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PLANO DE MARKETING NA ERA DIGITAL

Por:   •  21/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.178 Palavras (5 Páginas)  •  1.412 Visualizações

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PLANO DE MARKETING NA ERA DIGITAL

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Elaborado por: Bruna de Lima Cavalheiro        

Disciplina: Marketing Empresarial

Turma: 10 – Pós Gradução em Admistração


ANÁLISE DE AMBIENTES

A análise externa pretende, com base no cenário do Plano Estratégico, nas tendências e desafios gerais e tecnológicos e experiências e conhecimentos acumulados pela organização, passar a visão das várias forças e elementos que estão em torno de uma empresa do ramo de bebidas mundial, e neste caso da marca, e que afetam as suas atividades de marketing, de acordo com Blythe e Megicks (2010). Esses subsídios são fundamentais para analyses e formulações de estratégias.

Análise Pestel

Fatores

Descrição

Heineken

Políticos

Blythe e Megicks (2010): governo, agências governamentais e medidas de governo que afetam o clima político.

As leis, tributos, altíssima carga tributária, burocracia e políticas do

governo afetam direta e indiretamente a empresa, como: Impostos especiais de consumo (IEC),regulamentos sobre bebidas álcoólicas (IABA) e constante aumento do IVA.

Econômicos

Kotler e Armstrong (2012): fatores econômicos que afetam o poder de compra e padrões de despesa dos consumidores

Crise econômica em alguns países, taxa de juros, o câmbio e a inflação, baixo salário mínimo em alguns países (podendo afetar no consumo)

Sócio-Culturais

 Preferências e comportamentos da sociedade, perceções, instituições e outras forças que afetam os valores básicos

Patrocínio de esportes populares e tendência de compra produtos indulgentes e internacionais

Tecnológicos

Forças que criam novas tecnologias de comunicação, inovação, novos produtos

Carlsberg Nox (novo produto) - Aumento da partilha e uso de redes sociais (fonte: jornal ECONÓMICO)

Ecológicos

Preocupações ambientais

Tendência de preocupação com origem das matérias-primas e sustentabilidade das empresas/marcas.

Legais

Decisões jurídicas e legislações

- Proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos (Decreto-Lei n.º 106/2015), - Proibição de comunicar anúncios em TV no horário nobre (DL n.º 66/2015, de 29/04. Bebidas alcoólicas, ICAP)

 

Na mesma linha de pensamento, Blythe e Megicks (2010), dizem que esta análise representa o processo estratégico de marketing, combinando a avaliação externa e interna da empresa, com o objetivo de transformar as oportunidades de mercado em forças internas, bem como de converter as fraquezas internas em forças e oportunidades (internas e externas, respetivamente).

           Segue tabela com a análise SWOT da marca Heineken.

Análise SWOT

Forças

  • Altos níveis de Notoriedade da Marca.

  • Elementos icónicos altamente reconhecidos (logótipo, tipo de fonte, embalagem, etc.).

  • Marca fortemente orientada para mercados digitais, reconhecendo o ambiente online como chave para impactar consumidores.
  • Campanhas digitais ligadas à “experiência” da marca e ao “storytelling”, que se tornam virais, chegando a milhões de potenciais consumidores.
  • Iniciativas de abertura a mercados emergentes, trabalhando o reconhecimento da marca como global.
  • Desenvolvimento de produtos orientados para públicos diferentes (“Radler” em 19 países e cidras no Reino Unido, por exemplo).
  • Presença da marca em 178 países.
  • Capacidade de distribuição alargada que permite redução de custos.
  • Campanhas de responsabilidade social e de cunho humano.
  • Campanhas de sensibilização para o consumo abusivo de álcool.
  • Estratégia de desenvolvimento sustentável.

 Fraquezas

  • Preço superior à concorrência

  • Presença alargada internacionalmente, bem como portfolio de produtos que visa responder a diferentes consumidores de cerveja, pode colocar em causa identidade e autenticidade dos valores da marca.
  • A Heineken começa a ter fracos índices de receitas em mercados como Estados Unidos, Vietname e França.

Oportunidades 

  • A indústria da cerveja é um forte contributo económico e fator de sociabilidade no mundo atual em vários países do mundo.

  • A associação do consumo de cerveja a jogos de futebol, desporto que move adeptos e fãs por todo o mundo.

  • Os festivais de música são uma tendência crescente, sendo um espaço prolífico para a aproximação a consumidores.

Ameaças

  • A procura da liderança a nível mundial e a inerente dificuldade de auscultar todos os mercados pode levar à criação de imitações do produto e posicionamento não regulados.

  • Existe uma forte tendência ao consumo de cervejas de marca nacional.

  • Em momentos de crise, os governos procuram novas formas de angariação de receitas adicionais, legislando novas taxas e impostos, sendo que empresas com capitais e receitas elevados são, não raramente, prejudicadas.
  • A marca opera num mercado delicado – consumo de álcool –, frequente associado a comportamentos socialmente reprováveis e mesmo criminalidade.
  • Mercado altamente concorrencial.

DESCRIÇÃO DA EMPRESA E DO MERCADO

A Heineken é uma empresa com 146 anos de história. Foi fundada em 1873 por Gerard Adriaan Heineken. Ele adquiriu um terreno no que agora é o centro de Amsterdã, construiu uma cervejaria e aperfeiçoou a receita que viria a se tornar a primeira cerveja lager "premium" da Holanda.

A Heineken assumiu o papel de cerveja importada, premium, entre os anos de 1928 e 1954. Essa estratégia permitiu a entrada da marca em vários continentes. Já na Europa, decidiu-se prodizir em vários países por meio da aquisição de cervejarias. Em 1968 comprou a AMSTEL, grupo cervejeiro holandês de Amesterdão e desde então seguiram-se várias aquisições por vários países da Europa e do mundo.

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