento da Internet Comercial o e-commerce veio com a proposta de reduzir custos de informação e de negociação. Também pelo fato de uma venda poder ser feita a qualquer hora e em qualquer lugar, assim reduz também os custos de deslocação e custos temporais. Por mais que o e-commerce proporcione diversas oportunidades às empresas, também apresentam vários desafios, tais como: mudanças organizacionais profundas, conflitos entre canais logísticos, a solidificação do ambiente legal, a estruturação da segurança e privacidade do cliente e a posição do produto diante de uma crise financeira. Mas, mesmo em um momento de problemas econômicos no país é possível observar um crescimento expressivo no segmento de moda no Estado do Ceará em seus canais online.

INTRODUÇÃO

O atual mercado tem solicitado às organizações o desenvolvimento de novas ferramentas de negociações. A nova realidade provoca uma reorganização intensa na sociedade, gerando modificações nas organizações (TAPSCOTT, 1997). O uso da Tecnologia da Informação emerge como apoio a estratégia para ganhar vantagens competitivas sustentáveis. As organizações utilizam as informações sobre os clientes, gostos e preferências, aliando-os aos seus produtos.

As tendências não se esgotam, e as decisões tomadas pelas empresas são, possivelmente, melhores se obtiverem informações em tempo hábil, e estarem preparadas para aderir às mudanças e inovações. Edward (2000) acredita que a velocidade será maior à vantagem de realizarem-se negócios no ciberespaço, no qual envolve algumas oportunidades que tem atraído muitos investidores, onde todas as coisas estão interligadas, reduzindo as distâncias entre os agentes das negociações.

O E-commerce (comércio eletrônico) é a realização de transações de compras e transferências de fundos eletronicamente, especialmente através da Internet. Apesar que antes da Internet, já havia comércio eletrônico, entre empresas, com o uso de EDI (Electronic Data Interchange). O E-commerce, segundo o Institute of Management Accountants - IMA (2000), envolve "transações e pós-transações de atividades desempenhadas por compradores e vendedores por meio da Internet, em que há uma clara intenção de comprar e vender". Com o crescimento acelerado da Internet, é cada vez mais evidente que as empresas não podem ignorar esse novo canal de vendas e marketing. Não se trata apenas de uma questão de modernidade, mas de um desafio para a competitividade.

A evolução da economia digital tem como principal influência o avanço tecnológico. A Nova Economia resulta do aumento da inovação tecnológica e do conhecimento gerando riqueza e, talvez o mais importante, do aumento da competição em nível global. E por vez, as diferenças entre a Nova Economia e a Economia Tradicional tendem a desaparecer: uma deverá fundir-se na outra, constituindo uma única e mesma economia. Isso se dará por dois motivos: de um lado, a consolidação das empresas da Nova Economia; de outro, o ingresso maciço das empresas da Economia Tradicional na Internet, seja através de sites próprios, seja utilizando Mercados Digitais para realizar seus negócios e otimizar seus processos internos e seus relacionamentos com parceiros, fornecedores, funcionários e clientes. Nesse mercado, as formas tradicionais deixam de existir e passam ser à distância, a partir de programas sistemáticos para disponibilizar aos usuários as informações necessárias para que estas sejam revertidas em vantagens na atividade. Esta tendência está levando as empresas a aderirem novas formas de relacionamento, representadas no e-commerce.

De acordo com Rocha e Mello (2000), há uma revolução silenciosa ocorrendo nem sempre à nossa vista, que está mudando a forma pela qual faremos negócios no século XXI. A Internet permite ampliar o tamanho do mercado que a empresa atinge no momento. As tradicionais barreiras geográficas que limitavam o comércio entre as empresas estão desaparecendo. No Brasil, esse problema é particularmente relevante devido às dimensões continentais do país, à grande presença das pequenas e médias empresas e da grande concentração geográfica dos produtores o que torna difícil a um fornecedor cobrir amplamente o mercado. A Internet possibilita conectar fornecedores e compradores sediados em todo o país.

A indústria têxtil, por exemplo, tem mostrado interesse em vender diretamente para o consumidor final, aproveitando o “delírio” online. No Estado do Ceará, temos exemplos de marcas de relevância nacional que aderiram à prática no varejo online na intenção de alcançar maiores resultados. No entanto, quando as indústrias resolvem investir em soluções para e-commerce, acabam passando por cima dos tradicionais parceiros, como lojistas e representantes comerciais, causando conflito de canais.

Por mais que o e-commerce proporcione diversas oportunidades às empresas, também apresentam vários desafios, tais como: mudanças organizacionais profundas, a solidificação do ambiente legal e a estruturação da segurança e privacidade do cliente. Exige integração entre as áreas envolvidas, os sites de produção, os escritórios de vendas da empresa, bem como um relacionamento mais próximo entre fornecedores, clientes e outros parceiros nos negócios que fazem parte da rede (LAUDON e LAUDON, 2004).

O e-commerce é cada vez mais visto como uma realidade de negócios ativos de grandes resultados, não é uma solução miraculosa, haja vista algumas adaptações que devem ser feitas para que a empresa possa operar de forma eficiente utilizando esse meio de fazer negócios. Diante disto, o objetivo geral do estudo é compreender os desafios do e-commerce na área têxtil, ressaltando o potencial conflito com os canais de distribuição tradicionais e os problemas logísticos, a fim de comparar as vantagens econômicas entre o comércio eletrônico e tradicional e saber se existe um número suficiente de vendedores e compradores para se estabelecerem operações lucrativas no e-commerce, embasado em um estudo de caso, a partir de uma empresa operante da área têxtil que está em ativa atuação no comércio eletrônico no Estado do Ceará. Independente de seu segmento de atuação.

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